O ano de 2020 tinha tudo para não ser tão bom para a Construção Civil, mas o grande desejo dos brasileiros em conquistar a casa própria e as condições comerciais e econômicas favoráveis transformaram o medo e as incertezas em bons negócios para empresas do setor e para os consumidores que conseguiram realizar o sonho da casa própria.
O novo ano que se inicia chega com otimismo e carregando os bons números de vendas de imóveis. Empresas como a MRV já preparam para vários lançamentos por todo o País.
- A MRV fechou 2020 com um crescimento próximo de 8% nas vendas em Fortaleza, Eusébio e Maracanaú se comparado ao ano anterior. Diante disso, as expectativas são altas para as vendas ao longo dos próximos 12 meses. Nacionalmente batemos todos os recordes de vendas líquidas no Ceará”, explica o diretor comercial da empresa Alessandro Almeida.
- Esse bom momento é consequência de um misto de circunstância e oportunidade. As taxas de juros mais baixas, com Selic a 2%, tornando o financiamento mais barato, e facilidades nas condições de financiamentos ofertados no mercado colaboram para esses resultados. Somados a isso, o brasileiro passou a olhar com um outro prisma o lar, que passou a ser o espaço de lazer, trabalho, de fazer atividades físicas, entre outros”, detalha o executivo Alessandro Almeida.
O aquecimento do setor também é positivo para o mercado de trabalho. Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o desemprego no país atingiu em novembro um patamar de mais de 14 milhões de brasileiros. Alessandro Almeida destaca que os novos lançamentos e o crescimento nas vendas impulsionam a criação de novos postos de trabalho. “Para os próximos meses estimamos a abertura de 120 vagas de trabalhos na área comercial e nos canteiros de obras em Fortaleza. Em 2020, o número foi de 100 postos de trabalhos diretos e indiretos abertos”, completa.
ITAIPU - Mais de dois mil trabalhadores entraram no ano de 2021 com a carteira assinada graças às oportunidades de emprego geradas pelas mais de 30 obras estruturantes, iniciativas e ações da margem brasileira da usina de Itaipu. Só na construção civil e elaboração de projetos estão empregadas diretamente 1.266 pessoas desde 2020, número que deve aumentar já nos próximos dias.
Hoje, mesmo antes do início da construção da Perimetral Leste, prevista para o mês de março, pelo menos 40 pessoas já estão envolvidas nos preparativos, incluindo o pessoal ligado ao projeto, à implantação de canteiro e à mobilização de equipe de obra, segundo Roger André Luttjohann, engenheiro residente do contrato da perimetral pelo Consórcio JL - Planaterra – Iguatemi.
No pico da construção, a expectativa do consórcio é gerar de 400 a 500 vagas diretas. São pedreiros, carpinteiros, eletricistas e operadores de máquinas que aguardam o processo de seleção para assegurar uma dessas vagas.
A obra, que receberá investimentos de R$ 140 milhões, ajudará a desviar o trânsito de cargas pesadas da área central e turística da cidade. A perimetral está prevista para ser entregue em meados de 2022. O novo acesso, com 15 quilômetros, fará a ligação entre a Ponte da Integração, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco, e a rodovia BR-277.
No total, considerando a execução de todos os projetos nos próximos anos, a usina de Itaipu direcionou aportes de R$ 2,4 bilhões, incluindo novos contratos para modernização do setor elétrico brasileiro. “Nossa grande preocupação, hoje, é fazer as entregas prometidas, assegurando emprego para nossa gente”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.
Uma das áreas menos afetadas pela pandemia do novo coronavírus foi a da construção civil. O desafio, na atualidade e também no pós-pandemia, será a retomada da economia em outras frentes, como comércio e serviços.
Só a segunda ponte internacional sobre o Rio Paraná emprega diretamente 373 pessoas; a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz, mais 400. Numa primeira etapa, a duplicação da Rodovia das Cataratas (BR-469) gerará 20 vagas diretas e as obras de acesso da BR-277 outras 40. Na duplicação do acesso do pátio de manobras do aeroporto foram abertas 100 vagas e, para a construção do Mercado Municipal, mais 20.
A Ciclovia da Vila A emprega 12 trabalhadores e a ciclovia da Avenida Tancredo Neves, na segunda fase, mais 12. E mais: a nova sede da Fibra, na Vila A, gerou 20 empregos, enquanto a revitalização do Gramadão garante, atualmente, 12 vagas.
Em Guaíra, a revitalização do Centro Náutico abriu frentes de trabalho para 15 pessoas, enquanto na Região Noroeste do Estado a implantação do trecho de 46,9 quilômetro da Rodovia BR-487 (a Estrada Boiadeira), obra em parceria com o Governo Estadual, criou outras 200 oportunidades de trabalho.
