Amamentação e Saúde Mental Materna: é preciso mais Acolhimento e menos Julgamento.
Tantas cobranças para uma perfeição inatingível afetam diretamente a estabilidade psicológica da mulher e interfere negativamente em uma fase, que deveria ser de apoio, para que a amamentação ocorra de forma mais leve e prazerosa.
O bebê chora muito porque seu leite é fraco. Seu peito inflamou porque você não sabe amamentar. O bebê engasgou porque você não sabe segurá-lo direito. Nada de descansar, tem é que dar o peito! Quem dá fórmulas é quem tem preguiça de continuar tentando amamentar. Ufa! Quantas cobranças e palpites desnecessários! Em um período marcado por intensas mudanças físicas e emocionais no corpo, amamentar é um dos primeiros grandes desafios, em que a mulher sente a obrigação de se tornar, rapidamente, e provar, que é uma boa mãe. Para a psicóloga da Hapvida, Waleria Feitosa Rodrigues Silva, tantas cobranças para uma perfeição inatingível afetam diretamente a saúde mental materna e interferem negativamente em uma fase, que deveria ser de acolhimento, para que a amamentação ocorra de forma mais leve e prazerosa.
A equipe do Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, da Hapvida, em Fortaleza, sabe que, apesar de ser um ato natural da espécie dos mamíferos de que somos parte, há ainda muita desinformação, que põe em risco a importância de alimentar os bebês com o leite materno. Mas há também muita falta de acolhimento para a mulher, que vive um turbilhão de emoções e precisa ser cada vez mais compreendida e respeitada em seu processo de amamentar, para que o ato flua com benefícios efetivos e afetivos para mãe e filho, conforme explica Waleria.
- A amamentação exerce influência direta sobre a saúde mental feminina. Esse momento envolve identidade, vínculo afetivo, autoestima e também expectativas sociais. Se, por um lado, a amamentação pode ser vivida como uma experiência de conexão e realização, por outro, pode gerar sentimentos de pressão, cobrança e culpa quando não ocorre da forma idealizada. Quando surgem dificuldades, podem aparecer frustrações, ansiedade e até quadros depressivos”, destaca.
A psicóloga acrescenta ainda, que considera essencial, que esse processo seja acompanhado de apoio emocional, compreensão e respeito às escolhas da mulher, para que ela se sinta acolhida em suas necessidades e fortalecida em sua saúde mental.
Tantas cobranças para uma perfeição inatingível afetam diretamente a estabilidade psicológica da mulher e interfere negativamente em uma fase, que deveria ser de apoio, para que a amamentação ocorra de forma mais leve e prazerosa.
O bebê chora muito porque seu leite é fraco. Seu peito inflamou porque você não sabe amamentar. O bebê engasgou porque você não sabe segurá-lo direito. Nada de descansar, tem é que dar o peito! Quem dá fórmulas é quem tem preguiça de continuar tentando amamentar. Ufa! Quantas cobranças e palpites desnecessários! Em um período marcado por intensas mudanças físicas e emocionais no corpo, amamentar é um dos primeiros grandes desafios, em que a mulher sente a obrigação de se tornar, rapidamente, e provar, que é uma boa mãe. Para a psicóloga da Hapvida, Waleria Feitosa Rodrigues Silva, tantas cobranças para uma perfeição inatingível afetam diretamente a saúde mental materna e interferem negativamente em uma fase, que deveria ser de acolhimento, para que a amamentação ocorra de forma mais leve e prazerosa.
A equipe do Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, da Hapvida, em Fortaleza, sabe que, apesar de ser um ato natural da espécie dos mamíferos de que somos parte, há ainda muita desinformação, que põe em risco a importância de alimentar os bebês com o leite materno. Mas há também muita falta de acolhimento para a mulher, que vive um turbilhão de emoções e precisa ser cada vez mais compreendida e respeitada em seu processo de amamentar, para que o ato flua com benefícios efetivos e afetivos para mãe e filho, conforme explica Waleria.
- A amamentação exerce influência direta sobre a saúde mental feminina. Esse momento envolve identidade, vínculo afetivo, autoestima e também expectativas sociais. Se, por um lado, a amamentação pode ser vivida como uma experiência de conexão e realização, por outro, pode gerar sentimentos de pressão, cobrança e culpa quando não ocorre da forma idealizada. Quando surgem dificuldades, podem aparecer frustrações, ansiedade e até quadros depressivos”, destaca.
