Augusto César Benevides informa a morte, aos 71 anos, por Covid-19, do médico Trajano Augusto de Almeida Filho, nesta quarta-feira (13), em Fortaleza:
Nota de Pesar - Em Nota de Pesar, a Clínica Trajano Almeida destaca:
-Empresário, irmão, pai, amigo e ser humano sem igual nos deixa hoje, após luta incessante contra a Covid-19. Ele lutou até o fim como um desbravador, como sempre foi. Apaixonado pelo trabalho e pela Medicina, deixa conosco um exemplo de vida, superação, força e Humanismo, que o qualificam como alguém que deixará além de saudades, um precioso legado", diz a mensagem.
- Covid continua levando os amigos da gente, matando os povos do mundo. Hoje foi mais um que não resistiu. Trajano Almeida, médico, dono de Clínica, colega dos tempos de Colégio!!! Trajano lutou muito pela vida, mas não deu. Sentimos muito! Um abraço aos familiares. Peço agora a Deus pelo primo Fred Benevides, muito querido por mim e que está na luta contra o vírus .O seresteiro Fred!! Cadê a Vacina??
Nota de Pesar - Em Nota de Pesar, a Clínica Trajano Almeida destaca:
-Empresário, irmão, pai, amigo e ser humano sem igual nos deixa hoje, após luta incessante contra a Covid-19. Ele lutou até o fim como um desbravador, como sempre foi. Apaixonado pelo trabalho e pela Medicina, deixa conosco um exemplo de vida, superação, força e Humanismo, que o qualificam como alguém que deixará além de saudades, um precioso legado", diz a mensagem.
Sem Velório - Em nome de toda a família Trajano Almeida, informamos, com muita tristeza, a todos os nossos amigos e familiares, que nosso querido Doutor Trajano Almeida nos deixou hoje, após dolorosa e incessante luta contra essa terrível doença a qual foi acometido. Nosso amigo, companheiro, filho, pai, irmão, cunhado, tio, muito amado. Orgulho de todos nós, que tivemos o prazer de conviver com ele e conhecer o ser humano fantástico que ele foi para todos nós. Estamos convictos de que Deus está agora o recebendo de braços abertos, que esta é apenas uma passagem e, portanto, um momento de dor e saudade. Informamos, ainda, que, devido às restrições da Covid-19, não será possível o velório, como também, a missa de sétimo dia acontecerá de forma virtual. Nosso abraço e agradecimento a todos que nos desejam força para suportarmos tamanha perda", destaca nota da Família.
O médico era dono da Clínica Trajano Almeida na Avenida Dom Luís, na Aldeota. A Clínica foi adquirida pela família em 1946 e, em 1988, ganhou nova sede na Aldeota. Trajano Almeida nasceu em 25 de abril de 1949.
O médico era dono da Clínica Trajano Almeida na Avenida Dom Luís, na Aldeota. A Clínica foi adquirida pela família em 1946 e, em 1988, ganhou nova sede na Aldeota. Trajano Almeida nasceu em 25 de abril de 1949.
Cláudio Teran - Médico e empresário Trajano Almeida morreu em Fortaleza nesta quarta (13) por complicações da Covid-19. Ele ficou conhecido pela Clínica de diagnóstico por imagem. "Trajano Augusto de Almeida Filho lutou até o fim como o desbravador que sempre foi", diz nota de pesar postada pela Assessoria. "Apaixonado pelo trabalho e pela Medicina, deixa conosco o exemplo de vida, superação, e Humanismo um precioso legado". A Clínica adquirida pela família em 1946 foi batizada com o nome do empresário e do pai dele. Doutor Trajano tinha 71 anos...
Bia Medeiros - Mais uma vítima da Covid 19, nos deixou, Doutor Trajano Almeida. Que Deus o receba e conforte o coração dos seus familiares e amigos".
José Maria Bonfim Morais - Meu irmão Trajano Augusto de Almeida. Como um gondoleiro sem gôndola. Ou uma gôndola sem gandoleiro. Na nossa família somos sete irmãos todos vivos e já avançados na vida. Meu pai morreu aos 100, é minha mãe aos 102. Mas eu tinha um irmão in pectore. Um irmão do coração. Uma fraternidade de mais de 50 anos. A morte de Trajano Augusto é um estrago enorme nos meus sonhos e dos planos e enganos que ainda me restam. Em 1967 éramos alunos do Colégio Cearense. Estudávamos na mesma sala. Ficamos amigos. A noite voltamos juntos para nossas casas. Eu morava na Casa do Estudante na Nogueira Acyoli e ele morava na Dom Luiz com a Osvaldo Cruz. De novo ficamos juntos na Faculdade de Medicina. E começamos juntos como no Cearense. Como meus pais moravam em Crateús, ele me convidou para morar na sua casa. Matuto encabulado fui sentindo naquela família um bouquet de imenso enternecimento. Dr Trajano, Dona Alice, Trajano, Heloísa Inês, Jose Joaquim e Gilda. Uma família que me acolheu com imenso carinho. Abriram as portas e as janelas de sua casa, para que participasse daquele encontro amoroso e familiar. Convidaram para partilhar do mesmo pão sagrado. As luzes se acenderam dentro da minha alma para nunca mais se apagarem. Como se uma árvore imensa de abrisse e me desse um pouco de sombra. Abriram a intimidade de suas alcovas para que dormisse com dignidade. Tudo me passa aos olhos de repente. Hoje meus olhos choram a perda de um grande amigo. Tantas vezes via o Trajano falar com o mais humilde dos seres, como se fosse um nobre. Não era uma amizade intensa, era uma amizade sincera. Como radiologista percorríamos outras veredas e outros caminhos. Mas ele sabia do amor que tinha por ele. Quando nossa turma fez 40 anos e o escolhi, juntamente com o doutor Francisco Assis Clemente , os médicos-padrão. Todos aceitaram . Dona Alice fez 100 anos em 1919. Fiz uma crônica sobre ela. Todos os filhos ligaram comovidos por este amor que se fincou em nossas vidas. A radiologia perde um dos seus melhores valores. Perde a Medicina um profissional intangível. A sociedade se vê desfalcada de um cidadão de bem. Quanto a mim perco uma amizade tão longa e tão prazerosa. Perco a minha voz. Bate um silêncio que entorpece. Silêncio monótono e emoliente, interrompido por o som de uma prece que elevo aos céus. Meu Deus olha para ele, como olhávamos nos. Adeus meu amigo e irmão Trajano, Trajaninho, Dudu, você foi um dos mais belos quadros que Deus ofereceu para a humanidade".
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