Para alguns moradores de Foz do Iguaçu, as obras ofereceram a oportunidade para o retorno ao mercado de trabalho, após meses de desemprego. Foi o caso de dois profissionais que atuam nas ampliações do aeroporto: André Francisco de Assis, de 39 anos, morador do bairro Remanso Grande, e Edvaldo Vieira de Souza Filho, de 51 anos, residente no Morumbi.
André de Assis conta que estava sem trabalho havia oito meses até ser contratado em 2020. Há nove meses ele trabalha como greidista (profissional que atua com terraplanagem) para a Dalba Engenharia e Empreendimentos, no aeroporto.
- É muito gratificante estar trabalhando agora porque o Brasil inteiro praticamente parou, no ano passado, e essa obra aqui não, teve continuidade, graças a Deus. Isso me ajudou bastante". Outra satisfação, de acordo com Assis, é estar empregado em um empreendimento em sua própria cidade, e ligado à Itaipu.
Depois de seis meses sem emprego, o porteiro Edvaldo de Souza Filho também foi contratado no segundo semestre do ano passado para atuar na ampliação do terminal.
- É uma oportunidade que tivemos, e precisamos sustentá-la. Com esse trabalho é que pago as contas de casa", afirmou Souza Filho. No passado, ele chegou a atuar na construção do Parque Tecnológico de Itaipu, como porteiro. "Sinto muito orgulho disso".
De forma indireta, Itaipu também ajudou a manter emprego em várias instituições de ajuda humanitária e abriu cerca de 800 vagas para o pessoal da área de Saúde, para ajudar no combate à Covid-19.
Com 20 unidades geradoras e 14 mil MW de potência instalada, a Itaipu Binacional é líder mundial na geração de energia limpa e renovável, tendo produzido, desde 1984, 2,7 bilhões de MWh. A hidrelétrica é responsável pelo abastecimento de aproximadamente 15% de toda a energia consumida pelo Brasil e de 90% do Paraguai.
BELGO BEKAERT - A Região Nordeste detém 13% do Rebanho Bovino do País. Com mais de 28,5 milhões de cabeças de animais, número que tende a crescer a cada ano, torna-se necessária a adoção de medidas que mantenham o negócio sustentável, como a eficiência no cercamento das criações nas propriedades dos nove Estados do Nordeste: Ceará, Alagoas, Bahia, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe.
Nesse cenário, de acordo com o analista de Mercado Agro da Belgo Bekaert, Rafael Silva da Costa, manter o bem-estar dos animais e a eficiência no aproveitamento das pastagens é essencial para a lucratividade da Pecuária na Região.
- O manejo de pastagens pode ser realizado com o auxílio de cercas eficazes. Além de evitar a fuga do gado, elas permitem uma boa divisão de área que venha aumentar a produtividade de bovinos".
Tudo isso leva o pecuarista a ter um ganho significativo na produção apenas com o redimensionamento dos pastos.
- Medidas simples como essa ajudam na sustentabilidade do produtor, especialmente em momentos de crise econômica, como a que atinge o Brasil e se agravou com o início da pandemia da Covid-19", destaca o zootecnista formado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), Rafael Costa.
As cercas prontas são as que proporcionam a melhor relação de custo e benefício para o produtor agropecuário, tendo em vista que oferecem agilidade e versatilidade para um cercamento inteligente. Entre essas telas, as que contam com proteção de ligas especiais de zinco e alumínio garantem alta durabilidade para o cercado, proporcionando economia tanto na reposição dos arames, quanto na manutenção.
- Para contribuir com esse setor regional, a Tela Belgo Bovino foi criada para substituir os arames tradicionais que são colocados fio a fio nas cercas e demandam mais tempo e madeira, além de não entregarem a mesma eficiência na contenção dos animais", explica o analista.
A Belgo Bovino tem cinco fios horizontais e um vertical a cada 30 centímetros, impedindo até que o gado passe a cabeça pela cerca.
- Pode até parecer irrelevante para quem não conhece a pecuária a fundo, mas o fato de impedir essa traquinagem do rebanho evita que a estrutura da cerca seja forçada e tenha sua durabilidade reduzida", diz o zootecnista.
- Outro benefício da cerca pronta é que ela tem mais firmeza e mais estabilidade, permitindo o aumento da distância entre os postes intermediários, gerando economia em madeira e mão de obra".
A Belgo Bekaert é líder brasileira na transformação de arames de aço desde sua criação, fruto da parceria estratégica no Brasil entre a ArcelorMittal e a Bekaert. A empresa atua nos segmentos de Agronegócios, Cercamentos, Construção Civil, Automotivo, Solda, Aplicações Especiais e Indústria Petrolífera, oferecendo um mix de produtos e serviços que atendem com tecnologia de ponta, confiabilidade e qualidade aos mais diversos perfis de clientes.
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