A Quarentena dos 58 brasileiros chega ao fim. Foram 15 dias, a contar da partida dos aviões Embraer 190 de Wuhan (China) em direção ao Brasil.
Para concluir a Operação Regresso à Pátria Amada Brasil, foi preparada uma solenidade com homenagens e despedidas. Neste domingo (23) o grupo deixou o Hotel de Trânsito para seu último compromisso antes do retorno para casa.
O clima era de gratidão e emoção entre os brasileiros e a equipe de apoio. Profissionais militares e civis não mediram esforços para levar bem estar e segurança a todos.
As crianças Matheus e Melissa entregaram uma Bandeira do Brasil autografada por todos os repatriados ao Ministro da Defesa, Fernando Azevedo. "Agradeço a lembrança, ela será entregue ao nosso presidente, simbolizando nosso sentimento aqui, de orgulho e alívio. Orgulho de ver terminada a missão com sucesso e alívio porque todos os resultados deram negativo. Bom retorno, que Deus os acompanhe", agradeceu e desejou o Ministro.
Na cerimônia, que ocorreu na Ala 2 (Base Aérea de Anápolis), contou com a presença da imprensa, da equipe de apoio e de pessoas dos órgãos que colaboraram para a missão. O público assistiu a um vídeo que resumiu a Operação: a preparação do Hotel, o dia a dia, os brasileiros agradecendo. Em uma das imagens, um militar se emociona.
É o suboficial Athayde da Silva Soares, que se voluntariou para a missão apesar de ter sofrido uma trombose poucos dias antes do início. “Foram quase 18 horas por dia junto com o pessoal e a gente acaba se apegando. E pude sentir empatia por eles, porque quando eu saia da área de risco, as pessoas ficavam com uma certa cautela, situação que eles também enfrentavam. Eu consegui sentir o que eles passavam. Passamos a ser uma grande família”, relembrou.
Athayde é militar há 33 anos, integra o Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALP) da Aeronáutica e esteve em diversas missões de cunho humanitário. Na solenidade, ele entregou uma lembrança a Lizia, mãe do menino Matheus. Mais uma vez, o militar não conseguiu conter as lágrimas.
Antes da solenidade, o ministro da Defesa se reuniu no auditório da Base Aérea com a equipe de apoio. Ele fez uma rápida retrospectiva da Operação, ressaltando o papel importante do Ministério da Saúde, Anvisa e Ministério das Relações Exteriores para que tudo fosse possível. "Meu sentimento é de orgulho, de missão cumprida. Meu agradecimento é a todos vocês. Esses dias aqui foram uma demonstração de competência e comprometimento", enfatizou.
O comandante da Aeronáutica, Antonio Moretti Bermudez, declarou que se sentiu honrado pela confiança do Presidente da República, Jair Bolsonaro, em uma missão complexa como essa. "O sucesso e o êxito dessa missão foram graças ao esforço coletivo. Congratulo e agradeço a todos pelo trabalho realizado, pela excelência, pelo nível, para que pudéssemos chegar ao fim sem nenhum problema", finalizou.
O governador de Goiás acrescentou que a Operação representou um momento histórico para a história do estado. "A grande mensagem que deixamos é a solidariedade do povo goiano, que trouxe o sentimento de brasilidade. Estamos sempre de portas abertas para recebê-los", afirmou.
Ao término da cerimônia, os repatriados pegaram voos da Força Aérea Brasileira para seus Estados em trajetos de aproveitamento (voos já previstos com vagas disponíveis).
As crianças Matheus e Melissa entregaram uma Bandeira do Brasil autografada por todos os repatriados ao Ministro da Defesa, Fernando Azevedo. "Agradeço a lembrança, ela será entregue ao nosso presidente, simbolizando nosso sentimento aqui, de orgulho e alívio. Orgulho de ver terminada a missão com sucesso e alívio porque todos os resultados deram negativo. Bom retorno, que Deus os acompanhe", agradeceu e desejou o Ministro.
Na cerimônia, que ocorreu na Ala 2 (Base Aérea de Anápolis), contou com a presença da imprensa, da equipe de apoio e de pessoas dos órgãos que colaboraram para a missão. O público assistiu a um vídeo que resumiu a Operação: a preparação do Hotel, o dia a dia, os brasileiros agradecendo. Em uma das imagens, um militar se emociona.
É o suboficial Athayde da Silva Soares, que se voluntariou para a missão apesar de ter sofrido uma trombose poucos dias antes do início. “Foram quase 18 horas por dia junto com o pessoal e a gente acaba se apegando. E pude sentir empatia por eles, porque quando eu saia da área de risco, as pessoas ficavam com uma certa cautela, situação que eles também enfrentavam. Eu consegui sentir o que eles passavam. Passamos a ser uma grande família”, relembrou.
