Coesão, diálogo e maturidade são essenciais para garantir a longevidade de empresas familiares, defende especialista.
Em evento com 120 líderes, Bruna Tokunaga, sócia da Cambridge Family Enterprise Group, provocou reflexões sobre sucessão e Governança
No Brasil, 90% das empresas em atividade possuem perfil familiar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com forte atuação no país, essas corporações representam cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB), empregando 75% da mão de obra brasileira.
No entanto, para garantir longevidade e saúde organizacional, essas empresas precisam passar por processos internos importantes, como governança familiar e sucessão. De acordo com levantamento do Banco Mundial, apenas 30% dessas organizações sobrevivem à primeira sucessão e apenas 5% alcançam a terceira geração.
Bruna Tokunaga, sócia da Cambridge Family Enterprise Group, defende a importância de haver coesão e diálogo no âmbito familiar para que uma empresa com esse perfil possa alcançar a longevidade. Em Fortaleza, Bruna palestrou no 2º Fórum de Famílias Empresárias.
- É necessário que haja um desenvolvimento de maturidade, entendendo que alguns membros da família terão remunerações e cargos diferentes do seu. Caso isso não ocorra, fica mais difícil legitimar alguém para estar em uma posição de liderança e representar a família. Para alcançar esse patamar é necessário todo um trabalho para que haja um vínculo de confiança e para que esse líder possa tomar as decisões necessárias e no tempo certo”, explica.
Bruna Tokunaga defende que a sucessão e a governança são processos que devem ser realizados no decorrer de muitos anos.
Luana Diniz Abrão, integrante da 2ª e 3ª geração de famílias, falou sobre a importância do seu envolvimento e o seu papel na governança para incentivar os demais membros da família.
- Eu participo de comitês nas estruturas de governança, o que tem sido um grande aprendizado. Como uma pessoa da geração ‘júnior’, percebo que quanto mais eu me envolvi ao longo dos anos, mais os irmãos e primos se engajaram também. Hoje faço uma dobradinha que me deixa muito feliz e honrada junto com meu irmão, Gabriel, participando de conversas estratégicas e iniciativas relacionadas ao empreendimento familiar”, explica.
O evento, que se perdurou ao longo de todo o dia, contou com outras palestras e rodas de conversas, com a presença de outras empresas, como a Grant Thornton, RSGovernance, Astor Capital, Nexti, Firma Prod, Wiser Tecnologia e Alessandro Belchior.
Em evento com 120 líderes, Bruna Tokunaga, sócia da Cambridge Family Enterprise Group, provocou reflexões sobre sucessão e Governança
No Brasil, 90% das empresas em atividade possuem perfil familiar, de acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com forte atuação no país, essas corporações representam cerca de 65% do Produto Interno Bruto (PIB), empregando 75% da mão de obra brasileira.
No entanto, para garantir longevidade e saúde organizacional, essas empresas precisam passar por processos internos importantes, como governança familiar e sucessão. De acordo com levantamento do Banco Mundial, apenas 30% dessas organizações sobrevivem à primeira sucessão e apenas 5% alcançam a terceira geração.
Bruna Tokunaga, sócia da Cambridge Family Enterprise Group, defende a importância de haver coesão e diálogo no âmbito familiar para que uma empresa com esse perfil possa alcançar a longevidade. Em Fortaleza, Bruna palestrou no 2º Fórum de Famílias Empresárias.
- É necessário que haja um desenvolvimento de maturidade, entendendo que alguns membros da família terão remunerações e cargos diferentes do seu. Caso isso não ocorra, fica mais difícil legitimar alguém para estar em uma posição de liderança e representar a família. Para alcançar esse patamar é necessário todo um trabalho para que haja um vínculo de confiança e para que esse líder possa tomar as decisões necessárias e no tempo certo”, explica.
Bruna Tokunaga defende que a sucessão e a governança são processos que devem ser realizados no decorrer de muitos anos.
- Governança não deve ser algo implementado apenas em momentos de crise ou conflito e nem a sucessão em momentos de morte. A Governança precisa ser algo presente no dia a dia das empresas familiares, de forma que se respeite os processos internos, que devem ser muito bem estabelecidos. Já a sucessão é um processo que deve ser construído no decorrer dos anos de atividade daquela organização, preparando novas lideranças, para buscar a longevidade e não cair no percurso do ‘pai rico, filho nobre, neto pobre’”, conclui Bruna Tokunaga.
Luana Diniz Abrão, integrante da 2ª e 3ª geração de famílias, falou sobre a importância do seu envolvimento e o seu papel na governança para incentivar os demais membros da família.
- Eu participo de comitês nas estruturas de governança, o que tem sido um grande aprendizado. Como uma pessoa da geração ‘júnior’, percebo que quanto mais eu me envolvi ao longo dos anos, mais os irmãos e primos se engajaram também. Hoje faço uma dobradinha que me deixa muito feliz e honrada junto com meu irmão, Gabriel, participando de conversas estratégicas e iniciativas relacionadas ao empreendimento familiar”, explica.
O evento, que se perdurou ao longo de todo o dia, contou com outras palestras e rodas de conversas, com a presença de outras empresas, como a Grant Thornton, RSGovernance, Astor Capital, Nexti, Firma Prod, Wiser Tecnologia e Alessandro Belchior.
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