Termina o Proenergia Summit 2025, um dos principais eventos do setor energético brasileiro, realizado no Centro de Eventos do Ceará, em Fortaleza. A Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC) reafirmou seu papel estratégico no debate sobre energia, indústria e inovação, com a participação de especialistas e gestores da instituição em três painéis que movimentaram a programação.
No painel Hidrogênio Verde: o futuro é agora, Isabela Maciel Taveira, assessora para Transição Energética do SENAI Ceará, apresentou o envolvimento da instituição no desenvolvimento da cadeia de hidrogênio verde (H2V) no estado. Segundo ela, o trabalho do SENAI Ceará concentra-se em qualificação profissional, inovação tecnológica e parcerias estratégicas.
Entre as iniciativas, Taveira destacou a formação de operadores portuários em parceria com a TUV Rheinland, a Agência de Cooperação Alemã (GIZ) e o Ministério da Economia e Energia da Alemanha (BMWE), voltada ao manuseio seguro de hidrogênio e amônia. O programa inicial visa qualificar 150 alunos da comunidade local e de empresas que instalarão projetos no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com potencial de gerar mais de 50 mil empregos diretos e indiretos durante a implantação do Hub de H2V.
Ainda de acordo com ela, o SENAI Ceará também investe em laboratórios de hidrogênio verde, no Centro de Excelência para Transição Energética Jurandir Picanço e em institutos de tecnologia voltados a energias renováveis e eletrometalmecânica. Além disso, Taveira informou que foi firmado um acordo com o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) para a criação de um Instituto de Inovação dedicado à engenharia de energia e sistemas. Ela reforçou que apenas com pessoal qualificado e estrutura adequada o Ceará poderá se consolidar como referência em hidrogênio verde, fortalecendo o papel estratégico do Hub do Pecém na transição energética e na atração de investimentos sustentáveis.
O painel contou com a mediação de Brígida Miola, Secretária Executiva da Indústria Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), e a participação de Isa Carla Osterkamp, Secretária Executiva H2V do Rio Grande do Sul; Juliana Damasceno, Diretora de Desenvolvimento de Negócios da Worley; e Kárita Allen, Diretora de Negócios do H2V Investe Piauí.

No painel Hub do Pecém: como transformar ambição em realidade, Guilherme Muchale, gerente do Observatório da Indústria Ceará, centro de inteligência da FIEC, apresentou um panorama do dinamismo econômico do estado e do papel estratégico do Complexo do Pecém. Entre 2018 e 2025, o PIB industrial do Ceará projeta crescimento de 22%, superando a média estadual e alcançando o maior patamar histórico. A taxa de desemprego, que em 2024 atingiu 7%, deve refletir uma ocupação de 1,44 milhão de empregos formais até julho de 2025.
De acordo com Muchale, a indústria cearense também se destaca na geração de empregos e na remuneração: em 2024, foram 369,5 mil vagas formais, com salário médio acima da média do setor privado. A diversificação industrial inclui Construção Civil, Alimentos, Couro e Calçados, Coque e derivados de petróleo, Metalúrgica, Confecção e Têxtil, somando mais de 78% da atividade industrial. No setor energético, o estado projeta 69,4% da capacidade instalada proveniente de fontes renováveis, com liderança em energia eólica e solar. Para ele, o Hub de Hidrogênio Verde, com investimentos estimados em US$ 30,9 bilhões e planta de 6,7 GW, deve acrescentar R$ 39,6 bilhões ao PIB estadual durante a fase de construção e R$ 13,4 bi, durante a fase de operação, consolidando o Ceará como protagonista da transição energética.
Complementarmente, o gerente do Observatório da Indústria Ceará ressaltou que o equilíbrio entre capacitação, pesquisa e integração entre setor público e privado será decisivo para transformar esse potencial em resultados concretos, consolidando o estado como referência em indústria, energia limpa e tecnologia. O painel teve mediação de Ludmilla Campos, Diretora Executiva da AECIPP, e contou com a presença de Fábio Ferreira Feijó, Diretor Presidente da ZPE Ceará; André Magalhães, Diretor Executivo Comercial do CIPP; e Tetsu Koike, Diretor de Políticas Setoriais, Planejamento e Inovação no Ministério dos Portos e Aeroportos.

