A atriz Beatriz Segall (foto álbum de família) morreu nesta quarta-feira (cinco) aos 92 anos.
A informação foi confirmado pela Assessoria de Imprensa do Hospital Albert Einstein, em São Paulo.
Beatriz ficou internada no Einstein da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira até 21 de agosto passado com um quadro de pneumonia. Recebeu alta e nesta terça-feira (cinco) voltou ao hospital e veio a óbito.
Beatriz Segall esteve nos palcos, cinema e tevê por 70 anos. Destaque para a personagem vilã Odete Roitman, na telenovela global 'Vale Tudo' (1985).
Ela fez novelas na Tupi (Pollyana), Globo (Vale Tudo, Água Viva, Anjo Mau, De Corpo e Alma) e Record (Bicho do Mato).
Nasceu em 25 de julho de 1926 no Rio de Janeiro. Casou com Maurício Segall em 1954 e teve três filhos: Sérgio, Mário e Paulo.
O velório dela começa às sete da noite desta quarta-feira (cinco), no Albert Einstein, indo até meia-dia desta quinta-feira (seis), quando seu corpo será cremado.
O jornalista Marcelo Bonavides de Castro presta uma homenagem a Beatriz Segall:
"Beatriz Segall é conhecida até hoje por seu brilhante trabalho interpretando a empresária Odete Roitman na novela Vale Tudo, de 1988, exibida atualmente pelo Canal Viva. Porém, seu talento e carreira iam muito além da icônica personagem.
Nascida no Rio de Janeiro em 25 de julho de 1926, Beatriz de Toledo era filha de Deborah Lago de Toledo Fonseca e Mário de Toledo Fonseca, formado em Direito e diretor do Colégio Lafayette.
Em 1946, aos vinte anos de idade era professora de francês. Porém, anos depois ganhou uma bolsa para estudar teatro e literatura em Paris.
Em 1950, Beatriz estreava no cinema, no filme A Beleza do Diabo.
No início de sua carreira, atuou ao lado de atrizes iniciantes como Nicette Bruno e Fernanda Montenegro, sendo convidada para entrar para a Companhia dos Artistas Unidos, comandada por Henriette Morineau (com quem Beatriz contracenaria, décadas depois, em uma de suas telenovelas).

Beatriz Segall em 1951.
Retornando a Paris, conheceu Maurício Segall, filho do pintor Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin, com quem se casou em 1954. O casal teve três filhos: o diretor de cinema Sérgio Toledo Segall, o arquiteto Mário e Paulo.
Beatriz ficou internada no Einstein da Sociedade Beneficente Israelita Brasileira até 21 de agosto passado com um quadro de pneumonia. Recebeu alta e nesta terça-feira (cinco) voltou ao hospital e veio a óbito.
Beatriz Segall esteve nos palcos, cinema e tevê por 70 anos. Destaque para a personagem vilã Odete Roitman, na telenovela global 'Vale Tudo' (1985).
Ela fez novelas na Tupi (Pollyana), Globo (Vale Tudo, Água Viva, Anjo Mau, De Corpo e Alma) e Record (Bicho do Mato).
Nasceu em 25 de julho de 1926 no Rio de Janeiro. Casou com Maurício Segall em 1954 e teve três filhos: Sérgio, Mário e Paulo.
O velório dela começa às sete da noite desta quarta-feira (cinco), no Albert Einstein, indo até meia-dia desta quinta-feira (seis), quando seu corpo será cremado.
O jornalista Marcelo Bonavides de Castro presta uma homenagem a Beatriz Segall:
"Beatriz Segall é conhecida até hoje por seu brilhante trabalho interpretando a empresária Odete Roitman na novela Vale Tudo, de 1988, exibida atualmente pelo Canal Viva. Porém, seu talento e carreira iam muito além da icônica personagem.
Nascida no Rio de Janeiro em 25 de julho de 1926, Beatriz de Toledo era filha de Deborah Lago de Toledo Fonseca e Mário de Toledo Fonseca, formado em Direito e diretor do Colégio Lafayette.
Em 1946, aos vinte anos de idade era professora de francês. Porém, anos depois ganhou uma bolsa para estudar teatro e literatura em Paris.
Em 1950, Beatriz estreava no cinema, no filme A Beleza do Diabo.
No início de sua carreira, atuou ao lado de atrizes iniciantes como Nicette Bruno e Fernanda Montenegro, sendo convidada para entrar para a Companhia dos Artistas Unidos, comandada por Henriette Morineau (com quem Beatriz contracenaria, décadas depois, em uma de suas telenovelas).

Beatriz Segall em 1951.
Retornando a Paris, conheceu Maurício Segall, filho do pintor Lasar Segall e da tradutora Jenny Klabin, com quem se casou em 1954. O casal teve três filhos: o diretor de cinema Sérgio Toledo Segall, o arquiteto Mário e Paulo.
Afastada da carreira, para cuidar dos filhos, retomaria seus trabalhos em 1964, adotando o nome artístico de Beatriz Segall.
Com uma sólida, respeitada e premiada carreira no teatro, tendo atuado várias vezes no cinema, Beatriz Segall é mais conhecida do grande público por seus trabalhos na televisão, onde teve seu primeiro contato com esse meio de divulgação no começo dos anos 1950, na TV Tupi.
Nessa mesma época, ao lado de seu esposo, recuperou o Teatro São Pedro, em São Paulo, administrando até 1974.
No Cinema, entre seus trabalhos, se destaca À Flor da Pele (1976) e O Cortiço (1978), ambos de Francisco Ramalho, Pixote (1981), de Hector Babenco e Desmundo (2003), de Alain Fresnot.
Estreou na Rede Globo de Televisão em 1978, vivendo Celina em Dancin’ Days, de Gilberto Braga, agradando o público. No ano seguinte, 1979, dava vida à Norah, de Pai Herói, de Janete Clair.

