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Dia Mundial do Rádio

Lauriberto Braga, Narcélio Limaverde (in memorian) e Hélio Malveira, na Rádio Fortaleza FM 90.7

“Estas são as Nações Unidas chamando as pessoas de todo o planeta”. Em tradução livre, estas foram as primeiras palavras transmitidas pela Rádio das Nações Unidas (em inglês, United Nations Radio), no dia 13 de fevereiro de 1946.

Apesar da intenção de falar para as pessoas de todo o planeta, apenas seis países, de fato, foram alcançados pela transmissão histórica. Décadas depois, o dia 13 de fevereiro tornou-se o Dia Mundial do Rádio - o meio de comunicação mais consumido do planeta, segundo relatórios internacionais.

A data foi proclamada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco) para falar da importância do Rádio, seu alcance e como ele pode colaborar para a construção da democracia.

Desde que foi instituída, em 2011, questões como igualdade de gênero, juventude, esporte, diversidade e confiança já foram temas das edições da data, que envolvem centenas de estações de Rádio de todo o mundo. Há, inclusive, uma lista com 13 ideias para que as emissoras celebrem o Dia Mundial do Rádio em suas programações.

Este ano, a proposta é discutir o Rádio e a paz: "Em calamidades, pandemias, conflitos armados e guerras, o Rádio traz informações privilegiadas, de segurança, e acaba, por vezes, sendo o único meio de comunicação. Estamos falando de cenários sem luz elétrica, e o Rádio consegue chegar por funcionar à pilha, por exemplo. O Rádio salva vidas", explica Adauto Cândido Soares, coordenador de Comunicação e Informação do Escritório da Unesco no Brasil.

Em localidades de conflito deflagrado, ou mesmo em países que atravessam situações de calamidade, as próprias Nações Unidas, por meio de suas Missões de Paz, montam estações de Rádio para trazer informação segura e confiável para a população local e também como instrumento para consolidação da paz e da estabilidade. Foi assim no Haiti (Rádio Minustah FM), Timor-Leste (Rádio Unmit), Costa do Marfim (Rádio Onuci FM), Sudão do Sul (Rádio Miraya) e na Libéria (Rádio Unmil). Neste país, por exemplo, a Rádio da missão alcançava aproximadamente 75% do território da Libéria e falava para cerca de 4,5 milhões de pessoas - o que dá 80% da população.

A Rádio Okapi, da República Democrática do Congo, nasceu de uma missão de paz - a Monusco, da sigla em inglês para Missão da ONU para a Estabilização na República Democrática do Congo - e está no ar desde 2002. Ela começa como um instrumento para acompanhar a pacificação no país, e acaba tornando-se fundamental para a construção da identidade do país e sua unificação. Na programação, notícias, prestação de serviço, educação, entretenimento, esportes em francês e nos dialetos locais (Swahili, Lingala, Kikongo e Tshiluba), que são acompanhados por uma audiência estimada em 24 milhões de pessoas.

Rádio como único meio de conhecimento-E não são só locais devastados pela guerra ou pela natureza que o Rádio alcança: “Na África subsaariana, um quarto da população não tem acesso à internet. Tudo é feito pelo Rádio”, destaca Cândido Soares, da Unesco.

No Afeganistão, com a retomada do poder do Talibã, meninas e mulheres só conseguem continuar estudando por meio do rádio, que leva conteúdo transmitido de outros países para dentro de suas casas por meio das ondas curtas. É o que também aconteceu aqui no Brasil, quando, no período mais crítico da pandemia, crianças de regiões mais remotas do país valeram-se de radioaulas para continuar aprendendo:

A proximidade com a audiência faz com que o Rádio surja como “um pilar para a prevenção de conflitos e para a construção da paz (...) e atenue divergências e/ou tensões, evitando sua escalada ou promovendo negociações com vistas à reconciliação e à reconstrução”, como reforça a Unesco.

