O Setor Mineral volta ao centro das discussões econômicas no Ceará. Começou nesta quinta-feira (11/9/2025), no Auditório Waldyr Diogo da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (FIEC), o 5º Encontro Estadual de Mineração e o 1º Seminário de Minerais Estratégicos do Ceará, que se estendem até sexta-feira (12/9).
A abertura reforçou a importância da mineração para a civilização, para a transição energética e para o desenvolvimento sustentável, ressaltando o protagonismo crescente do Estado no cenário nacional.
Atualmente, a mineração cearense emprega cerca de 20 mil pessoas e projeta exportações de US$ 150 milhões em 2025, o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão. Os quartzitos de revestimento despontam como produto de destaque, ao lado da tradição consolidada em calcário, gesso, feldspato, mica, manganês e ferro. O Estado também guarda potencial em reservas de fosfato, urânio, cobre, lítio, grafita e cobalto, minerais considerados estratégicos para a transição energética e a nova economia global.
Realizado em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio dos sindicatos ligados à FIEC — Simagran, Sindiminerais, Sindibrita, Sindcerâmica, Sindibebidas, Sindsal e Sindiverde —, o evento reúne especialistas, empresários, gestores públicos e pesquisadores para discutir inovação, sustentabilidade e o futuro da mineração. Entre os apoiadores institucionais estão Datamine, CETEM, MCTI, Ceará Gold, Projeto Santa Quitéria, Lamppim, APGCE, Atlas Copco e Chaves S.A.
Autoridades e representatividade: A abertura contou com a presença do presidente da FIEC e do Sindiminerais, Ricardo Cavalcante, além do secretário da Infraestrutura do Ceará, Hélio Winston Leitão, que representou o governador Elmano de Freitas.
- A Mineração é um pilar essencial do desenvolvimento sustentável do Ceará, pois se conecta à agricultura, à construção civil, à energia e até à inovação tecnológica. Nosso Estado tem potencial para transformar seus recursos naturais em tecnologia de ponta, inserindo-se no mapa mundial da inovação. Ao fortalecer esse setor, garantimos mobilidade, habitação, segurança alimentar e geração de empregos qualificados, sempre com responsabilidade socioambiental", destacou Ricardo Cavalcante (foto), chamando a atenção para o protagonismo do setor para a Transição Energética no Ceará e no Brasil. O presidente da FIEC reforçou ainda a contribuição do setor de mineração para tirar do papel o grande volume de obras e investimentos estruturantes em solo cearense.
Atualmente, a mineração cearense emprega cerca de 20 mil pessoas e projeta exportações de US$ 150 milhões em 2025, o equivalente a cerca de R$ 1 bilhão. Os quartzitos de revestimento despontam como produto de destaque, ao lado da tradição consolidada em calcário, gesso, feldspato, mica, manganês e ferro. O Estado também guarda potencial em reservas de fosfato, urânio, cobre, lítio, grafita e cobalto, minerais considerados estratégicos para a transição energética e a nova economia global.
Realizado em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC) e com apoio dos sindicatos ligados à FIEC — Simagran, Sindiminerais, Sindibrita, Sindcerâmica, Sindibebidas, Sindsal e Sindiverde —, o evento reúne especialistas, empresários, gestores públicos e pesquisadores para discutir inovação, sustentabilidade e o futuro da mineração. Entre os apoiadores institucionais estão Datamine, CETEM, MCTI, Ceará Gold, Projeto Santa Quitéria, Lamppim, APGCE, Atlas Copco e Chaves S.A.
Autoridades e representatividade: A abertura contou com a presença do presidente da FIEC e do Sindiminerais, Ricardo Cavalcante, além do secretário da Infraestrutura do Ceará, Hélio Winston Leitão, que representou o governador Elmano de Freitas.
- A Mineração é um pilar essencial do desenvolvimento sustentável do Ceará, pois se conecta à agricultura, à construção civil, à energia e até à inovação tecnológica. Nosso Estado tem potencial para transformar seus recursos naturais em tecnologia de ponta, inserindo-se no mapa mundial da inovação. Ao fortalecer esse setor, garantimos mobilidade, habitação, segurança alimentar e geração de empregos qualificados, sempre com responsabilidade socioambiental", destacou Ricardo Cavalcante (foto), chamando a atenção para o protagonismo do setor para a Transição Energética no Ceará e no Brasil. O presidente da FIEC reforçou ainda a contribuição do setor de mineração para tirar do papel o grande volume de obras e investimentos estruturantes em solo cearense.
