A Secretaria de Saúde do Ceará lançou uma nota de alerta sobre a ocorrência de
surto de mormo em cavalos em três cidades da Região Metropolitana de Fortaleza: Caucaia, Aquiraz e Horizonte. O alerta partiu após a notificação que a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará fez sobre o surto. Com isso as autoridades de saúde chamam atenção para o alerta epidemiológico aos profissionais de saúde para o risco da ocorrência
da enfermidade em humanos.
A mormo é uma doença sem registro de casos em humanos no Brasil, mas como é transmissível pode pegar em humanos. A doença tem registro de casos em cavalos, burros e mulas em 14 estados e no Distrito Federal nos últimos dez anos.
Através de uma Nota Técnica, a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde do Ceará reforça as medidas de prevenção e controle da doença e lembra que o mormo em humanos é doença de notificação compulsória imediata às vigilâncias epidemiológicas municipais e estadual.
A mormo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei e que acomete primariamente os equídeos (cavalos, burros e mulas), embora outros animais cães, gatos e cabras possam ser infectados. "A infecção humana, embora rara, pode ser adquirida
através do contacto próximo com animais infectados ou após exposição acidental em laboratórios", diz o alerta da Secretaria de Saúde do Ceará.
A doença foi considerada extinta no Brasil, mas em 1999 ela foi relatada em equídeos, na Zona da Mata Nordestina. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos foram notificadas epizootias da doença em equinos no São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe, Alagoas,
Amazonas, Pará, Roraima e Distrito Federal.
"Nos equídeos, a doença é transmitida pela ingestão de alimentos ou água contaminados, ou provavelmente por meio de eliminação de exsudato das vias respiratórias ou lesões cutâneas ulceradas a partir de contato com animais portadores", relata a nota da Secretaria de Saúde do Ceará.
Segundo o alerta, "em cavalos, a mormo aguda apresenta febre, associada a úlceras necróticas e nódulos na cavidade nasal que resultam em abundante corrimento amarelado. Podem ocorrer pneumonia, abscessos nodulares, linfoadenomegalia e disseminação para órgão internos com deterioração progressiva. Na forma cutânea, geralmente crônica, ocorrem nódulos ou abscessos que ulceram com drenagem de exsudato purulento".
Em animais, o diagnóstico do mormo consiste na associação dos aspectos clínico-epidemiológicos, anatomo-histopatológicos, isolamento bacteriano, inoculação em animais de laboratório, reação imunoalérgica (maleinização) e testes sorológicos.
"No Brasil", diz a Secretaria de Saúde do Ceará, "oficialmente, para fins de diagnóstico e de controle do mormo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) recomenda a realização dos testes de fixação de complemento (FC) e o teste cutâneo de maleína.
Em humanos, a mormo acontece através da transmissão da bactéria pelo contato da pele ou mucosas, com os tecidos ou fluidos corporais de animais infectados. A doença pode ter apresentação aguda ou crônica em humanos. Os sintomas gerais incluem febre, sudorese,
mal-estar, mialgia e cefaleia.
São quatro as formas observadas da mormo: infecção localizada: ulcerações cutâneas e hipertrofia dos linfonodos; infecções envolvendo as mucosas dos olhos, nariz e trato respiratório poderão causar aumento da produção de muco nos locais afetados; infecção pulmonar: podem ocorrer pneumonia, abscesso pulmonar e derrame pleural; e
infecção da corrente sanguínea: geralmente grave e com alta letalidade; e Infecção crônica: podem ocorrer múltiplos abscessos em músculos, pele, pulmões, baço, fígado e sistema
nervoso central.
O tratamento em humanos é feito com antibióticos específicos. O diagnóstico precoce e tratamento antimicrobiano adequado diminuem a gravidade da doença e são medidas importantes para reduzir a letalidade.
Como não há vacina disponível para mormo, nos países onde a doença é endêmica em animais, a prevenção da doença em seres humanos envolve a identificação e eliminação do animal infectado. "Deve ser dada atenção especial a todas as pessoas que cuidam de animais ou trabalham com espécimes suspeitos de infecção como veterinários, tratadores de
animais, magarefes, profissionais de laboratório. Todos devem ser orientados para utilizar precauções padrão, precauções de contato e precauções respiratórias, quando submetidos a risco de transmissão, através de exposição cutânea e/ou respiratória", alertam as
autoridades de Saúde do Ceará.
A prevenção da doença em seres humanos também baseia-se no manejo do ambiente e controle animal que envolve as seguintes ações, segundo a Nota Técnica Eutanásia
de todos os animais com laudo positivo para Mormo; Coleta de sangue de todos os equídeos das propriedades com casos positivos, propriedade foco e propriedade perifoco; Interdição das propriedades foco e perifoco; e envio de todas as amostras de soros para Laboratório Nacional Agropecuário, em Pernambuco.
surto de mormo em cavalos em três cidades da Região Metropolitana de Fortaleza: Caucaia, Aquiraz e Horizonte. O alerta partiu após a notificação que a Agência de Defesa Agropecuária do Ceará fez sobre o surto. Com isso as autoridades de saúde chamam atenção para o alerta epidemiológico aos profissionais de saúde para o risco da ocorrência
da enfermidade em humanos.
