Caruru mantém essência ancestral mesmo com a modernidade do delivery
Reconhecida como patrimônio imaterial no estado, a iguaria reafirma sua força como símbolo cultural e gastronômico da Bahia

- Foto: (Foto: Olga Leiria / Ag. A Tarde)
Nas ruas, nas praças, nas casas e nos terreiros, é tempo de caruru na Bahia, com seu cheiro inconfundível. E não há quem não fique de olho no caruru dos pagadores de promessas para agradar a Cosme e Damião, seja na iguaria ofertada por amigos, vizinhos ou familiares. A ideia é conseguir um lugarzinho para abrigar o estômago e o core.
Para quem ainda não recebeu um convite especial para desfrutar dessa iguaria ímpar — ou, por algum motivo, não pode cozinhar o seu próprio caruru — vai no embalo dos deliverys, prática contemporânea que já se consolidou há alguns anos na Bahia. O que importa é provar um dos pratos mais saborosos da cultura baiana. Atualmente, o que não falta é cozinheira profissional de quentinhas de caruru e seu negócio por meio do delivery.
Tudo sobre Histórias & Sabores em primeira mão!

| Foto: Jefferson Peixoto / Secom-PMS
“Houve mudança no perfil do cliente, que, na pós-pandemia, se acostumou. E nós já estávamos nesse movimento de entrega por delivery, então foi muito tranquilo”, conta Denise Pithon, da empresa Dra. Caruru (@dra.caruru) , que passou a vender a iguaria há 14 anos, no esquema de entrega.

| Foto: Dra. Caruru / Divulgação
Segundo Andrea Silva, baiana que também vende o produto nessa modalidade, acredita que a procura está muito ligada ao fato de que nem todos sabem cozinhar — e acabam apelando para a compra do caruru por delivery. O fato é que a iguaria, símbolo de fé, memória ancestral e solidariedade, é muito procurada. E, para quem não teve a sorte de receber um convite especial para desfrutar de uma das iguarias mais saborosas da Bahia, tem a opção de comprar a quentinha.

| Foto: Dra. Caruru/ Divulgação
“O público, hoje, procura pronto para consumo, devido à comodidade, ao sabor — que não é encontrado por todo mundo, em todo lugar — e também pelo gasto. Porque, às vezes, as pessoas têm aquele gasto, mas não sabem realmente o sabor, como chegar naquele sabor, e acabam preferindo encomendar”, explica Andrea .
Seja para fins solidários ou comerciais, as quentinhas têm feito sucesso e a praticidade ganhando cada vez mais força. Embora a tradição — que sempre reuniu familiares para a confecção do caruru em pagamento de promessas — ainda seja encontrada pela Bahia afora.

| Foto: Dra. Caruru / Divulgação
Símbolo dos tempos modernos, as vendas do caruru por delivery, muitos acreditam, mantêm a tradição e a herança ancestral: um legado que mistura gastronomia, sabor e fé. Denise, a Dra. Caruru, reforça que é a instrumentalização da tradição.

| Foto: Cortesia/Internet
“Nossa proposta é justamente manter a tradição da comida baiana, seja na Semana Santa, em setembro com o caruru dos meninos, seja em dezembro, com o caruru de Santa Bárbara. Somos a instrumentalização da tradição. Essa proposta que nos conecta com nossa ancestralidade, através da explosão de sabores próprios da culinária baiana — experienciando e vivendo nossa baianidade — leva alegria através desses sabores”, afirma Denise.
Andrea reforça que, na Bahia “O que não pode faltar é o caruru, o vatapá, o xinxin de galinha, a banana-da-terra, a farofa, o arroz, a cana e a rapadura. Isso não pode faltar. É imprescindível! Esses ingredientes têm que estar no prato de um bom baiano — ou então de um bom turista que queira conhecer o caruru”, afirma.

| Foto: (Foto: Olga Leiria / Ag. A Tarde)
Confeccionado ainda hoje nos lares, mas também colocado à venda por meio de delivery — atendendo a uma necessidade contemporânea —, a manifestação cultural que todos os anos se mantém como tradição foi, desde o ano passado, reconhecida como patrimônio imaterial da Bahia. Feito que só reforça que, mesmo com a modernidade e a praticidade, o caruru mantém sua essência: é uma refeição de fé e traduz a identidade baiana.
Como o caruru é saborosamente complexo, hoje a coluna Histórias & Sabores vai ensinar uma farofinha gostosa feita por Denise, a Dra. Caruru! Essa iguaria que faz parte do prato, ainda dá tempo de fazer.
Farofa de dendê-Ingredientes
Reconhecida como patrimônio imaterial no estado, a iguaria reafirma sua força como símbolo cultural e gastronômico da Bahia

