Informa o G1:
Morreu nesta terça-feira (9), em Brasília, aos 80 anos, o jornalista Wilson Ibiapina. Ele nasceu no Ceará, em 1943, e foi o primeiro repórter da TV Globo Brasília, nos anos 1970.
Entre as coberturas históricas, Ibiapina acompanhou o sepultamento do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1976. "Aquela era a primeira vez que o povo ia às ruas em Brasília durante a ditadura e flashes do velório foram transmitidos ao longo de toda a programação", lembrou o jornalista em um programa para o Memória Globo.
Ibiapina estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Santa Lúcia, na capital federal. Conforme a família, ele morreu após "falência múltipla de órgãos".
Até a última atualização desta reportagem ainda não havia informações sobre o sepultamento do jornalista.


'Tempos de censura': A década de 1970 foi marcada pelo avanço da censura sobre jornais e emissoras de rádio e TV durante a ditadura militar no Brasil. O repórter Wilson Ibiapina testemunhou a presença de censores atuando dentro da redação da Globo na capital federal.
O jornalista foi editor do Jornal da Globo e do Bom dia Brasil. Cobriu as primeiras eleições diretas para governador depois do Golpe Militar, seguida da morte de Tancredo Neves, em 1985. Ele também foi responsável pela implantação da TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará.
No final da década de 1960, foi repórter dos Diários Associados e trabalhou:
Morreu nesta terça-feira (9), em Brasília, aos 80 anos, o jornalista Wilson Ibiapina. Ele nasceu no Ceará, em 1943, e foi o primeiro repórter da TV Globo Brasília, nos anos 1970.
Entre as coberturas históricas, Ibiapina acompanhou o sepultamento do ex-presidente Juscelino Kubitschek, em 1976. "Aquela era a primeira vez que o povo ia às ruas em Brasília durante a ditadura e flashes do velório foram transmitidos ao longo de toda a programação", lembrou o jornalista em um programa para o Memória Globo.
Ibiapina estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Santa Lúcia, na capital federal. Conforme a família, ele morreu após "falência múltipla de órgãos".
Até a última atualização desta reportagem ainda não havia informações sobre o sepultamento do jornalista.


'Tempos de censura': A década de 1970 foi marcada pelo avanço da censura sobre jornais e emissoras de rádio e TV durante a ditadura militar no Brasil. O repórter Wilson Ibiapina testemunhou a presença de censores atuando dentro da redação da Globo na capital federal.
O jornalista foi editor do Jornal da Globo e do Bom dia Brasil. Cobriu as primeiras eleições diretas para governador depois do Golpe Militar, seguida da morte de Tancredo Neves, em 1985. Ele também foi responsável pela implantação da TV Verdes Mares, afiliada da Globo no Ceará.
No final da década de 1960, foi repórter dos Diários Associados e trabalhou:
- Fabiana Ibiapina: Eis que chegou o dia da partida do seu Zé Wilson. Tio Wilson, o piaba de Ibiapina. O garoto mais velho de dona Dalva e seu Chico Pontes. O que ganhou o mundo, o conquistou. Referência e inspiração do jornalismo para nós, cearenses. Pra mim! Sorte de quem conviveu e saboreou dessa sabedoria e senso de humor. Sorte a nossa! Coração apertado por não repetir esse abraço, por não ter beijo e não papear. Sobretudo, Gratidão, por ter tido!
- Jornalista Macário Batista: O dia triste. Muito triste. Perdemos pra Deus. Isso também é triste. O Pai nos levou o Wilson Ibiapina. Não reclamo de Deus, simplesmente não gostei, mesmo perdendo pra ELE. Minha quarta feira começa assim, triste e saudoso do amigo de tanto tempo e de tantas jornadas".
Não convivi profissionalmente com o Wilson Ibiapina, mas, durante os anos em que trabalhei no Diário do Nordeste, acompanhei as notícias que ele produzia diretamente de Brasília, com as informações políticas da capital federal. Que Wilson descanse em paz e que Deus conforte sua família! 🙏🙏
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