A mormo é uma doença sem registro de casos em humanos no Brasil, mas como é transmissível pode pegar em humanos. A doença tem registro de casos em cavalos, burros e mulas em 14 estados e no Distrito Federal nos últimos dez anos.
Através de uma Nota Técnica, a Coordenadoria de Promoção e Proteção à Saúde do Ceará reforça as medidas de prevenção e controle da doença e lembra que o mormo em humanos é doença de notificação compulsória imediata às vigilâncias epidemiológicas municipais e estadual.
A mormo é uma doença infecciosa causada pela bactéria Burkholderia mallei e que acomete primariamente os equídeos (cavalos, burros e mulas), embora outros animais cães, gatos e cabras possam ser infectados. "A infecção humana, embora rara, pode ser adquirida
através do contacto próximo com animais infectados ou após exposição acidental em laboratórios", diz o alerta da Secretaria de Saúde do Ceará.
A doença foi considerada extinta no Brasil, mas em 1999 ela foi relatada em equídeos, na Zona da Mata Nordestina. Segundo o Ministério da Saúde, nos últimos dez anos foram notificadas epizootias da doença em equinos no São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Ceará, Piauí, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Maranhão, Paraíba, Sergipe, Alagoas,
Amazonas, Pará, Roraima e Distrito Federal.
"Nos equídeos, a doença é transmitida pela ingestão de alimentos ou água contaminados, ou provavelmente por meio de eliminação de exsudato das vias respiratórias ou lesões cutâneas ulceradas a partir de contato com animais portadores", relata a nota da Secretaria de Saúde do Ceará.
Segundo o alerta, "em cavalos, a mormo aguda apresenta febre, associada a úlceras necróticas e nódulos na cavidade nasal que resultam em abundante corrimento amarelado. Podem ocorrer pneumonia, abscessos nodulares, linfoadenomegalia e disseminação para órgão internos com deterioração progressiva. Na forma cutânea, geralmente crônica, ocorrem nódulos ou abscessos que ulceram com drenagem de exsudato purulento".
Em animais, o diagnóstico do mormo consiste na associação dos aspectos clínico-epidemiológicos, anatomo-histopatológicos, isolamento bacteriano, inoculação em animais de laboratório, reação imunoalérgica (maleinização) e testes sorológicos.
"No Brasil", diz a Secretaria de Saúde do Ceará, "oficialmente, para fins de diagnóstico e de controle do mormo, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) recomenda a realização dos testes de fixação de complemento (FC) e o teste cutâneo de maleína.
Em humanos, a mormo acontece através da transmissão da bactéria pelo contato da pele ou mucosas, com os tecidos ou fluidos corporais de animais infectados. A doença pode ter apresentação aguda ou crônica em humanos. Os sintomas gerais incluem febre, sudorese,
mal-estar, mialgia e cefaleia.
São quatro as formas observadas da mormo: infecção localizada: ulcerações cutâneas e hipertrofia dos linfonodos; infecções envolvendo as mucosas dos olhos, nariz e trato respiratório poderão causar aumento da produção de muco nos locais afetados; infecção pulmonar: podem ocorrer pneumonia, abscesso pulmonar e derrame pleural; e
infecção da corrente sanguínea: geralmente grave e com alta letalidade; e Infecção crônica: podem ocorrer múltiplos abscessos em músculos, pele, pulmões, baço, fígado e sistema
nervoso central.
O tratamento em humanos é feito com antibióticos específicos. O diagnóstico precoce e tratamento antimicrobiano adequado diminuem a gravidade da doença e são medidas importantes para reduzir a letalidade.
Como não há vacina disponível para mormo, nos países onde a doença é endêmica em animais, a prevenção da doença em seres humanos envolve a identificação e eliminação do animal infectado. "Deve ser dada atenção especial a todas as pessoas que cuidam de animais ou trabalham com espécimes suspeitos de infecção como veterinários, tratadores de
animais, magarefes, profissionais de laboratório. Todos devem ser orientados para utilizar precauções padrão, precauções de contato e precauções respiratórias, quando submetidos a risco de transmissão, através de exposição cutânea e/ou respiratória", alertam as
autoridades de Saúde do Ceará.
A prevenção da doença em seres humanos também baseia-se no manejo do ambiente e controle animal que envolve as seguintes ações, segundo a Nota Técnica Eutanásia
de todos os animais com laudo positivo para Mormo; Coleta de sangue de todos os equídeos das propriedades com casos positivos, propriedade foco e propriedade perifoco; Interdição das propriedades foco e perifoco; e envio de todas as amostras de soros para Laboratório Nacional Agropecuário, em Pernambuco.
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