De acordo com Muchale, a indústria cearense também se destaca na geração de empregos e na remuneração: em 2024, foram 369,5 mil vagas formais, com salário médio acima da média do setor privado. A diversificação industrial inclui Construção Civil, Alimentos, Couro e Calçados, Coque e derivados de petróleo, Metalúrgica, Confecção e Têxtil, somando mais de 78% da atividade industrial. No setor energético, o estado projeta 69,4% da capacidade instalada proveniente de fontes renováveis, com liderança em energia eólica e solar. Para ele, o Hub de Hidrogênio Verde, com investimentos estimados em US$ 30,9 bilhões e planta de 6,7 GW, deve acrescentar R$ 39,6 bilhões ao PIB estadual durante a fase de construção e R$ 13,4 bi, durante a fase de operação, consolidando o Ceará como protagonista da transição energética.
Complementarmente, o gerente do Observatório da Indústria Ceará ressaltou que o equilíbrio entre capacitação, pesquisa e integração entre setor público e privado será decisivo para transformar esse potencial em resultados concretos, consolidando o estado como referência em indústria, energia limpa e tecnologia. O painel teve mediação de Ludmilla Campos, Diretora Executiva da AECIPP, e contou com a presença de Fábio Ferreira Feijó, Diretor Presidente da ZPE Ceará; André Magalhães, Diretor Executivo Comercial do CIPP; e Tetsu Koike, Diretor de Políticas Setoriais, Planejamento e Inovação no Ministério dos Portos e Aeroportos.

Encerrando o período da manhã, o painel Economia do Mar: Eólica Offshore, a nova fronteira, mediado por Constantino Frate, Coordenador do Núcleo de Energia da FIEC, abordou o crescimento da geração eólica offshore no Brasil e o potencial do Ceará nesse segmento. Frate destacou que 103 projetos encontram-se em processo de licenciamento junto ao Ibama, totalizando a potência de 247 GW e reforçando a posição do estado como território promissor para estruturas marítimas, capazes de gerar empregos e consolidar o Complexo do Pecém como pólo especializado.
Participaram do painel Armando Abreu, Presidente da QAIR Brasil; Amanda Vinhoza, Especialista em Offshore da EPE; Pedro Todesco, Consultor de Energia Renovável na OWC Brasil; e Sérgio Araújo, CEO da Ethos ESG Consultoria, reforçando o debate sobre os desafios e oportunidades da economia do mar.
Sobre o Proenergia Summit-A realização do Proenergia Summit é do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia-CE), em parceria com a FIEC, o Sebrae e o Governo do Ceará, por meio da SDE e da Adece. O evento conta com o patrocínio de SESI, Casa dos Ventos, Light COM, TBEA, Qair, Eper Group, GoodWe, Nordex, B\&Q Energia, Ceneged, Grupo Cosampa, Sirtec, GPM Soluções, J. Macêdo e 3 Corações.
Além do palco principal, a programação foi distribuída em mais dois palcos. Um deles, o Palco Técnico, batizado de Ariosto Holanda, se configurou como uma homenagem a este engenheiro civil cearense com uma carreira notável em instituições como a Petrobras e a Coelce. Holanda também foi professor na UFC e Unifor, além de ocupar cargos relevantes como Diretor Presidente do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará, Secretário de Indústria e Comércio do Estado, Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, e responsável pela implantação do Instituto CENTEC, com três Faculdades de Tecnologia e 40 Centros Vocacionais Tecnológicos.
Participaram do painel Armando Abreu, Presidente da QAIR Brasil; Amanda Vinhoza, Especialista em Offshore da EPE; Pedro Todesco, Consultor de Energia Renovável na OWC Brasil; e Sérgio Araújo, CEO da Ethos ESG Consultoria, reforçando o debate sobre os desafios e oportunidades da economia do mar.
Sobre o Proenergia Summit-A realização do Proenergia Summit é do Sindicato das Indústrias de Energia e de Serviços do Setor Elétrico do Estado do Ceará (Sindienergia-CE), em parceria com a FIEC, o Sebrae e o Governo do Ceará, por meio da SDE e da Adece. O evento conta com o patrocínio de SESI, Casa dos Ventos, Light COM, TBEA, Qair, Eper Group, GoodWe, Nordex, B\&Q Energia, Ceneged, Grupo Cosampa, Sirtec, GPM Soluções, J. Macêdo e 3 Corações.
Além do palco principal, a programação foi distribuída em mais dois palcos. Um deles, o Palco Técnico, batizado de Ariosto Holanda, se configurou como uma homenagem a este engenheiro civil cearense com uma carreira notável em instituições como a Petrobras e a Coelce. Holanda também foi professor na UFC e Unifor, além de ocupar cargos relevantes como Diretor Presidente do Núcleo de Tecnologia Industrial do Ceará, Secretário de Indústria e Comércio do Estado, Secretário Estadual de Ciência e Tecnologia, e responsável pela implantação do Instituto CENTEC, com três Faculdades de Tecnologia e 40 Centros Vocacionais Tecnológicos.
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