A Câmara Municipal de Fortaleza (CMFor) realizou nesta quinta-feira (23), o Webinário 'Saúde Mental das Crianças durante a Pandemia de Covid-19'.
O evento virtual, transmitido pelos canais de comunicação da CMFor, marcou o lançamento do livro “O Coronavírus Não Sai do Meu Pensamento. E Agora?”, apoiado pela Casa e produzido pelas profissionais da saúde Ana Paula Brandão, Kaliny Oliveira e Maria Gardênia Amorim.
Estiveram presentes ao evento, além das autoras da obra, o presidente da CMFor, Antônio Henrique (PDT), a primeira-dama de Fortaleza, Carol Bezerra, os secretários-adjuntos de Saúde e Educação da Capital, Ana Estela e Jefferson Maia, respectivamente, a procuradora da Justiça Elizabeth Almeida e vários vereadores ligados às temáticas da educação e da infância e juventude, como Iraguassú Teixeira Filho (PDT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Primeira Infância, Guilherme Sampaio (PT), Professor Elói (Patriota) e outros.
Para o presidente da CMFor, vereador Antônio Henrique-PDT (foto), o apoio da Câmara Municipal à publicação revela o comprometimento da Casa com a saúde e com os direitos das crianças e dos adolescentes.
“É de uma sensibilidade extrema”, elogiou a secretária-adjunta da Saúde de Fortaleza, Ana Estela (foto). A gestora disse que, apesar de as crianças não serem o grupo de risco da Covid-19, elas têm sofrido tanto com desestabilizações no ambiente familiar como com a saudade da rotina, com o medo iminente da perda de pessoas próximas e com perdas reais. “Esse livro é um outro olhar que se precisa ter da pandemia em relação às crianças”, reconheceu.
A primeira-dama de Fortaleza, Carolo Bezerra (foto) destacou a forma didática como o livro aborda a saúde mental das crianças e propôs incluir o material em discussões na rede pública de ensino. “Temos feito um trabalho muito forte de fortalecimento do currículo socioemocional”, disse.
O secretário-adjunto da Educação, Jefferson Maia (foto), reconhece a relação direta entre saúde mental e educação, provocada pela pandemia. “Sabemos que os impactos da questão socioemocional podem refletir diretamente na aprendizagem”, assumiu o gestor.
Processo de produção do livro- No webinário, as autoras contaram o que motivou a produção do livro e como foi o processo de produção.
A enfermeira, advogada e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil da Regional VI, Ana Paula Brandão (foto), relatou que, desde o início da Pandemia, tem aumentado a procura por assistência por pais e responsáveis com crianças “em crise, com choro fácil, irritadas, apresentando diversos sintomas psicológicos”. Além disso, ela disse que, apesar de o livro ser lúdico e dedicado, também, às próprias crianças, é preciso que os pequenos estejam acompanhados de adultos para que as terapias propostas tenham efetividade.
“O livro foi desenvolvido para ser capaz de acolher e trabalhar a ansiedade”, completou a psicóloga da infância e adolescência Kaliny Oliveira (foto), destacando a seriedade do tema num contexto pandêmico, visto que, segundo ela, alterações nos pensamentos, nas cognições e nas emoções podem provocar alterações nos comportamentos e até mesmo reações fisiológicas.
A psiquiatra Gardênia Amorim (foto) ressaltou que, se não for feito algo, agora, para prevenir o adoecimento psicológico das crianças que estão enfrentando a pandemia, elas podem vir a desenvolver transtornos graves ou sofrer pioras em transtornos que, porventura, já tiverem. “Aqui, a ansiedade foi tomada (como mote) porque predominaram essas queixas logo no início da pandemia, tanto na demanda espontânea como por meio das nossas buscas ativas”.
Reportagem de Luana Severo e fotos de Érika Fonseca, da Agência de Notícias da CMFor.
Estiveram presentes ao evento, além das autoras da obra, o presidente da CMFor, Antônio Henrique (PDT), a primeira-dama de Fortaleza, Carol Bezerra, os secretários-adjuntos de Saúde e Educação da Capital, Ana Estela e Jefferson Maia, respectivamente, a procuradora da Justiça Elizabeth Almeida e vários vereadores ligados às temáticas da educação e da infância e juventude, como Iraguassú Teixeira Filho (PDT), presidente da Frente Parlamentar em Defesa da Primeira Infância, Guilherme Sampaio (PT), Professor Elói (Patriota) e outros.