- O Rádio expressa sentimentos, informações e opiniões como um canal e como uma forma humana do pensamento e das nossas necessidades. Ele sempre se apresentou com uma possibilidade de participação do público, de interação, de contato e de criação de vínculos”, pontua Fernando Oliveira Paulino, professor da Universidade de Brasília (UnB) e presidente da Associação Latino-Americana de Investigadores da Comunicação (ALAIC).

Paulino falou à Radioagência Nacional, ainda, sobre a vocação do Rádio para a mobilização social, em reportagem sobre o Dia Mundial do Rádio:

- De maneira geral, o Rádio é um meio de comunicação que consegue mediar conflitos. Ele consegue tratar temas que geram desavenças, que são sensíveis, de modo a diminuir conflitos e acirrar posições", diz Adauto Cândido Soares. 

- O discurso de ódio ganhou muita visibilidade e se expandiu nas mídias digitais. O Rádio pode ser usado para dirimir dúvidas, amenizar posições, promover o debate, trazer o contraponto. Porque o Rádio tem a confiança de um público cativo, que é imenso".

Viva Maria - “O Rádio tem condição de promover o desarmamento do espírito, acalmar o pensamento. E é como foi dito na Declaração dos Estados-membros da Unesco: ‘uma vez que as guerras começam na mente dos homens, é na mente dos homens que as defesas da paz devem ser construídas’”. É o que atesta Mara Régia, jornalista e apresentadora do programa Viva Maria, da Rádio Nacional da Amazônia, que decidiu usar o rádio à serviço das mulheres.

Em 2011, em um episódio sobre os 75 anos da Rádio Nacional, o programa Caminhos da Reportagem, da TV Brasil, contou a história e o significado do Viva Maria para as ouvintes - muitas delas ribeirinhas, que têm na Nacional da Amazônia e nas ondas curtas seu único meio de informação.

Há 42 anos no ar, o programa leva questões femininas e feministas para as ondas do Rádio e coleciona, como diz a própria apresentadora, histórias de “resistência, resiliência, sororidade e solidariedade, contribuindo para o avanço da cidadania das mulheres”. E também para a promoção da autoestima de suas ouvintes: “Já ouvi mulheres que me falaram que tinham vergonha do nome. Vergonha de ser Maria. E hoje elas falam que se orgulham de ser mulher, e reconhecem na voz de uma mulher as lutas que elas precisam empreender”.


Com informações da Agencia Brasil. Colaborou Beatriz Albuquerque, repórter da Radioagência Nacional.

UFRJ - Ruídos estranhos estavam saindo de uma caixinha preta no quarto de um padre da Paróquia de Sant’Ana, em São Paulo. O que poderia ser bruxaria era um protótipo do que viria a ser o Rádio. Em 1893, o padre Landell de Moura, dedicado às Ciências, criou um transmissor de ondas de Rádio hertzianas. Seis anos depois, ele fez a primeira demonstração pública de voz transmitida através do equipamento. Mais de um século se passou e a invenção do padre brasileiro se mantém atual. Neste 13/2, quando se comemora o Dia Mundial do Rádio, são mais de 10 mil emissoras AM e FM em funcionamento no Brasil, segundo o Ministério das Comunicações.

Por muito tempo, a transmissão de código morse por ondas, feita em 1896 pelo italiano Guglielmo Marconi às autoridades britânicas, foi considerada o primeiro protótipo de Rádio, mas o brasileiro foi o primeiro a transmitir voz. E ouvir a voz que saía de uma caixa fez do Rádio o companheiro de muitos brasileiros até os dias atuais. Segundo a pesquisa Inside Radio 2022, do Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), 83% da população de treze regiões metropolitanas do país ouvem Rádio.

Com a internet, a produção radiofônica transformou o meio tradicional em Rádio expandido. O conceito é empregado pelo professor Marcelo Kischinhevsky, diretor do Núcleo de Rádio e TV (NRTV) do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ (FCC/UFRJ), que afirma: “o Rádio, na verdade, vai muito além das ondas. Ele não está aprisionado no seu suporte porque é uma forma de comunicação de base sonora”.

