Fortaleza tem nesta sexta-feira (18), segundo Boletim da Secretaria Municipal de Saúde, 48.329 pessoas infectadas pelo Novo Coronavírus e o registro de 3.876 mortes.
Os dez bairros mais afetados pelo Corona em Fortaleza são:
- Meireles (foto) - 1.843 contaminados.
- Aldeota - 1.580.
- Messejana - 1.531.
- Barra do Ceará - 1.156.
- Centro - 884.
- Mondubim - 849.
- Conjunto Ceará 1 - 823.
- Passaré - 811.
- Bom Jardim - 753.
- José Walter - 703.
- Barra do Ceará - 126.
- Vila Velha - 111.
- Vicente Pinzon - 92.
- Granja Lisboa - 90.
- Mondubim - 81.
- José Walter - 80.
- Cristo Redentor - 77.
- Messejana - 72.
- Bom Jardim - 68.
- Meireles - 66.
A média móvel estimada nesta sexta-feira (18) de 17 casos é inferior (62% de redução) à registrada duas semanas atrás e, aproximadamente, 99% menor do que a mensurada no ápice da série temporal (915 casos).
O intervalo temporal de maior mortalidade deste ciclo epidêmico, se considerarmos a média móvel, compreende um período de aproximadamente duas semanas (nove a 22 de maio), quando a média sempre esteve acima de 80 mortes.
A média móvel de óbitos dos últimos sete dias (1,7) é discretamente superior à mensurada quatorze dias atrás e ilustra bem o que foi mencionado na semana anterior.
Na fase em que Fortaleza se encontra, de baixa transmissão viral, mínimas alterações no número de mortes alteram a média móvel desproporcionalmente. Isto pode induzir súbito e significativo aumento (ou queda) percentual da média móvel sem real relevância epidemiológica. Desde a primeira semana de agosto (MM= 2,3) podemos considerar a média móvel (7 dias) estável no município.
Há dois meses Fortaleza não registra mais de dez óbitos por dia. Preliminarmente, não foram registradas mortes nos dias 12 e 30 de agosto e nove, 17 e 18 de setembro.
Esta análise já poderia capturar parcialmente eventuais efeitos da:
- Fase de Transição (primeiro e sete de junho).
- Fase 1 (oito a 21 de junho).
- Fase 2 (22 junho a cinco julho).
- Fase 3 (seis a 19 julho).
- Seis primeiras semanas da Fase 4 (20 de julho a 30 agosto) do Protocolo de Flexibilização das Atividades proposto pelo Governo do Estado e Prefeitura Municipal de Fortaleza.
- Até o momento não evidenciamos mudanças importantes nas tendências epidemiológicas que pudessem ser associadas às referidas etapas de flexibilização.
No entanto, o aumento da positividade de amostras liberadas pelo Laboratório Central do do Ceará (Lacen-CE), observado na última semana, considerando apenas pacientes de Fortaleza, deve ser rigorosamente monitorado.
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