A Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa) investiga nove casos suspeitos de 'Mialgia Aguda' (Doença de Haff ou popularmente Doença da Urina Preta).
Os nove casos foram em cinco mulheres e quatro homens, com média de idade de 50 anos, que comeram peixes ou crustáceos estragados. Os casos foram anotados até 21 de agosto.
Em 2017 foram notificados em Fortaleza três casos suspeitos de Doença da Urina Preta.
86 casos - Em 2021, o Ministério da Saúde anotou 86 casos suspeitos da Doença da Urina Preta em quatro Estados:
86 casos - Em 2021, o Ministério da Saúde anotou 86 casos suspeitos da Doença da Urina Preta em quatro Estados:
- Amazonas - 61.
- Bahia - 13.
- Ceará - 9.
- Pará - 3.
De acordo com o Ministério da Saúde, a Doença de Haff é causada por uma toxina que pode ser encontrada em peixes como o tambaqui, o badejo, a arabaiana ou em crustáceos, como a lagosta, o lagostim e o camarão. Como ela é pouco estudada, acredita-se que esses animais possam ter se alimentado de algas com certos tipos de toxinas que, consumidas pelo ser humano, provocam os sintomas. A toxina, sem cheiro e sem sabor, surge quando o peixe não é guardado e acondicionado de maneira adequada e acaba se estragando.
O quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a Rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome é conhecida como Doença de Haff.
O quadro descrito nos pacientes graves é compatível com a Rabdmiólise, doença que destrói as fibras que compõem os músculos do corpo. Quando associada ao consumo de peixes, a síndrome é conhecida como Doença de Haff.
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