Sempre em busca de qualidade e exclusividade, a Rendá é conceituada no mercado de moda nacional, com peças clássicas e atemporais, que expressam simplicidade, sofisticação e requinte, destacando o trabalho minucioso, inteiramente feito à mão das rendeiras do Nordeste
Com data marcada para o sábado (28 de maio), às 19h30, no palco do Dragão Fashion Brasil (DFB Festival 2022), maior encontro de moda autoral da América Latina, a Rendá, comandada pela designer cearense Camila Arraes desfilará a coleção “Qual cor você pinta a sua vida”. O evento já tão aguardado por clientes e amigas homenageará o artista plástico Vando Figueiredo e promete mais uma vez ser sucesso nas passarelas.
Sempre em busca de qualidade e exclusividade, a Rendá é conceituada no mercado de moda nacional, com peças clássicas e atemporais, que expressam simplicidade, sofisticação e requinte, destacando o trabalho minucioso, inteiramente feito à mão das rendeiras do Nordeste.
Sua principal matéria prima é a renda renascença, feita 100% em linhas de algodão, com mix de rendas e texturas no bordado richilieu, renda francesa, plumas e cristais. “A renda renascença e os bordados sempre serão protagonistas da nossa história e do nosso fazer, nessa coleção arrematadas pelas cores vibrantes e o olhar sensível da obra do nosso querido Vando Figueiredo, iremos contar mais um capítulo bom dessa história rendada”, afirma Camila.
Em sua nova coleção, a designer pensou e trouxe a arte como acalanto para dias difíceis.
- O momento pós pandêmico foi bastante reflexivo e porque não dizer criativo. O silêncio das máquinas de costuras nos fez pensar nas muitas possibilidades que surgiriam quando o pesadelo minimizasse, sendo ainda fortalecido pela necessidade que as clientes relatavam do desejo do retorno, do olho no olho, do café quentinho e do pensar junto o vestido dos sonhos”, comenta Arraes.
Para Camila, sempre haverá o público que deseja sair do “copia e cola” das grandes produções do fast fashion. Embora uma clientela ainda restrita e seleta, mas que valoriza o vestir imprimindo uma personalidade às peças que não só apenas cobrem o corpo, mas que deixam uma mensagem de autenticidade e unicidade.
- Somos movidos pelo desejo das nossas clientes e deles nos alimentamos, diariamente, para buscarmos superar a expectativa do vestido perfeito. Trabalhar com a arte do feito à mão e ser reconhecido por isso é o que nos dá energia para superar as dificuldades de ser empreendedor no Brasil, por exemplo, os altos tributos, aumento extorsivo de matéria-prima bem como da energia, entre inúmeros outros.”
Camila destaca o caráter de continuidade e reconhecimento ao trabalho das rendeiras na nova coleção:
- O trabalho manual, por ser minucioso, exige muito tempo, dedicação, e por vezes é muito pouco remunerado por quem intermedia o processo, assim, tem sido colocado em segundo plano pela nova geração. O povo nordestino é muito criativo e detém o saber ancestral de várias técnicas de bordados e rendas manuais. Temos muito a aprender, ainda a mostrar, e por obrigação não deixar essa riqueza se perder no tempo."
- Rendá - Qual cor você pinta a sua vida
- Sábado (28 de maio), às 19h30
- DFB Festival 2022
- Aterro da Praia de Iracema.
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