Athayde é militar há 33 anos, integra o Grupamento de Apoio Logístico de Campanha (GALP) da Aeronáutica e esteve em diversas missões de cunho humanitário. Na solenidade, ele entregou uma lembrança a Lizia, mãe do menino Matheus. Mais uma vez, o militar não conseguiu conter as lágrimas.
Antes da solenidade, o ministro da Defesa se reuniu no auditório da Base Aérea com a equipe de apoio. Ele fez uma rápida retrospectiva da Operação, ressaltando o papel importante do Ministério da Saúde, Anvisa e Ministério das Relações Exteriores para que tudo fosse possível. "Meu sentimento é de orgulho, de missão cumprida. Meu agradecimento é a todos vocês. Esses dias aqui foram uma demonstração de competência e comprometimento", enfatizou.
O comandante da Aeronáutica, Antonio Moretti Bermudez, declarou que se sentiu honrado pela confiança do Presidente da República, Jair Bolsonaro, em uma missão complexa como essa. "O sucesso e o êxito dessa missão foram graças ao esforço coletivo. Congratulo e agradeço a todos pelo trabalho realizado, pela excelência, pelo nível, para que pudéssemos chegar ao fim sem nenhum problema", finalizou.
O governador de Goiás acrescentou que a Operação representou um momento histórico para a história do estado. "A grande mensagem que deixamos é a solidariedade do povo goiano, que trouxe o sentimento de brasilidade. Estamos sempre de portas abertas para recebê-los", afirmou.
Ao término da cerimônia, os repatriados pegaram voos da Força Aérea Brasileira para seus Estados em trajetos de aproveitamento (voos já previstos com vagas disponíveis).
Eles seguiram para as aeronaves cumprimentando as autoridades do Ministério da Defesa, o Governador de Goiás, Ronaldo Caiado, o Prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
O último dia - O clima foi de descontração no último dia da estadia no Hotel de Trânsito da Ala 2 (Base Aérea de Anápolis). Durante a quarentena, eles foram servidos de seis refeições diárias e, no último dia, o jantar foi yakisoba com camarão. Pela tarde, a banda da Aeronáutica tocou músicas animadas no espaço de lazer.
Para o tenente brigadeiro do ar, Marcelo Kanitz Damasceno, coordenador pela Força Aérea da missão de resgate, a Operação foi um sucesso. “Teve muitas pessoas e órgãos envolvidos, e posso dizer que o balanço é positivo. São 34 pessoas, desde crianças até os mais velhos, que saberão que quando precisarem, o Brasil estará pronto para buscá-los, resgatá-los, apoiá-los”, assegurou.
Ele contou que ao conversar com os brasileiros em quarentena ouviu histórias de pessoas que buscavam crescimento em sua temporada na China e têm esperança de que essa fase passe e deem continuidade a seus projetos. "São jovens com histórias muito interessante de vida. E vejo neles uma satisfação. Estavam do outro lado do mundo, 11 horas de fuso, dois aviões os acolhem, aqui recebem boa alimentação e apoio psicológico diário. Acredito que isso criou neles um sentimento de brasilidade", disse o brigadeiro Marcelo Damasceno.
Com informações de Mariana Alvarenga e fotos de Igor Soares da Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa.
O último dia - O clima foi de descontração no último dia da estadia no Hotel de Trânsito da Ala 2 (Base Aérea de Anápolis). Durante a quarentena, eles foram servidos de seis refeições diárias e, no último dia, o jantar foi yakisoba com camarão. Pela tarde, a banda da Aeronáutica tocou músicas animadas no espaço de lazer.
Para o tenente brigadeiro do ar, Marcelo Kanitz Damasceno, coordenador pela Força Aérea da missão de resgate, a Operação foi um sucesso. “Teve muitas pessoas e órgãos envolvidos, e posso dizer que o balanço é positivo. São 34 pessoas, desde crianças até os mais velhos, que saberão que quando precisarem, o Brasil estará pronto para buscá-los, resgatá-los, apoiá-los”, assegurou.
Ele contou que ao conversar com os brasileiros em quarentena ouviu histórias de pessoas que buscavam crescimento em sua temporada na China e têm esperança de que essa fase passe e deem continuidade a seus projetos. "São jovens com histórias muito interessante de vida. E vejo neles uma satisfação. Estavam do outro lado do mundo, 11 horas de fuso, dois aviões os acolhem, aqui recebem boa alimentação e apoio psicológico diário. Acredito que isso criou neles um sentimento de brasilidade", disse o brigadeiro Marcelo Damasceno.
Com informações de Mariana Alvarenga e fotos de Igor Soares da Assessoria de Comunicação do Ministério da Defesa.
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