Fala jornalista Pedro Martins Freire
- Bom dia. Nesses tempos difíceis, solitários e de busca pela espiritualidade, é uma imensa satisfação ser lembrado pelos amigos. Informo aos caros amigos que estou Isolado em um sitiozinho no meio do mato em Cascavel, em companhia de minha amada Soraya e do pai dela, o José, 87 anos. Estamos vacinados, cuidando de plantas e hortas, recebendo os amigos que quiserem conhecer este lugar lindo no qual vivemos ao som dos cantos dos passarinhos, soltos na natureza. Um dádiva divina. Enquanto o Cinema de Arte não retorna às telas da Cinépolis, após um período de pesquisa iniciado em 2014, agora estou escrevendo "O Livro dos Filmes Proibidos, Contestados, Cortados, Polêmicos e Provocantes", englobando toda a História do Cinema, a partir de 1890 até os dias atuais. Década por década e ano por ano, compondo o Volume 1, integrado pelas décadas de 1890-1899; 1900-1909; 1910-1919 (já concluídas) e, em fechamento, a década de 1920-1929, para em seguida o entregarmos à Editora Ibris. Uma viagem reveladora de como a censura atacou o cinema antes mesmo de sua criação (em 1895), como se desenvolveu ao longo das décadas em escala mundial com a influência das repressões aos filmes nos Estados Unidos e a luta para que fossem protegidos pela liberdade de expressão junto a Justiça e o reconhecimento do cinema como expressão da arte. Ao longo dos seis volumes, o livro não abordará apenas os filmes, mas todo o processo de aparelhamento da censura ao longo desses 128 anos, ano por ano em suas devidas décadas. Este é o presente que está sendo me concedido pela espiritualidade e espero concluí-lo o mais rápido possível. Aos amigos ressalto ainda que o Cinema de Arte vai retornar na Cinépolis logo o público se estabilize nos cinemas, pois atualmente nem sequer todos os blockbusters estão obtendo os números aguardados. A hora e a vez, portanto, é de ver as estrelas no Sítio da Madrinha, escrever um livro, cuidar de plantas e hortas, devoção à minha amada Soraya Eli Lyra Pinto e aos nossos filhos distantes Bruno, Caio e Davi Pinto Freire, além do Pedro Paulo, pupilo do primeiro casamento, aqui cuidando de galos, noites e quintais. E, obviamente, o meu apreço aos amigos, sem os quais não se vive. Estamos aqui, aguardando-os, e, a todos, aquele abraço..."
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