Nesse sentido, o consumo de podcasts – conteúdos sonoros semelhantes a programas de Rádio – é expressivo no Brasil. Segundo levantamento da consultoria Statista, o país é o terceiro maior consumidor dessa mídia, à frente dos Estados Unidos e do Reino Unido, por exemplo. São mais de 41 milhões de brasileiros que ouvem podcasts pela internet, de acordo com a pesquisa TIC Domicílios de 2021, desenvolvida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br). A possibilidade de ouvir um conteúdo sob demanda, poder pausar e ouvir de novo é um grande atrativo desse novo formato.

- Hoje, você não vai esperar tocar na Rádio aquela música que você gosta, porque ela não vai tocar. Você pode entrar em qualquer aplicativo de música e botar para tocar. Então, você não precisa mais ter a mídia”, afirma Ruy Jobim, locutor e fundador da Escola de Rádio.

O Rádio no Brasil - Ainda que Landell de Moura tenha apresentado o Rádio em 1893, sua invenção não foi reconhecida pelos influentes da época. Isso aconteceu somente após o desenvolvimento dos aparelhos radiofônicos nos Estados Unidos, quando a empresa Westinghouse trouxe exemplares para que a população pudesse ouvir o discurso do presidente Epitácio Pessoa em 7 de setembro de 1922. Com este marco, o Rádio no Brasil completou, oficialmente, 100 anos. Apesar disso, estudos apontam que a Rádio Clube de Pernambuco já realizava transmissões desde 1919.

Nas décadas de 1930 e 1950, conhecidas como a “Era de Ouro” do Rádio, o meio de comunicação se expandiu pelo país. Getúlio Vargas, vendo o potencial propagandista do veículo, impulsionou concessões de radiodifusão. Entre 1923 e 1940, foram criadas 70 emissoras, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). À época, os teatros – onde ocorria a transmissão – alcançavam lotação máxima de público, especialmente para programas de auditório, e inúmeros artistas fizeram fama no Rádio. Entre as estrelas desta era estão Carmen Miranda, Dalva de Oliveira, Emilinha Borba e Cauby Peixoto.

As radionovelas também fizeram sucesso. Os capítulos eram discutidos entre os ouvintes, que aprovavam ou reprovavam as ações dos personagens. A jornalista Patrícia da Veiga, diretora de jornalismo da Rádio UFRJ, acredita que a oralidade do Rádio permite despertar imaginários: “O áudio constrói paisagens. É aquela coisa do ‘fecha os olhos e vamos ouvir e imaginar juntos’. Eu acho que a oralidade, quando chega na ponta da cadeia e está se apresentando para o público, traz um lirismo e também a possibilidade de um diálogo direto com esse público”, explica.

Além da diversão, o jornalismo também ocupava boa parte da grade horária. Com um Radiojornalismo revolucionário, a Rádio Nacional trouxe o “Repórter Esso”, que veiculava importantes notícias, inclusive internacionais, durante cinco minutos, por quatro vezes ao dia. O programa, que era “testemunha ocular da história”, foi líder de audiência até seu fim, em 1968, por conta da ditadura militar.

Com a chegada da televisão em 1950, o rádio entrou em crise e passou por diversas transformações. Em 1970, a Rádio Cidade propunha um novo formato de locução: o “nó da gravata” foi afrouxado e a comunicação ficou mais conversada. E é essa informalidade que conquista os ouvintes de podcasts. Por causa da nova mídia, o rádio tradicional se equipara com outros meios de comunicação e deverá ser cada vez mais fragmentado, segundo Ruy Jobim.

Futuro do Rádio - Com o Rádio expandido, os limites entre o que é radiofônico e o que é podcast não existem. Um produto pode ser veiculado nas duas mídias. A série jornalística Praia dos Ossos, que narra o assassinato da socialite Ângela Diniz pelo namorado Doca Street, foi veiculada na UNIFM, emissora da Universidade Federal de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, e está disponível na maioria dos agregadores de podcast. Segundo Marcelo Kischinhevsky, existe demanda por conteúdos assim “na antena”.