A psicóloga acrescenta ainda, que considera essencial, que esse processo seja acompanhado de apoio emocional, compreensão e respeito às escolhas da mulher, para que ela se sinta acolhida em suas necessidades e fortalecida em sua saúde mental.
- Nesse contexto, torna-se indispensável a presença de uma rede de apoio, que ofereça informação e empatia, ajudando a mãe a viver a amamentação de forma mais leve e saudável, tanto para si quanto para o bebê”, defende.
Informação que traz segurança: No último mês, durante evento com palestras e oficinas práticas sobre amamentação para dezenas de grávidas internadas e famílias de bebês prematuros ainda em recuperação, no Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, a coordenadora de Enfermagem da UTI Neonatal, Gabriela Vasconcelos, reafirmou, que não há alimento mais rico e completo para o recém-nascido do que o leite materno e as primeiras gotas funcionam como vacina para a criança, mas é necessário também cercar as mães de cuidado, atenção, apoio, compreensão e informações para que esse ato se estabeleça bem.
Para a Saúde física da Materna, os benefícios de amamentar também são inúmeros, segundo Gabriela. “Ajuda na recuperação pós-parto, na volta do útero ao tamanho normal, na perda de peso, na redução do risco de desenvolver doenças, como Câncer e doenças cardiovasculares, além de fortalecer o vínculo com o bebê e o emocional dos dois”, enumera Gabriela.
Informar-se mais sobre a amamentação tem sido uma das prioridades para Kairla Maria Sousa Lima, de 28 anos, grávida de gêmeos, internada no Hospital para monitoramento preventivo dos bebês. As palestras sobre o tema, para ela, são momentos ricos de empoderamento. “Eu tinha muitas dúvidas sobre como amamentar dois bebês ao mesmo tempo. Depois dos encontros, minha mente se abriu, tirou um pouco da minha preocupação sobre isso. Porque hoje eu sei que posso até sentir dificuldades, mas é bom saber, que tudo faz parte do processo de aprender também com eles. Isso me deixa mais tranquila”, avalia.
Lucas Bezerra, de 27 anos, é pai de um bebê prematuro. Ao lado da esposa, Diná Cordeiro, de 31 anos, durante as palestras na Maternidade Eugênia, mostrou-se surpreso com as novas informações.
Informação que traz segurança: No último mês, durante evento com palestras e oficinas práticas sobre amamentação para dezenas de grávidas internadas e famílias de bebês prematuros ainda em recuperação, no Hospital e Maternidade Eugênia Pinheiro, a coordenadora de Enfermagem da UTI Neonatal, Gabriela Vasconcelos, reafirmou, que não há alimento mais rico e completo para o recém-nascido do que o leite materno e as primeiras gotas funcionam como vacina para a criança, mas é necessário também cercar as mães de cuidado, atenção, apoio, compreensão e informações para que esse ato se estabeleça bem.
Para a Saúde física da Materna, os benefícios de amamentar também são inúmeros, segundo Gabriela. “Ajuda na recuperação pós-parto, na volta do útero ao tamanho normal, na perda de peso, na redução do risco de desenvolver doenças, como Câncer e doenças cardiovasculares, além de fortalecer o vínculo com o bebê e o emocional dos dois”, enumera Gabriela.
Informar-se mais sobre a amamentação tem sido uma das prioridades para Kairla Maria Sousa Lima, de 28 anos, grávida de gêmeos, internada no Hospital para monitoramento preventivo dos bebês. As palestras sobre o tema, para ela, são momentos ricos de empoderamento. “Eu tinha muitas dúvidas sobre como amamentar dois bebês ao mesmo tempo. Depois dos encontros, minha mente se abriu, tirou um pouco da minha preocupação sobre isso. Porque hoje eu sei que posso até sentir dificuldades, mas é bom saber, que tudo faz parte do processo de aprender também com eles. Isso me deixa mais tranquila”, avalia.
Lucas Bezerra, de 27 anos, é pai de um bebê prematuro. Ao lado da esposa, Diná Cordeiro, de 31 anos, durante as palestras na Maternidade Eugênia, mostrou-se surpreso com as novas informações.
-Eu acho, que as palestras foram mais para mim do que para ela. É muito importante, para quem vai dar o apoio, saber de tudo isso, porque isso tudo também angustia a gente. Então, quanto mais a gente sabe o que é normal e o que não é, mais a gente consegue também ficar calmo e passar tranquilidade, diante das dificuldades, relata.


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