O diretor-superintendente do Sistema Verdes Mares (SVM), Ruy do Ceará Filho, pontuou que o novo momento é uma "evolução para FM", e indicou que a mudança de frequência já possui bons números.
- A Verdinha se apresenta mais uma vez como uma grande alternativa para somar dentro de todos os veículos do conglomerado de mídia que o Sistema Verdes possui para contribuir em uma solução de comunicação do mercado", afirma.
Segundo Ruy do Ceará Filho, a emissora mantém "seu formato inovador, carismático e próximo da população agora com mais qualidade de conteúdo em áudio e vem ter ainda mais peso dentro do portfólio do maior conglomerado de mídia do estado do Ceará".
O pensamento é dividido com o diretor de programação do Sistema Verdes Mares, Fábio Ambrosio. Ele indica que o "Jornalismo que fala a língua do povo" vai seguir, já com um público fiel e consolidado. O momento é evolução e crescimento, segundo o gestor.
- A ideia é crescer nesse posicionamento como emissora all news, melhorando continuamente o conteúdo e criando novos quadros que façam parte do dia a dia de quem nos acompanha", pontua.
Fábio Ambrosio destaca que a estreia da FM 92.5 MHz lá em março já colhe frutos de audiência. A Verdinha já possui um "grande diferencial em relação à rádio do segmento, pois temos bastante conteúdo local e do jeito que o povo gosta".
- Em relação à audiência, já é maior que a soma de todas as rádios all news [com foco em notícias]. Mais público do que tínhamos no meio AM antes da migração", destaca.
Ao fim de 2023, a Verdinha terá completado 67 anos no ar, e essa história permite a emissora se modernizar. Para Gustavo Bortoli, diretor de Jornalismo e Esporte do SVM, a mudança vem pelo respeito a linguagem fácil, acessível e que importa para o público cearense e nordestino.
- Este processo e esta preocupação de se comunicar de maneira correta, utilizando uma linguagem de fácil acesso, ao mesmo tempo se aprofundando nos assuntos que são importantes e relevantes para a população, representa exatamente aquilo que trouxe a Verdinha até aqui e aquilo que continuará norteando os próximos passos desta Rádio tão importante para o público cearense", assinala o diretor.
Conforme Bortoli, o processo de renovação deve trazer novos ouvintes, que poderão contar com uma Verdinha que possui "compromisso na seriedade da produção do jornalismo e do esporte".
Quando precisar cobrar as autoridades, nós estaremos lá cobrando. Quando precisarmos abrir o espaço para que a própria autoridade fale sobre aquilo que está sendo feito e passar as orientações, como por exemplo uma campanha importantíssima relacionada a assuntos como foi a Covid, assuntos atuais como a educação, como a saúde. Nós sempre estamos envolvidos, trazendo essas abordagens e trabalhando de uma certa maneira como uma ligação entre a população e os governantes, sendo um microfone aberto com uma voz ativa para essa população
GUSTAVO BORTOLI
Diretor de jornalismo e esporte do SVM
De acordo com Juliana Paiva, diretora do Radiodata e especialista em estratégia em áudio, o movimento de migração de AM para FM é comum pois, independentemente de onde ocorre a veiculação, o que vale para os ouvintes é o produto que a emissora oferece.
- A qualidade do produto é que faz a força de uma emissora de rádio", assinala a especialista no tema.
A força da marca é muito grande no Mercado de Radiodifusão. Não só do Ceará, mas também do Brasil. O Brasil inteiro conhece a Verdinha, é uma referência de rádio, e agora ela está migrando para o FM e fica próxima de emissoras de perfis mais jovens, o que pode levar também ela a trazer novos ouvintes para a programação".
JULIANA PAIVA
Diretora da Radiodata, especialista em estratégia em áudio
- Então eu vejo isso como muito positivo, além de que também para o anunciante é muito bom, porque ele olha muito para o mercado de FM no Brasil e pouco para o AM. E, agora com a Verdinha indo para o FM, ela também entra numa igualdade de disputa pelo mercado anunciante, então isso é muito positivo", concluiu.
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