Para o presidente da CMFor, vereador Antônio Henrique-PDT (foto), o apoio da Câmara Municipal à publicação revela o comprometimento da Casa com a saúde e com os direitos das crianças e dos adolescentes.
“A Pandemia mudou a rotina de todas as pessoas por causa do isolamento social e, também, do medo de ver pessoas próximas doentes, com risco de morrer. Não temos ainda a cura, uma vacina, que venha tirar essa preocupação. Ainda estamos tendo todos os cuidados pra que não alcance nossos amigos e familiares. Essa situação afeta a todos, incluindo as crianças”, disse Antônio Henrique.
O vereador Iraguassú Teixeira Filho (PDT) destacou que o livro “vai, com certeza, facilitar, dar caminhos” para pais, responsáveis, educadores e profissionais da saúde aprenderem a cuidar da saúde mental dos jovens e ensinarem a eles a lidar com os próprios sentimentos e com as próprias emoções.
O vereador Iraguassú Teixeira Filho (PDT) destacou que o livro “vai, com certeza, facilitar, dar caminhos” para pais, responsáveis, educadores e profissionais da saúde aprenderem a cuidar da saúde mental dos jovens e ensinarem a eles a lidar com os próprios sentimentos e com as próprias emoções.
“É de uma sensibilidade extrema”, elogiou a secretária-adjunta da Saúde de Fortaleza, Ana Estela (foto). A gestora disse que, apesar de as crianças não serem o grupo de risco da Covid-19, elas têm sofrido tanto com desestabilizações no ambiente familiar como com a saudade da rotina, com o medo iminente da perda de pessoas próximas e com perdas reais. “Esse livro é um outro olhar que se precisa ter da pandemia em relação às crianças”, reconheceu.
A primeira-dama de Fortaleza, Carolo Bezerra (foto) destacou a forma didática como o livro aborda a saúde mental das crianças e propôs incluir o material em discussões na rede pública de ensino. “Temos feito um trabalho muito forte de fortalecimento do currículo socioemocional”, disse.
O secretário-adjunto da Educação, Jefferson Maia (foto), reconhece a relação direta entre saúde mental e educação, provocada pela pandemia. “Sabemos que os impactos da questão socioemocional podem refletir diretamente na aprendizagem”, assumiu o gestor.
Processo de produção do livro- No webinário, as autoras contaram o que motivou a produção do livro e como foi o processo de produção.
A enfermeira, advogada e coordenadora do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) Infantil da Regional VI, Ana Paula Brandão (foto), relatou que, desde o início da Pandemia, tem aumentado a procura por assistência por pais e responsáveis com crianças “em crise, com choro fácil, irritadas, apresentando diversos sintomas psicológicos”. Além disso, ela disse que, apesar de o livro ser lúdico e dedicado, também, às próprias crianças, é preciso que os pequenos estejam acompanhados de adultos para que as terapias propostas tenham efetividade.
“O livro foi desenvolvido para ser capaz de acolher e trabalhar a ansiedade”, completou a psicóloga da infância e adolescência Kaliny Oliveira (foto), destacando a seriedade do tema num contexto pandêmico, visto que, segundo ela, alterações nos pensamentos, nas cognições e nas emoções podem provocar alterações nos comportamentos e até mesmo reações fisiológicas.
A psiquiatra Gardênia Amorim (foto) ressaltou que, se não for feito algo, agora, para prevenir o adoecimento psicológico das crianças que estão enfrentando a pandemia, elas podem vir a desenvolver transtornos graves ou sofrer pioras em transtornos que, porventura, já tiverem. “Aqui, a ansiedade foi tomada (como mote) porque predominaram essas queixas logo no início da pandemia, tanto na demanda espontânea como por meio das nossas buscas ativas”.
Reportagem de Luana Severo e fotos de Érika Fonseca, da Agência de Notícias da CMFor.
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