A Comissão de Direitos Humanos e Cidadania (CDHC) da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) promove Audiência Pública, nesta segunda-feira (8 de novembro de 2021), às duas da tarde, para discutir os seis anos da Chacina do Curió.
Proposto pelo presidente do colegiado, deputado Renato Roseno (Psol), o debate acontece no âmbito da Semana Cada Vida Importa e será realizado no Auditório Deputado João Frederico Ferreira Gomes, anexo II da ALCE, e será exibido pela TV Assembleia (Canal 31.1).
Na Chacina do Curió – ocorrida entre 1 e 12 de novembro de 2015, nos bairros Curió, Alagadiço Novo, São Miguel e Messejana, em Fortaleza – 11 pessoas foram assassinadas e outras sete ficaram feridas.
As vítimas tinham idades entre 16 e 41 anos, sendo a maior parte formada por adolescentes:
O parlamentar ressalta, que, de acordo com a Nota Técnica 02/2021 do Comitê de Prevenção à Violência, o monitoramento dos crimes violentos letais intencionais (CVLI) no Ceará mostra que a vitimização de adolescentes deu um salto em 2014 e se mantém alta desde então. Cerca de 5.585 meninas e meninos de 10 a 19 anos foram mortos no estado, entre 2014 e junho de 2021, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
- Como medida criada para incidir na temática dos homicídios, a Assembleia Legislativa aprovou a Lei 16.492/2017, de nossa autoria, que instituiu a Semana Estadual de Prevenção aos Homicídios de Jovens no Ceará, declarando também o dia 12 de novembro como Dia Estadual de Prevenção de Homicídios de Jovens. A iniciativa objetiva sensibilizar a população acerca do alto índice de mortalidade juvenil no estado do Ceará, bem como promover o debate entre a sociedade civil e a administração sobre as políticas públicas de prevenção que contribuam para reduzir esse índice, sobretudo durante a referida semana instituída”, informa Renato Roseno.
Na Chacina do Curió – ocorrida entre 1 e 12 de novembro de 2015, nos bairros Curió, Alagadiço Novo, São Miguel e Messejana, em Fortaleza – 11 pessoas foram assassinadas e outras sete ficaram feridas.
As vítimas tinham idades entre 16 e 41 anos, sendo a maior parte formada por adolescentes:
- Patrício João Pinho Leite, de 16 anos.
- Marcelo da Silva Pereira, de 17 anos.
- Renayson Girão da Silva, de 17 anos.
- Antônio Alisson Inácio Cardoso, de 17 anos.
- Jardel Lima dos Santos, de 17 anos.
- Álef Sousa Cavalcante, de 17 anos.
- Marcelo da Silva Mendes, de 17 anos.
- Pedro Alcântara Barroso, de 18 anos.
- Jandson Alexandre de Sousa, de 19 anos.
- Valmir Ferreira da Conceição, de 37 anos.
- Francisco Enildo Pereira Chagas, de 41 anos.
Conforme Renato Roseno, até o momento, ainda não houve o julgamento dos 34 policiais militares acusados, que irão a júri popular. Não houve também a efetivação de outras medidas de reparação por parte do Estado, com o reconhecimento formal e respeito à memória das vítimas.
O parlamentar ressalta, que, de acordo com a Nota Técnica 02/2021 do Comitê de Prevenção à Violência, o monitoramento dos crimes violentos letais intencionais (CVLI) no Ceará mostra que a vitimização de adolescentes deu um salto em 2014 e se mantém alta desde então. Cerca de 5.585 meninas e meninos de 10 a 19 anos foram mortos no estado, entre 2014 e junho de 2021, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS).
- Como medida criada para incidir na temática dos homicídios, a Assembleia Legislativa aprovou a Lei 16.492/2017, de nossa autoria, que instituiu a Semana Estadual de Prevenção aos Homicídios de Jovens no Ceará, declarando também o dia 12 de novembro como Dia Estadual de Prevenção de Homicídios de Jovens. A iniciativa objetiva sensibilizar a população acerca do alto índice de mortalidade juvenil no estado do Ceará, bem como promover o debate entre a sociedade civil e a administração sobre as políticas públicas de prevenção que contribuam para reduzir esse índice, sobretudo durante a referida semana instituída”, informa Renato Roseno.
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