A produção é uma das mais famosas da Radionovelo, produtora e desenvolvedora de podcasts: alcançou três milhões de downloads em apenas dois anos. Ao todo, suas séries contam com mais de 30 milhões de downloads. O sucesso dos podcasts da empresa está ligado à apuração jornalística, à construção da narrativa e à sonorização, o que garante uma imersão na história. Além disso, Guilherme Alpendre, diretor-executivo da Rádio Novelo, acredita que o êxito também está atrelado a um processo histórico da comunicação.

- As pessoas gostam de ouvir histórias, elas gostam de alguém que vem e lhes explica algo de uma forma que não seja uma aula, que seja uma contação de história, com começo, meio e fim, com um fio narrativo”, defende.

A UFRJ no Rádio - O Fórum de Ciência e Cultura (FCC/UFRJ) criou em 2019 a Rádio UFRJ, multiplataforma e educativa. São 40 programas, dentre eles o boletim de notícias do Conexão UFRJ. A iniciativa de levar o site de notícias da Universidade para a mídia sonora surgiu da jornalista Patrícia da Veiga, que integrava a Superintendência-Geral de Comunicação Social (SGCOM) da UFRJ. Segundo ela, o boletim é uma forma de “tentar cumprir o papel da Universidade de falar com um público mais diverso, romper e ir além dos seus muros”.

O consumo de rádios online cresceu 186% entre 2019 e 2021, segundo a pesquisa TIC Domicílios 2021. Embora promissor, o plano do diretor do Núcleo de Rádio e TV é de colocar a Rádio UFRJ no FM ainda este ano, o que ampliará o número de ouvintes. “Vamos falar para a sociedade que a universidade está aberta. A gente não está de costas para vocês”, concluiu Kischinhevsky.

O programa do Conexão na Rádio UFRJ estreia nova temporada em 6/3/2023.
Ministério - O ministro das Comunicações, Juscelino Filho, participou na manhã desta segunda-feira (13), em Lisboa, da abertura do 1º Seminário Luso-Brasileiro de Radiodifusão. Promovido pela Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), o evento reúne empresários de Rádio e Televisão, presidentes de entidades, representantes dos governos do Brasil e de Portugal e personalidades do setor.

Ao iniciar seu discurso, Juscelino Filho destacou a justa homenagem que o seminário faz aos 100 anos de rádio no Brasil, celebrados em 2022. “A democracia muito deve ao rádio. Sem ele não teria havido tantos avanços nas liberdades individuais e coletivas, na cidadania, na educação, na cultura e na melhoria da qualidade de vida das populações, nos centros urbanos, nas metrópoles e em pequenos povoados isolados”, afirmou.

O ministro reiterou o compromisso de fortalecer o setor de Radiodifusão. 

- Vamos trabalhar para difundir e manter a presença do rádio na vida dos brasileiros. Entre as ações, estamos implementando a migração de AM para FM, com incremento significativo na qualidade. Vamos também revisar e modernizar o marco legal do setor, regularizar milhares de estações e entidades e realizar novas seleções públicas”, citou.

Juscelino Filho destacou uma das principais inovações no Brasil: a TV 3.0. 

- Esse é um gigantesco salto qualitativo para a transmissão com resolução em 4k e 8k, melhorias de cor e de contraste, som imersivo e, em especial, suporte de conectividade à internet. Todos esses avanços nesse setor tão importante para a sociedade brasileira vão garantir um futuro ainda mais próspero”, finalizou.

Encontros bilaterais
- Nesta segunda-feira, o ministro Juscelino Filho também se reuniu com o ministro das Infraestruturas de Portugal, João Galamba. No encontro, foram compartilhadas experiências sobre os mercados de telecomunicações nos dois países, além dos sistemas de compartilhamento de postes, da implantação do 5G e projetos de conectividade em áreas com baixa ou nenhuma cobertura. O representante do governo brasileiro ainda tem duas agendas programadas: reunião com o presidente da Autoridade Nacional das Comunicações (Anacom), João Cadete de Matos; e outra com o embaixador do Brasil em Portugal, Raimundo Carreiro.

Com informações da Assessoria Especial de Comunicação Social do Ministério das Comunicações.

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