Morreu, em Porto Alegre (RS), aos 77 anos, vítima de Câncer, na noite desta segunda-feira (13 de março de 2023), Eliseu Lemos Padilha. Eliseu Padilha nasceu em Canelas (RS), em 23 de dezembro de 1945. Padilha foi:
Ministro-Chefe da Casa Civil - Foi nomeado ministro da Casa Civil no Governo Michel Temer. Padilha assumiu o cargo em contexto da crise econômica de 2014 que, segundo Padilha, era a pior da história do Brasil. Durante sua estadia frente à Casa Civil, Padilha defendeu reformas propostas pelo Governo Temer, como a PEC do Teto dos Gastos Públicos e a Reforma da Previdência, que o Governo não conseguiu aprovar.
Ministro do Trabalho - Nomeado interinamente ministro do Trabalho, em 5 de julho de 2018, cargo que ocupou até 9 de julho de 2018, sendo sucedido por Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello. Ele acumulou as funções de ministro da Casa Civil e de ministro do Trabalho durante esse breve período.
- Advogado.
- Empresário.
- Deputado federal pela MDB (RS).
- 2º vice-presidente nacional do PMDB-MDB.
- Ministro dos Transporte do presidente Fernando Henrique Cardoso.
- Ministro da Aviação Civil da presidente Dilma Rousseff.
- Ministro-Chefe da Casa Cilvil e do Trabalho do presidente Michel Temer.
CARREIRA - Formado em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), foi prefeito de Tramandaí, de 1989 a 1992. Foi deputado federal de 1995 a 2011.
Em 2007, sucedeu o então ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco, na presidência da Fundação Ulysses Guimarães, cargo que ocupou até janeiro de 2015.
Nas eleições de 2010, ficou como primeiro suplente e retornou ao cargo em 2013, com a nomeação do deputado Mendes Ribeiro Filho para o Ministério da Agricultura. Permaneceu no cargo até janeiro de 2015.
Ocupou o Ministério dos Transportes no Governo Fernando Henrique Cardoso, de 1997 a 2001. Em 1998, como ministro, foi admitido por FHC à Ordem do Mérito Militar no grau de Grande-Oficial Especial.
Secretaria de Aviação Civil - Em dezembro de 2014 foi anunciado oficialmente Ministro-chefe da Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República para o segundo mandato do Governo Dilma Rousseff.
Em 1 de dezembro de 2015, protocolou seu pedido de demissão, em atitude rara na história da República. A saída do ministro ocorreu um dia antes do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha ter acatado o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Padilha alegou "razões pessoais" em seu pedido. Algumas fontes na mídia afirmaram, contudo, que o motivo seria o fato de ter sido negada a sua indicação de um técnico concursado para uma diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), devido a uma articulação política do MDB do Governo.
Em 1 de dezembro de 2015, protocolou seu pedido de demissão, em atitude rara na história da República. A saída do ministro ocorreu um dia antes do presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha ter acatado o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Padilha alegou "razões pessoais" em seu pedido. Algumas fontes na mídia afirmaram, contudo, que o motivo seria o fato de ter sido negada a sua indicação de um técnico concursado para uma diretoria da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), devido a uma articulação política do MDB do Governo.
Ministro-Chefe da Casa Civil - Foi nomeado ministro da Casa Civil no Governo Michel Temer. Padilha assumiu o cargo em contexto da crise econômica de 2014 que, segundo Padilha, era a pior da história do Brasil. Durante sua estadia frente à Casa Civil, Padilha defendeu reformas propostas pelo Governo Temer, como a PEC do Teto dos Gastos Públicos e a Reforma da Previdência, que o Governo não conseguiu aprovar.
Ministro do Trabalho - Nomeado interinamente ministro do Trabalho, em 5 de julho de 2018, cargo que ocupou até 9 de julho de 2018, sendo sucedido por Caio Luiz de Almeida Vieira de Mello. Ele acumulou as funções de ministro da Casa Civil e de ministro do Trabalho durante esse breve período.
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