Fala Bruno de Castro Brito:
- A vida é uma montanha-russa muito doida.
- Simbora, UFC/Unilab.
Por mais que tenhamos nos falado só por segundos e estivéssemos os dois de máscara, meu coração não se aquieta desde as três da tarde, quando soube por acaso do resultado do teste e uma das nossas anjas me informou do aparecimento de coriza, tosse, queda de saturação, dor de cabeça e dificuldade, mesmo que pouca e momentânea, de respirar da mamãe.
Pode ser só uma virose? Pode. Pode ser qualquer outra coisa? Pode e torço muito por isso. Mas a simples possibilidade de eu ter trazido a Covid pra dentro da minha casa me dá um frio na espinha.
Não sinto febre, perda de paladar/olfato, dores, falta de ar, nada. Estou clinicamente bem. Mas isso vale de nada se mamãe tiver pego pelo meu intermédio essa doença maldita, que já me levou tanta gente que amo.
A notícia de que o Plano não cobre.
Bora pra cima.
Por enquanto, amigos, orem aí.
- A vida é uma montanha-russa muito doida.
- Num dia você está aflito com a Saúde da sua mãe;
- No outro você é aprovado para o Mestrado.
- Algo que sempre vi como muito distante bate agora à minha porta.
- Minha estreia nas tentativas e no ingresso na universidade pública.
- Simbora, UFC/Unilab.
- Vou ser o primeiro mestre da família?
- Eita responsa!
Esse é verdadeiramente um pedido de colo. porque estou sem chão. mamãe, 92, começou hoje a apresentar sintomas de Covid.A a notícia chegou a mim ao mesmo tempo em que soube ter tido contato na quarta-feira, 18/11, pela manhã com uma pessoa que apresentou sintomas e testou positivo pro Coronavírus no dia seguinte à noite.
Como muitos transmitem mesmo sendo assintomáticos, a chance pra mim, pra nós, pra mamãe, existe.
Por mais que tenhamos nos falado só por segundos e estivéssemos os dois de máscara, meu coração não se aquieta desde as três da tarde, quando soube por acaso do resultado do teste e uma das nossas anjas me informou do aparecimento de coriza, tosse, queda de saturação, dor de cabeça e dificuldade, mesmo que pouca e momentânea, de respirar da mamãe.
Pode ser só uma virose? Pode. Pode ser qualquer outra coisa? Pode e torço muito por isso. Mas a simples possibilidade de eu ter trazido a Covid pra dentro da minha casa me dá um frio na espinha.
Logo eu. Uma pessoa há nove meses em home office, que só sai pro estritamente necessário e é a mais intransigente da casa quanto à limpeza, lavagem de sacos/compras, uso de equipamentos de proteção e desinfecção das mãos com álcool 70%. além de ter proibido terminantemente visitas. Tô desolado.
Não sinto febre, perda de paladar/olfato, dores, falta de ar, nada. Estou clinicamente bem. Mas isso vale de nada se mamãe tiver pego pelo meu intermédio essa doença maldita, que já me levou tanta gente que amo.
Não vou me perdoar se foi isso mesmo o que aconteceu. Imagino e choro. Só sei chorar.
De medo.
De raiva.
De desespero.
De uma culpa que nem sei se existe.
Estamos em casa, observando a evolução do quadro dela.
Tudo oscila.
Uma montanha-russa para uma madrugada que promete ser longa.
Caso mamãe piore, iremos pro hospital.
Caso não, permaneceremos por aqui enquanto decido como fazer o tal teste pra comprovar/descartar o diagnóstico.
A notícia de que o Plano não cobre.
Contas e mais contas.
Possibilidades e mais possibilidades.
Valores e mais valores.
Prazos e mais prazos.
Nada a favor da gente.
Tudo contra nós.
E exaustão e incerteza e dúvidas.
O coração do tamanho de um grão de areia.
Mas já já uma solução aparece.
Bora pra cima.
Como digo desde o começo: Deus no comando.
Por enquanto, amigos, orem aí.
E quem teve contato comigo desde quarta (18 de novembro): fiquem em alerta.
- Em tempo: mamãe permanece estável desde ontem (23). Os médicos nos orientaram a ficar em casa enquanto o quadro dela continuar assim. Qualquer alteração, vamos ao hospital imediatamente.
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