Mais de 47 mil pessoas morreram no Brasil em 2017 vítimas de armas de fogo.
Na obra, o sociólogo percorre a trajetória da luta pelo controle de armas em países como Estados Unidos, Suíça, Grã-Bretanha, Japão e Colômbia. Ex-consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), que trabalhou na instrução de militares de 19 países, Antônio Rangel Bandeira argumenta sobre os acertos e falhas na Legislação Brasileira em comparação com outros países.
O especialista revela os bastidores da luta pela aprovação da Lei de Controle de Armas. Numa dessas situações, descreve o papel do lobby da indústria de armas e munições que chegou a financiar a campanha de parlamentares em busca de aprovação de projetos em benefício da indústria de armas.
Nos últimos anos, a demanda por leis que favoreçam a liberação da posse e até porte de armas por civis ganhou forte reforço com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O aumento do crime organizado e a falha no poder público em garantir segurança para a população também tem atraído mais adeptos à ideia de que os civis precisam de mecanismos próprios de proteção.
Em 'Armas pra quê?', o sociólogo avalia com imparcialidade os prós e contras o uso de armas por civis, analisa os últimos decretos presidenciais sobre a liberação de armas e a reação das instituições republicanas.
RESENHA - Em entrevista nesta sexta-feira (7), no programa 'Sua Resenha Cultural' da Rádio Fortaleza FM 90,7, Rangel Bandeira destacou a cultura de paz e defendeu a Lei do Desarmamento. Durante mais de uma hora de entrevista, Rangel Bandeira lembrou a importância da formação do militar e cobrou mais ações dos governos para que a Segurança Pública seja melhor remunerada.
O dado foi apresentado pelo Atlas da Violência 2019, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP).
Esse é o patamar mais alto dos últimos 10 anos. Mas, segundo especialistas que realizaram o estudo, a situação seria pior sem o Estatuto do Desarmamento, de 2003.
É nessa defesa que o sociólogo e professor Antônio Rangel Bandeira, um dos autores do Estatuto, lança o livro 'Armas pra quê?', neste sábado (8), às 20 horas, na Livraria Cultura, no Shopping RioMar Fortaleza.
Na obra, o sociólogo percorre a trajetória da luta pelo controle de armas em países como Estados Unidos, Suíça, Grã-Bretanha, Japão e Colômbia. Ex-consultor da Organização das Nações Unidas (ONU), que trabalhou na instrução de militares de 19 países, Antônio Rangel Bandeira argumenta sobre os acertos e falhas na Legislação Brasileira em comparação com outros países.
O especialista revela os bastidores da luta pela aprovação da Lei de Controle de Armas. Numa dessas situações, descreve o papel do lobby da indústria de armas e munições que chegou a financiar a campanha de parlamentares em busca de aprovação de projetos em benefício da indústria de armas.
Nos últimos anos, a demanda por leis que favoreçam a liberação da posse e até porte de armas por civis ganhou forte reforço com o apoio do presidente Jair Bolsonaro e seus aliados. O aumento do crime organizado e a falha no poder público em garantir segurança para a população também tem atraído mais adeptos à ideia de que os civis precisam de mecanismos próprios de proteção.
Em 'Armas pra quê?', o sociólogo avalia com imparcialidade os prós e contras o uso de armas por civis, analisa os últimos decretos presidenciais sobre a liberação de armas e a reação das instituições republicanas.
Serviço
- Lançamento do livro 'Armas pra quê?', de Antônio Rangel Bandeira, seguido de debate.
- Sábado (8), às 20 horas.
- Livraria Cultura – Shopping RioMar Fortaleza.
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