Associação Brasileira de Bares e Restaurantes no Ceará (Abrasel-CE) mobiliza associados, parceiros e clientes para a realização do 'Brindaço Online aos Bares Fechados' nesta quinta-feira (6), às 18 horas.
“Todos são convidados a este brinde conosco, que é uma manifestação pacífica para sensibilizar o poder público sobre a falência de muitos estabelecimentos e o desemprego no setor”, diz o presidente da Abrasel-Ceará, Rodolphe Trindade.
Podem participar do 'Brindaço' aqueles que são contra a permanência do fechamento de bares, postando, às 18 horas, um vídeo curto nas redes sociais, de até 30 segundos, fazendo um brinde em frente ao um estabelecimento favorito, fechado ou não.
Podem participar do 'Brindaço' aqueles que são contra a permanência do fechamento de bares, postando, às 18 horas, um vídeo curto nas redes sociais, de até 30 segundos, fazendo um brinde em frente ao um estabelecimento favorito, fechado ou não.
“Se não puder sair de casa, faça o brinde em seu lar mesmo. Fale rapidamente sobre as dificuldades que você está enfrentando com esse fechamento, seja empregado, empregador ou cliente, e termine fazendo um brinde às eleições que estão chegando e a possibilidade de elegermos governantes que deem importância ao setor de alimentação fora do lar”, acrescenta Rodolphe Trindade.
A Abrasel sugere que os vídeos sejam postados usando as hashtags #brindacofortaleza, #baressaoseguros, #medeixetrabalhar, e marcando os perfis oficiais do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e do governador do Ceará, Camilo Santana (PT) nas Redes Sociais.
“Nossa manifestação é pacífica, sem ofensas, apenas para que possamos mostrar que estamos indignados com essa escolha arbitrária das autoridades públicas em escolher os bares como locais não seguros, enquanto ônibus, feiras e praias continuam lotados”, destaca Rodolphe Trindade.
30 mil - O número de desempregados no Setor de Alimentação Fora do Lar no Ceará já ultrapassa as 30 mil pessoas, uma vez que os estabelecimentos foram os primeiros a fechar suas portas e até o momento muitos não tiveram permissão para retomada.
A Abrasel sugere que os vídeos sejam postados usando as hashtags #brindacofortaleza, #baressaoseguros, #medeixetrabalhar, e marcando os perfis oficiais do prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio (PDT), e do governador do Ceará, Camilo Santana (PT) nas Redes Sociais.
“Nossa manifestação é pacífica, sem ofensas, apenas para que possamos mostrar que estamos indignados com essa escolha arbitrária das autoridades públicas em escolher os bares como locais não seguros, enquanto ônibus, feiras e praias continuam lotados”, destaca Rodolphe Trindade.
A Abrasel lamenta a situação, e avalia que os bares fechados estão longe de ser uma solução, ao contrário, geram outros problemas: além do desemprego e falência de empresas, a aglomeração de pessoas nas ruas, onde não há nenhum protocolo de higiene e segurança.
“É uma pena que a Prefeitura de Fortaleza não tenha adaptado os protocolos, para que os bares pudessem abrir de forma segura, seguindo determinações que estão sendo adotadas pelos restaurantes, como a capacidade reduzida pela metade, sem atendimento em pé, sem aglomeração”, afirma Rodolphe Trindade.
Trindade reforça que o decreto atual utiliza termos meramente administrativos para manter bares fechados. “De acordo com o CNAE temos muitos bares que são restaurantes, e muitos restaurantes que são bares. O importante agora é seguir as normas, para garantir que o setor volte a gerar emprego, e para evitar que as pessoas se aglomerem nas ruas, sem nenhuma segurança”, acrescenta.
Se os bares estivessem abertos, a Abrasel afirma que não haveria aglomeração, primeiro porque os estabelecimentos operariam com 50% da capacidade, e segundo que os restaurantes, que já estão funcionando, tem registrado movimento pífio, que chega a 30% ou 40%.
Desde o início da Pandemia, a Abrase-CE, entidade responsável de alimentação fora do lar, vem seguindo rigorosamente todos os decretos estabelecidos pelo Governo do Estado, entretanto, ainda é uma das mais afetadas pelas decisões na reabertura, deixando de gerar até 10 mil empregos.
A instituição alega que a decisão de não reabertura de bares de forma parcial até as 23 horas, se reflete nas aglomerações que são constantes nas ruas de Fortaleza. Além disso, esclarece que com a limitação de abertura só a restaurantes num curto período noturno, faz com que se disponha poucos estabelecimentos por quantidade de potenciais clientes, gerando aglomerações fora do alcance das fiscalizações.
“Com a reabertura de bares até as 23 horas, é possível descentralizar a frequência de saída da população nos mesmos locais e pulverizar essa população num maior número de estabelecimentos, diminuindo muito o risco de aglomerações bem como poderemos exercer o papel de educar a sociedade nas medidas de prevenção, fato hoje que temos sido impedidos de realizar e jogando essa responsabilidade a informalidade e expondo a população em grandes riscos de contaminação”, afirma Rodolphe Trindade.
