Doença crônica e infectocontagiosa, a hanseníase, apesar de curável, continua sendo um desafio para a saúde pública no Brasil. Apesar de o País registrar alguns avanços nas últimas décadas, ainda ocupa a 2ª posição em número de casos da doença e detém 92% do total dos casos das Américas. No Ceará, o panorama indica a existência de transmissão ativa da enfermidade, principalmente na população menor de 15 anos.
O Papo Sus desta semana abre espaço para discutir o assunto e reforça a campanha anual Janeiro Roxo, que conscientiza sobre a importância de refletirmos sobre o combate ao estigma e ao preconceito em torno da Hanseníase.
A live ocorrerá nesta terça-feira (25), com transmissão pelo perfil oficial da Escola de Saúde Pública do Ceará Paulo Marcelo Martins Rodrigues (ESP/CE), vinculada à Secretaria da Saúde do Estado (Sesa), no Instagram (@espceara), a partir das 19h30.
Participarão da conversa:
- Enfermeira e coordenadora estadual de hanseníase e tuberculose da Célula de Vigilância Epidemiológica da Sesa, Yolanda de Barros Morano.
- Enfermeira, doutora em Ciências e coordenadora da Rede Nacional de Combate à Hanseníase, Clodis Maria Tavares.
- A mediação do bate-papo virtual será feita pela supervisora do Centro de Extensão em Saúde da autarquia, Luciana Rocha.
Entre os assuntos a serem abordados no encontro estão as principais ações de prevenção e tratamento da doença, como e onde procurar atendimento na rede de saúde cearense, além de informações sobre como a hanseníase tem se comportando em meio à pandemia da Covid-19 e a importância do combate ao estigma e o preconceito com as pessoas que lidam com esse diagnóstico.
Hanseníase - Transmitida pelo agente etiológico Mycobacterium leprae, a hanseníase, quando não diagnosticada precocemente e tratada adequadamente, ocasiona deformidades e incapacidades no doente. Sua propagação ocorre, principalmente, pelas vias aéreas superiores, por meio do contato próximo e prolongado de uma pessoa acometida pela doença.
Alguns dos sintomas da hanseníase são o aparecimento de manchas brancas ou avermelhadas na pele, perda de sensibilidade na área afetada e dormência nas mãos e nos pés. O tratamento é gratuito e está disponível em todas as unidades básicas do Brasil.
Serviço
- Papo SUS – Janeiro Roxo: informação e prevenção no combate à hanseníase
- Quando: terça-feira (25), às 19h30
- Convidadas: Clodis Maria Tavares, coordenadora da Rede Nacional de Combate à Hanseníase; Yolanda de Barros Morano, coordenadora estadual de hanseníase e tuberculose da Célula de Vigilância Epidemiológica da Sesa.
- Acesse o perfil da ESP/CE no Instagram
O importante é ter Saúde #02 – Hanseníase: doença infectocontagiosa tem tratamento gratuito pelo SUSA hanseníase é uma doença altamente transmissível, mas, assim como outras doenças curáveis, a prematuridade no diagnóstico contribui para um tratamento mais efetivo.
De acordo Yolanda Barros, coordenadora de hanseníase e tuberculose da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), dois fatores podem influenciar a demora em procurar assistência: desinformação sobre a doença e o medo de rejeição, visto que a hanseníase ainda é uma enfermidade estigmatizada.
Nesta edição, a especialista traz mais informações sobre a doença e como buscar terapia pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Comentários
Postar um comentário