- O futuro não está chegando, nós já estamos dentro dele", afirmou.
Seguindo essa perspectiva de desenvolvimento, Hélio Winston Leitão (foto) reforçou o papel do Governo na potencialização do setor.
Seguindo essa perspectiva de desenvolvimento, Hélio Winston Leitão (foto) reforçou o papel do Governo na potencialização do setor.
- O Ceará já é o maior Exportador Mineral do Nordeste e tem potencial para ser protagonista na nova economia verde. Nosso Estado combina diversidade mineral, infraestrutura logística de ponta e capital humano qualificado. Com apoio do Governo, seguiremos transformando esse tesouro em desenvolvimento sustentável, geração de empregos e qualidade de vida para o povo cearense”, afirmou o secretário, reforçando a sinergia entre setor público e iniciativa privada, momento em que destacou o papel fundamental da FIEC, agradecendo o apoio de Ricardo Cavalcante.


Após as falas de abertura, Carlos Rubens Alencar, presidente do Simagran (foto), apresentou a palestra "O Setor Mineral do Ceará", trazendo números, potencialidades e os principais destaques da produção local.
Na sua apresentação, Carlos Rubens destacou a força da mineração no Ceará e os avanços obtidos em 2024. Segundo ele, o Estado registrou uma produção mineral de 16,9 milhões de toneladas, equivalentes a quase R$ 800 milhões. “As rochas ornamentais continuam sendo a grande força da mineração cearense, responsáveis por mais de 85% do valor da produção mineral em 2024”, afirmou.
Ele ressaltou também a importância do beneficiamento como estratégia para ampliar a competitividade do setor. Em 2024, 10,9 milhões de toneladas de minérios passaram por esse processo, movimentando cerca de R$ 678,8 milhões. “O beneficiamento é fundamental para agregar valor à nossa produção. Ao transformar os minérios, geramos mais riqueza, dinamizamos a economia e ampliamos as oportunidades para o Ceará”, acrescentou.
Contudo, apesar de todos esses números expressivos, Carlos Rubens acrescentou, que o setor ainda enfrenta uma lacuna significativa: a inexistência de uma entidade de promoção e fomento da atividade mineral dentro da estrutura do Governo do Estado.
Painéis e debates: Na sequência, o Painel "A Importância da Mineração como Estratégia de Desenvolvimento Sustentável" reuniu os representantes do IBRAM, da ANM e da INB, que debateram as perspectivas para o setor diante das demandas globais por minerais críticos.
A programação prossegue até esta sexta-feira (12/9/2025), com novos painéis, mesas-redondas e palestras no Auditório Waldyr Diogo, consolidando o Ceará como polo estratégico para a mineração e para o futuro dos minerais críticos no Brasil.
Na sua apresentação, Carlos Rubens destacou a força da mineração no Ceará e os avanços obtidos em 2024. Segundo ele, o Estado registrou uma produção mineral de 16,9 milhões de toneladas, equivalentes a quase R$ 800 milhões. “As rochas ornamentais continuam sendo a grande força da mineração cearense, responsáveis por mais de 85% do valor da produção mineral em 2024”, afirmou.
Ele ressaltou também a importância do beneficiamento como estratégia para ampliar a competitividade do setor. Em 2024, 10,9 milhões de toneladas de minérios passaram por esse processo, movimentando cerca de R$ 678,8 milhões. “O beneficiamento é fundamental para agregar valor à nossa produção. Ao transformar os minérios, geramos mais riqueza, dinamizamos a economia e ampliamos as oportunidades para o Ceará”, acrescentou.
Contudo, apesar de todos esses números expressivos, Carlos Rubens acrescentou, que o setor ainda enfrenta uma lacuna significativa: a inexistência de uma entidade de promoção e fomento da atividade mineral dentro da estrutura do Governo do Estado.