- Foto: (Foto: Olga Leiria / Ag. A Tarde)
Nas ruas, nas praças, nas casas e nos terreiros, é tempo de caruru na Bahia, com seu cheiro inconfundível. E não há quem não fique de olho no caruru dos pagadores de promessas para agradar a Cosme e Damião, seja na iguaria ofertada por amigos, vizinhos ou familiares. A ideia é conseguir um lugarzinho para abrigar o estômago e o core.
Para quem ainda não recebeu um convite especial para desfrutar dessa iguaria ímpar — ou, por algum motivo, não pode cozinhar o seu próprio caruru — vai no embalo dos deliverys, prática contemporânea que já se consolidou há alguns anos na Bahia. O que importa é provar um dos pratos mais saborosos da cultura baiana. Atualmente, o que não falta é cozinheira profissional de quentinhas de caruru e seu negócio por meio do delivery.
Tudo sobre Histórias & Sabores em primeira mão!

| Foto: Jefferson Peixoto / Secom-PMS
“Houve mudança no perfil do cliente, que, na pós-pandemia, se acostumou. E nós já estávamos nesse movimento de entrega por delivery, então foi muito tranquilo”, conta Denise Pithon, da empresa Dra. Caruru (@dra.caruru) , que passou a vender a iguaria há 14 anos, no esquema de entrega.

| Foto: Dra. Caruru / Divulgação
Segundo Andrea Silva, baiana que também vende o produto nessa modalidade, acredita que a procura está muito ligada ao fato de que nem todos sabem cozinhar — e acabam apelando para a compra do caruru por delivery. O fato é que a iguaria, símbolo de fé, memória ancestral e solidariedade, é muito procurada. E, para quem não teve a sorte de receber um convite especial para desfrutar de uma das iguarias mais saborosas da Bahia, tem a opção de comprar a quentinha.

| Foto: Dra. Caruru/ Divulgação
“O público, hoje, procura pronto para consumo, devido à comodidade, ao sabor — que não é encontrado por todo mundo, em todo lugar — e também pelo gasto. Porque, às vezes, as pessoas têm aquele gasto, mas não sabem realmente o sabor, como chegar naquele sabor, e acabam preferindo encomendar”, explica Andrea .
Seja para fins solidários ou comerciais, as quentinhas têm feito sucesso e a praticidade ganhando cada vez mais força. Embora a tradição — que sempre reuniu familiares para a confecção do caruru em pagamento de promessas — ainda seja encontrada pela Bahia afora.

| Foto: Dra. Caruru / Divulgação
Símbolo dos tempos modernos, as vendas do caruru por delivery, muitos acreditam, mantêm a tradição e a herança ancestral: um legado que mistura gastronomia, sabor e fé. Denise, a Dra. Caruru, reforça que é a instrumentalização da tradição.

| Foto: Cortesia/Internet
“Nossa proposta é justamente manter a tradição da comida baiana, seja na Semana Santa, em setembro com o caruru dos meninos, seja em dezembro, com o caruru de Santa Bárbara. Somos a instrumentalização da tradição. Essa proposta que nos conecta com nossa ancestralidade, através da explosão de sabores próprios da culinária baiana — experienciando e vivendo nossa baianidade — leva alegria através desses sabores”, afirma Denise.
Andrea reforça que, na Bahia “O que não pode faltar é o caruru, o vatapá, o xinxin de galinha, a banana-da-terra, a farofa, o arroz, a cana e a rapadura. Isso não pode faltar. É imprescindível! Esses ingredientes têm que estar no prato de um bom baiano — ou então de um bom turista que queira conhecer o caruru”, afirma.

| Foto: (Foto: Olga Leiria / Ag. A Tarde)
Confeccionado ainda hoje nos lares, mas também colocado à venda por meio de delivery — atendendo a uma necessidade contemporânea —, a manifestação cultural que todos os anos se mantém como tradição foi, desde o ano passado, reconhecida como patrimônio imaterial da Bahia. Feito que só reforça que, mesmo com a modernidade e a praticidade, o caruru mantém sua essência: é uma refeição de fé e traduz a identidade baiana.
Como o caruru é saborosamente complexo, hoje a coluna Histórias & Sabores vai ensinar uma farofinha gostosa feita por Denise, a Dra. Caruru! Essa iguaria que faz parte do prato, ainda dá tempo de fazer.
Farofa de dendê-Ingredientes
- 1 cebola liquidificada
- 100 ml de azeite de dendê
- 80 g de camarão seco triturado
- 200 g de farinha de mandioca (aproximadamente)
- Sal a gosto.
- @isabel _qoliveira
- belaoliveira2729@gmail.com
- Isabel Oliveira (facebook)
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