A premiação, na ESPM Tech, em São Paulo, foi entregue à presidente do Instituto, Patricia Blanco, pelo presidente do Conselho de Liberdade de Imprensa da ANJ, Francisco Mesquita Neto, e pelo presidente-executivo da entidade, Marcelo Rech.
’Celebramos hoje o trabalho do Instituto Palavra Aberta, uma iniciativa coletiva e inovadora que, há 15 anos, parece ter antecipado com precisão o mundo em que vivemos: um ambiente cada vez mais digital, no qual o grande desafio gira em torno de um conceito que está longe de ser modismo ou mero jogo de palavras: a integridade da informação’, disse Mesquita Neto.
’Na prática, o Palavra Aberta, por meio de sua vibrante equipe, liderada pela nossa querida Patrícia Blanco, defende de forma incansável algo essencial para qualquer sociedade que deseja permanecer livre e avançar: as liberdades de imprensa e de expressão, o direito de anunciar, o acesso à informação e ao conhecimento e, sobretudo, a participação crítica e construtiva no ambiente online. Em outras palavras, a cidadania’, afirmou o publisher do Grupo Estado.
“O prêmio reconhece a trajetória do instituto como referência nacional na proteção do jornalismo, na promoção da cidadania informacional e no incentivo a práticas voltadas a uma sociedade mais justa e plural. Ao longo de seus 15 anos, o Palavra Aberta se tornou uma das principais instituições em defesa da liberdade de expressão e de imprensa no Brasil. E foi além, atuando também de forma estrutural contra a desinformação, ao estender sua abrangência para a cada vez mais necessária educação midiática’, disse Rech.
Instituto Palavra Aberta é referência nacional para a liberdade de expressão
Ao receber o prêmio, Patrícia Blanco, presidente do Instituto, destacou os avanços da entidade: ’Nesses 15 anos, o Palavra Aberta cresceu, se fortaleceu e se tornou nacional, com presença em todos os estados, especialmente por meio do EducaMídia.’
Em 2025, o Instituto impactou mais de 3 milhões de estudantes, ampliando ações em parceria com redes estaduais e reforçando seu papel como agente de transformação.
Fortalecimento do jornalismo
O Instituto também ampliou sua atuação no fortalecimento do jornalismo profissional, no combate à violência contra jornalistas e na construção de políticas públicas que promovem a educação midiática e digital no país.
Um marco importante, segundo Patricia, foi a inclusão da educação midiática na BNCC e sua instituição como diretriz pelo MEC, tornando-a obrigatória a partir de 2026. Um avanço histórico para o Brasil.
Público diverso, impacto crescente
O Palavra Aberta hoje atua com um ecossistema amplo: Formuladores de políticas públicas professores e gestores jovens e famílias público 60+.
’Tudo com foco no pensamento crítico, no uso responsável das tecnologias e na valorização do papel de cada pessoa como produtora e consumidora de informação’, disse Patricia.
Ela reforçou o que consudera um ponto essencial:
’Sem educação midiática, não existirá audiência crítica.
Sem audiência crítica, não há jornalismo de qualidade.
E sem jornalismo independente, não há democracia.’
A mensagem, disse ela, sublinha o elo direto entre jornalismo, liberdade de expressão, direitos humanos e participação cidadã, pilares de uma sociedade verdadeiramente livre e plural.
A presidente do instituto disse que o prêmio reforça valores que sustentam desde sua criação: defesa intransigente da liberdade de expressão valorização do jornalismo profissional promoção da educação midiática como base para uma sociedade democrática.
Jornais centenários
Durante a cerimônia do seu Prêmio, a ANJ também celebrou os jornais centenários associados que marcaram a história da imprensa brasileira e ajudaram a fortalecer a democracia ao longo de mais de um século.
Esses jornais atravessaram gerações, registrando grandes acontecimentos — da Primeira República à era digital — e mantendo vivo o compromisso com a verdade, a memória nacional e a fiscalização e o escrutínio do poder em benefício dos brasileiros.
’Os jornais centenários são guardiões da história do país”, destacou Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ.
’Com enorme facilidade e baixo custo, grupos mal-intencionados têm utilizado a IA para distorcer fatos, criar ilusões quase reais e gerar incerteza’, disse Francisco Mesquita Neto, presidente do Conselho de Liberdade de Imprensa da ANJ. ’Celebrar nossos jornais centenários é celebrar a credibilidade, decisiva para o aprimoramento da democracia e do desenvolvimento sustentado’, comentou. ’Um jornal é um ser vivo, e chegar aos 100 anos significa ter cumprido a missão de informar, formar opinião e difundir cultura. Temos muito a celebrar’, disse, ao enfatizar que o jornalismo é o grande antídoto à desinformação e pilar da democracia.
Jornais centenários homenageados:
Esses jornais atravessaram gerações, registrando grandes acontecimentos — da Primeira República à era digital — e mantendo vivo o compromisso com a verdade, a memória nacional e a fiscalização e o escrutínio do poder em benefício dos brasileiros.
’Os jornais centenários são guardiões da história do país”, destacou Marcelo Rech, presidente-executivo da ANJ.
’Com enorme facilidade e baixo custo, grupos mal-intencionados têm utilizado a IA para distorcer fatos, criar ilusões quase reais e gerar incerteza’, disse Francisco Mesquita Neto, presidente do Conselho de Liberdade de Imprensa da ANJ. ’Celebrar nossos jornais centenários é celebrar a credibilidade, decisiva para o aprimoramento da democracia e do desenvolvimento sustentado’, comentou. ’Um jornal é um ser vivo, e chegar aos 100 anos significa ter cumprido a missão de informar, formar opinião e difundir cultura. Temos muito a celebrar’, disse, ao enfatizar que o jornalismo é o grande antídoto à desinformação e pilar da democracia.
Jornais centenários homenageados:
• ACidade On (Ribeirão Preto) – 120 anos
• A Notícia (Joinville) – 102 anos
• A Tarde (Salvador) – 113 anos
• A Tribuna (Santos) – 131 anos
• Correio do Povo (Porto Alegre) – 130 anos
• Cruzeiro do Sul (Sorocaba) – 122 anos
• Folha de S. Paulo – 104 anos
• Gazeta do Povo (Curitiba) – 106 anos
• Jornal do Commercio (Manaus) – 121 anos
• Jornal do Commercio (Recife) – 106 anos
• Monitor Mercantil (RJ) – 113 anos
• O Globo (RJ) – 100 anos
• O Estado de S.Paulo – 150 anos
Após a premiação, a ANJ promoveu o painel “IA e o futuro do jornalismo”, com a participação de líderes de redação de alguns dos principais jornais do país, coordenado por Marta Gleich (Grupo RBS).
• Sérgio Dávila – Folha de S.Paulo
• Eurípedes Alcântara – O Estado de S.Paulo
• Alan Gripp – O Globo
• Patricia Blanco – Instituto Palavra Aberta
Os executivos discutiram os impactos da IA no jornalismo, os desafios da informação de qualidade e o papel das instituições em um cenário de inovação e desinformação.
Fotos: Rogério Lorenzoni/Studio3x
Link com as fotos em alta de todo o evento de hoje: https://fromsmash.com/X4EBh~64cg-et
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