A Abrasel-CE enviou um ofício ao Governo do Estado e pede, urgentemente, o diálogo e a sensibilização para que sejam vistos como trabalhadores que querem exercer o trabalho com segurança e em parceria com o poder público.
Renda Mínima - Os trabalhadores de bares, restaurantes, barracas de praia, buffets e similares de Fortaleza devem ganhar renda mínima emergencial durante o período de Pandemia da Covid-19. É o que defende a vereadora Larissa Gaspar (PT) autora da Indicação 311/2020, que propõe R$ 600,00 como valor mensal a ser pago pelo governo municipal como forma de amenizar a dificuldade financeira das famílias que dependiam desses setores como fonte de renda.
Estabelecimentos fechados - De acordo com o Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindirest-CE) a estimativa é
que ocorra o fechamento de 30% dos estabelecimentos, sendo considerado um dos setores mais afetados pelas medidas impostas para reduzir a propagação do Novo Coronavírus. Prevê que o segmento de alimentação fora do lar deve perder cerca de 75 mil postos de trabalho, com o fechamento de negócios do ramo no Ceará.
“É uma pena que a Prefeitura de Fortaleza não tenha adaptado os protocolos, para que os bares pudessem abrir de forma segura, seguindo determinações que estão sendo adotadas pelos restaurantes, como a capacidade reduzida pela metade, sem atendimento em pé, sem aglomeração”, afirma Rodolphe Trindade.
Trindade reforça que o decreto atual utiliza termos meramente administrativos para manter bares fechados. “De acordo com o CNAE temos muitos bares que são restaurantes, e muitos restaurantes que são bares. O importante agora é seguir as normas, para garantir que o setor volte a gerar emprego, e para evitar que as pessoas se aglomerem nas ruas, sem nenhuma segurança”, acrescenta.
Se os bares estivessem abertos, a Abrasel afirma que não haveria aglomeração, primeiro porque os estabelecimentos operariam com 50% da capacidade, e segundo que os restaurantes, que já estão funcionando, tem registrado movimento pífio, que chega a 30% ou 40%.
Desde o início da Pandemia, a Abrase-CE, entidade responsável de alimentação fora do lar, vem seguindo rigorosamente todos os decretos estabelecidos pelo Governo do Estado, entretanto, ainda é uma das mais afetadas pelas decisões na reabertura, deixando de gerar até 10 mil empregos.
A instituição alega que a decisão de não reabertura de bares de forma parcial até as 23 horas, se reflete nas aglomerações que são constantes nas ruas de Fortaleza. Além disso, esclarece que com a limitação de abertura só a restaurantes num curto período noturno, faz com que se disponha poucos estabelecimentos por quantidade de potenciais clientes, gerando aglomerações fora do alcance das fiscalizações.
“Com a reabertura de bares até as 23 horas, é possível descentralizar a frequência de saída da população nos mesmos locais e pulverizar essa população num maior número de estabelecimentos, diminuindo muito o risco de aglomerações bem como poderemos exercer o papel de educar a sociedade nas medidas de prevenção, fato hoje que temos sido impedidos de realizar e jogando essa responsabilidade a informalidade e expondo a população em grandes riscos de contaminação”, afirma Rodolphe Trindade.
A Abrasel-CE enviou um ofício ao Governo do Estado e pede, urgentemente, o diálogo e a sensibilização para que sejam vistos como trabalhadores que querem exercer o trabalho com segurança e em parceria com o poder público.
Renda Mínima - Os trabalhadores de bares, restaurantes, barracas de praia, buffets e similares de Fortaleza devem ganhar renda mínima emergencial durante o período de Pandemia da Covid-19. É o que defende a vereadora Larissa Gaspar (PT) autora da Indicação 311/2020, que propõe R$ 600,00 como valor mensal a ser pago pelo governo municipal como forma de amenizar a dificuldade financeira das famílias que dependiam desses setores como fonte de renda.
Estabelecimentos fechados - De acordo com o Sindicato de Restaurantes, Bares, Barracas de Praia, Buffets e Similares do Estado do Ceará (Sindirest-CE) a estimativa é
que ocorra o fechamento de 30% dos estabelecimentos, sendo considerado um dos setores mais afetados pelas medidas impostas para reduzir a propagação do Novo Coronavírus. Prevê que o segmento de alimentação fora do lar deve perder cerca de 75 mil postos de trabalho, com o fechamento de negócios do ramo no Ceará.
Desemprego - A Abrasel faz projeções de fechamento de negócios e perda de postos de trabalho bem próxima, mas avalia que a tendência é haver uma redução de funcionários ainda maior, já que os estabelecimentos que sobreviverem não devem manter o mesmo número de funcionários, tendo em vista a redução da demanda. Fortaleza possui cerca de 7 mil estabelecimentos de alimentação fora do lar, empregando 70 mil pessoas, dessa forma, o impacto com relação ao desemprego em massa no setor é bem preocupante.
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