Painéis e debates: Na sequência, o Painel "A Importância da Mineração como Estratégia de Desenvolvimento Sustentável" reuniu os representantes do IBRAM, da ANM e da INB, que debateram as perspectivas para o setor diante das demandas globais por minerais críticos.
A programação prossegue até esta sexta-feira (12/9/2025), com novos painéis, mesas-redondas e palestras no Auditório Waldyr Diogo, consolidando o Ceará como polo estratégico para a mineração e para o futuro dos minerais críticos no Brasil.
Participaram o diretor de Assuntos Minerários do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Júlio César Nery Ferreira; o Diretor da Agência Nacional de Mineração (ANM), Róger Romão Cabral; Diretor de Recursos Minerais da Indústria Nucleares do Brasil (INB), Tomáz Figueiredo Filho; Superintendente da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMACE), João Gabriel Laprovítera Rocha; Desembargador Franzé Gomes, Vice-Presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 7ª Região (TRT 7); Pró-Reitor de Inovação e Relações Institucionais da UFC, Professor Barros Neto; Superintendente Regional do Trabalho no Ceará, Carlos Pimentel; Secretária Executiva da Indústria da Secretaria do Desenvolvimento Econômico do Ceará (SDE), Brígida Miola; Presidente da Junta Comercial do Ceará (JUCEC), Eduardo Jereissati; Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no Ceará, Cristiane Buco; Gerente Regional da ANM Ceará, Ricardo Parahyba; Gerente de Governo da Superintendência do Banco do Nordeste (BNB), Bruno Mota; CEO da AAC Energia; e André Luiz Arsky Vianna, representando a Associação Cearense de Inovação (ACI).
Pela FIEC, marcaram presença o 1º Vice-Presidente, Carlos Prado; o diretor Financeiro Adjunto da FIEC e presidente do Simagran, Carlos Rubens Alencar; diretor Administrativo, Chico Esteves; Diretor Financeiro da FIEC e Presidente do Sindicarnaúba, Edgar Gadelha; Diretor Regional da FIEC em Sobral, Fernando Ibiapina Cunha; Conselheiro Fiscal da FIEC, Marcos Albuquerque; Conselheiro Fiscal da FIEC, Pedro Alfredo Neto; conselheiro fiscal Suplente da FIEC, Marcelo Tavares; presidente do Sindbrita, Abdias Veras; presidente do Sindsal e Presidente da Câma Setorial da Indústria, Agostinho Alcântara; presidente do SindConfecções, Daniel Gomes; presidente do Sinduscon Ceará, Patriolino Dias; presidente do Sindialimentos, Isaac Matos Bley; Presidente do Sindipneus, Carlos Oliveira Filho; Presidente do Sindcerâmica, Sérvulo Moreira Rocha; Superintendente do Sesi Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda; a superintendente do IEL Ceará, Dana Nunes; e Jurandir Picanço, consultor de Energia da FIEC.
Pela FIEC, marcaram presença o 1º Vice-Presidente, Carlos Prado; o diretor Financeiro Adjunto da FIEC e presidente do Simagran, Carlos Rubens Alencar; diretor Administrativo, Chico Esteves; Diretor Financeiro da FIEC e Presidente do Sindicarnaúba, Edgar Gadelha; Diretor Regional da FIEC em Sobral, Fernando Ibiapina Cunha; Conselheiro Fiscal da FIEC, Marcos Albuquerque; Conselheiro Fiscal da FIEC, Pedro Alfredo Neto; conselheiro fiscal Suplente da FIEC, Marcelo Tavares; presidente do Sindbrita, Abdias Veras; presidente do Sindsal e Presidente da Câma Setorial da Indústria, Agostinho Alcântara; presidente do SindConfecções, Daniel Gomes; presidente do Sinduscon Ceará, Patriolino Dias; presidente do Sindialimentos, Isaac Matos Bley; Presidente do Sindipneus, Carlos Oliveira Filho; Presidente do Sindcerâmica, Sérvulo Moreira Rocha; Superintendente do Sesi Ceará e Diretor Regional do SENAI Ceará, Paulo André Holanda; a superintendente do IEL Ceará, Dana Nunes; e Jurandir Picanço, consultor de Energia da FIEC.
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