"A Operação Lava Jato combate a postura do homem público que se auto degrada", disse o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luiz Fux sobre o tema "Sociedade da Informação e os desafios da desinformação", debatido, no final da manhã desta quarta-feira (22), no 28º Congresso Brasileiro de Radiodifusão, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília.
Para Fux, as fake news "derretem candidaturas, violam o princípio da moralidade e atingem os princípios da verdade".
O ministro afirmou que o "pós verdade é a mentira. Depois da verdade é a mentira".
Destacou que a propaganda eleitoral gratuita é para mostrar virtudes dos candidatos e não para ataques a adversários. "A propaganda não é para permitir a degradação", asseverou.
Segundo Lux o Judiciário só age quando provocado. Mas pode ser proativo no caso das fake news. "O compartilhamento sem checagem pode confundir a vontade do eleitor. Lisura eleitoral não combina com fake news. Todas empresas de comunicação assinam um pacto contra a fake news. Todos partidos, exceto alguns, assinaram, mas estes que não assinaram é que concordam com as notícias falsas";
Lux finalizou o debate destacando que "o direito não convive com mentiras".
O professor francês Dominique Walton debateu com Lux e destacou que "existem uma tiraria da liberdade de expressão e que complicado não é a comunicação, mas a informação. Chamaram-me de conservador quando disse há trinta anos que não adorava a Internet. A primeira mídia do mundo foi o Rádio e que continua sendo o futuro".
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O ministro afirmou que o "pós verdade é a mentira. Depois da verdade é a mentira".
Destacou que a propaganda eleitoral gratuita é para mostrar virtudes dos candidatos e não para ataques a adversários. "A propaganda não é para permitir a degradação", asseverou.
Segundo Lux o Judiciário só age quando provocado. Mas pode ser proativo no caso das fake news. "O compartilhamento sem checagem pode confundir a vontade do eleitor. Lisura eleitoral não combina com fake news. Todas empresas de comunicação assinam um pacto contra a fake news. Todos partidos, exceto alguns, assinaram, mas estes que não assinaram é que concordam com as notícias falsas";
Lux finalizou o debate destacando que "o direito não convive com mentiras".
O professor francês Dominique Walton debateu com Lux e destacou que "existem uma tiraria da liberdade de expressão e que complicado não é a comunicação, mas a informação. Chamaram-me de conservador quando disse há trinta anos que não adorava a Internet. A primeira mídia do mundo foi o Rádio e que continua sendo o futuro".
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