Abro o noticiário deste feriado do Dia do Trabalho com uma crônica em homenagem ao meu Tio Vicente Carneiro.
Era meu tio mais próximo. Irmão de meu pai Hildeberto, tio Vicente Carneiro deixa três filhos (Marcos, Márcia e Márcio Robson) e a tia Helena.
Tio Vicente era nosso vizinho na Rua Joaquim Leitão, no Antônio Bezerra; e na Praia do Baleia, em Itapipoca.
Estudei todo o 1º Grau com o primo Marcos. Foram anos de convivência diária. Quer na Escola Antônio Bezerra como nas nossas casas vizinhas.
Por ser casas vizinhas Márcia e Márcio Robson eram constantes também no nosso dia a dia. Quer nos estudos, quer nas brincadeiras, nas alegrias e nas tristezas.
E foi num momento de tristeza até recente que vi pela última vez, Tio Vicente. Foi em dezembro do ano passado. Minha mãe, Luzanira tinha morrido e o velório acontecia na casa de minha irmã, Luzirene. Tio Vicente mesmo debilitado foi ao velório a pé. Na volta foi que fiz questão de deixá-lo em casa. Conversamos um pouco e ele nos deu pêsames pela passagem de dona Luzanira.
Outra vez que sou muito grato a Tio Vicente foi quando morreu minha primeira filha. Não tive coragem de ir para o enterro. E foi o Tio Vicente que cedeu o túmulo da família dele para enterrar minha filha. E foi para onde o corpo dele foi nesta sexta.
São gestos gratificantes como estes que me vêm a lembrança agora na hora da despedida.
Despedida de nossas resenhas sobre futebol. Principalmente ele defendendo o Fortaleza e eu o Ceará.
Despedida de nossas resenhas sobre Política, Economia...
Não lembro do Tio Vicente com raiva. Nem nas derrotas do Fortaleza.
Lembro dele sempre alegre. E essa alegria ele passava para os primos Marcos, Márcia e Márcio Robson.
Do Robinho, destacou um parênteses:
(Robinho é o filho mais novo do Tio Vicente e da Tia Helena. Dele recordo, quando criança ainda participou da equipe do Jornal da Gente, de Antônio Bezerra. Recordo das idas ao BNB Clube para um banho de piscina, aos domingos. Pegávamos o Antônio Bezerra-Mucuripe. Descíamos na Avenida da Abolição e caminhávamos a pé até a Santos Dmont. Dos jogos de futebol no meio da rua e na quadra em frente ao Joaquim Nogueira. Formamos o time do Jornal da Gente).
Da prima Márcia grandes lembranças. Minha confidente maior. Amizade que carregamos com alegrias e tristezas. Como esta agora. Nesta sexta quando soube da morte do Tio Vicente passei uma mensagem para ela tentando confortá-la.
O Tio Vicente está agora ao lado do irmão Hildeberto, talvez discutindo se Fortaleza e Ceará devem voltar as atividades mesmo ainda na Pandemia...
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Família do Tio Vicente (acima com Tia Helena) |
Ele morreu nesta quinta-feira (30) de pneumonia.
Era meu tio mais próximo. Irmão de meu pai Hildeberto, tio Vicente Carneiro deixa três filhos (Marcos, Márcia e Márcio Robson) e a tia Helena.
Tio Vicente era nosso vizinho na Rua Joaquim Leitão, no Antônio Bezerra; e na Praia do Baleia, em Itapipoca.
Estudei todo o 1º Grau com o primo Marcos. Foram anos de convivência diária. Quer na Escola Antônio Bezerra como nas nossas casas vizinhas.
Por ser casas vizinhas Márcia e Márcio Robson eram constantes também no nosso dia a dia. Quer nos estudos, quer nas brincadeiras, nas alegrias e nas tristezas.
E foi num momento de tristeza até recente que vi pela última vez, Tio Vicente. Foi em dezembro do ano passado. Minha mãe, Luzanira tinha morrido e o velório acontecia na casa de minha irmã, Luzirene. Tio Vicente mesmo debilitado foi ao velório a pé. Na volta foi que fiz questão de deixá-lo em casa. Conversamos um pouco e ele nos deu pêsames pela passagem de dona Luzanira.
Outra vez que sou muito grato a Tio Vicente foi quando morreu minha primeira filha. Não tive coragem de ir para o enterro. E foi o Tio Vicente que cedeu o túmulo da família dele para enterrar minha filha. E foi para onde o corpo dele foi nesta sexta.
São gestos gratificantes como estes que me vêm a lembrança agora na hora da despedida.
Despedida de nossas resenhas sobre futebol. Principalmente ele defendendo o Fortaleza e eu o Ceará.
Despedida de nossas resenhas sobre Política, Economia...
Não lembro do Tio Vicente com raiva. Nem nas derrotas do Fortaleza.
Lembro dele sempre alegre. E essa alegria ele passava para os primos Marcos, Márcia e Márcio Robson.
Do Robinho, destacou um parênteses:
(Robinho é o filho mais novo do Tio Vicente e da Tia Helena. Dele recordo, quando criança ainda participou da equipe do Jornal da Gente, de Antônio Bezerra. Recordo das idas ao BNB Clube para um banho de piscina, aos domingos. Pegávamos o Antônio Bezerra-Mucuripe. Descíamos na Avenida da Abolição e caminhávamos a pé até a Santos Dmont. Dos jogos de futebol no meio da rua e na quadra em frente ao Joaquim Nogueira. Formamos o time do Jornal da Gente).
Da prima Márcia grandes lembranças. Minha confidente maior. Amizade que carregamos com alegrias e tristezas. Como esta agora. Nesta sexta quando soube da morte do Tio Vicente passei uma mensagem para ela tentando confortá-la.
O Tio Vicente está agora ao lado do irmão Hildeberto, talvez discutindo se Fortaleza e Ceará devem voltar as atividades mesmo ainda na Pandemia...
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