Beatriz Segall como Celina, (Dancin' Days) 1978.
canalviva.globo.com
Sua segunda parceria com Gilberto Braga lhe rendeu um sucesso, em Água Viva, onde interpretava a vilã Lourdes Mesquita e, em alguns capítulos, contracenava com Henriette Morineau.

Beatriz Segall como Lourdes Mesquita, (Água Viva) 1980.
canalviva.globo.com
Atriz talentosa, Beatriz Segall sabia dar nuances aos personagens, não os colocando caricaturalmente apenas como vilãos, mostrando também suas fragilidades.
Na TV, marcada por personagens ricos e elegantes, ela viveria uma humilde senhora (Eunice) na novela Champagne, em 1983, da autoria de Cassiano Gabus Mendes.
O ápice de sua carreira televisiva seria interpretando Odete Roitman, empresária milionária que detestava o Brasil, não medindo esforços para defender seus interesses e manipular a vida dos filhos. De Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, Vale Tudo (1988) foi um grande sucesso, principalmente com a pergunta “Quem matou Odete Roitman?”.

Beatriz Segall como Odete Roitman, (Vale Tudo)1988.
observatoriodatelevisao.bol.uol.com.br
Outros personagens seriam bem defendidos por Beatriz Segall, como a condessa Sofia Iamarte, de A, E, I, O, Urca, de 1990, e Miss Penélope Brown, de Barriga de Aluguel, de 1992. Ela também viveria, entre outros, a simpática Clotilde Jordão (Clô), em Anjo Mau, de 1997.
Suas últimas participações na TV foram na novela Lado a Lado, como Madame Besançon, em 2012, e na série Os Experientes, como Yolanda, de 2015.
Beatriz Segall vai deixar saudades, sendo parte de um grupo de artistas talentosos e sensíveis, cujos trabalhos foram, e continuam sendo, apreciados por várias gerações".

Scoopnest.com


http://astrosemrevista.blogspot.com

Com uma sólida, respeitada e premiada carreira no teatro, tendo atuado várias vezes no cinema, Beatriz Segall é mais conhecida do grande público por seus trabalhos na televisão, onde teve seu primeiro contato com esse meio de divulgação no começo dos anos 1950, na TV Tupi.
Nessa mesma época, ao lado de seu esposo, recuperou o Teatro São Pedro, em São Paulo, administrando até 1974.
No Cinema, entre seus trabalhos, se destaca À Flor da Pele (1976) e O Cortiço (1978), ambos de Francisco Ramalho, Pixote (1981), de Hector Babenco e Desmundo (2003), de Alain Fresnot.
Estreou na Rede Globo de Televisão em 1978, vivendo Celina em Dancin’ Days, de Gilberto Braga, agradando o público. No ano seguinte, 1979, dava vida à Norah, de Pai Herói, de Janete Clair.

Beatriz Segall como Celina, (Dancin' Days) 1978.
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Sua segunda parceria com Gilberto Braga lhe rendeu um sucesso, em Água Viva, onde interpretava a vilã Lourdes Mesquita e, em alguns capítulos, contracenava com Henriette Morineau.

Beatriz Segall como Lourdes Mesquita, (Água Viva) 1980.
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Atriz talentosa, Beatriz Segall sabia dar nuances aos personagens, não os colocando caricaturalmente apenas como vilãos, mostrando também suas fragilidades.
Na TV, marcada por personagens ricos e elegantes, ela viveria uma humilde senhora (Eunice) na novela Champagne, em 1983, da autoria de Cassiano Gabus Mendes.
O ápice de sua carreira televisiva seria interpretando Odete Roitman, empresária milionária que detestava o Brasil, não medindo esforços para defender seus interesses e manipular a vida dos filhos. De Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, Vale Tudo (1988) foi um grande sucesso, principalmente com a pergunta “Quem matou Odete Roitman?”.

Beatriz Segall como Odete Roitman, (Vale Tudo)1988.
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Outros personagens seriam bem defendidos por Beatriz Segall, como a condessa Sofia Iamarte, de A, E, I, O, Urca, de 1990, e Miss Penélope Brown, de Barriga de Aluguel, de 1992. Ela também viveria, entre outros, a simpática Clotilde Jordão (Clô), em Anjo Mau, de 1997.
Suas últimas participações na TV foram na novela Lado a Lado, como Madame Besançon, em 2012, e na série Os Experientes, como Yolanda, de 2015.
Beatriz Segall vai deixar saudades, sendo parte de um grupo de artistas talentosos e sensíveis, cujos trabalhos foram, e continuam sendo, apreciados por várias gerações".

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