A Câmara Municipal de Fortaleza realizou na tarde desta segunda-feira (20), uma audiência pública com o objetivo de discutir o Projeto de Lei 366/2018, que dispõe sobre a proibição de fornecimento de canudos em material plástico nos estabelecimentos de Fortaleza. O projeto é de autoria do vereador Iraguassú Teixeira Filho (PDT).
De acordo com o parlamentar, o debate com a sociedade é importante para o que o projeto receba as contribuições necessárias para atender as demandas que a cidade de Fortaleza necessita. “O projeto já recebeu parecer favorável da Comissão de Constituição e Justiça – CCJ. Estamos aguardando a tramitação na Comissão de Meio Ambiente para que depois retorne ao plenário e seja deliberada. A ideia é que possamos ter o PLO aprovado o quanto antes e que fique aguardando a sanção do prefeito Roberto Cláudio. A cidade de Fortaleza precisa dessa tomada de decisão. Muitas vezes a proibição não é algo tão simpático, mas nesse momento em que o mundo vive, e que os canudos também são violões em relação ao lixo marinho, precisamos tomar uma decisão mais drástica para mudar a lógica de consumo da população”, atentou Iraguassú Filho.
Na oportunidade, o vereador observou para os impactos do descarte de canudos plásticos de maneira irregular no meio ambiente. Segundo dados apresentados pelo Departamento de Meio Ambiente do Reino Unido, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo são jogados nos oceanos matando cerca de 100 mil animais marinhos por ano. Do montante de todo o lixo, 4 % representam canudos plásticos. O vereador ressaltou para a substituição do produto por itens alternativos. “Podem ser canudos individuais como de bambu, vidro, inox, os biodegradáveis e até de papel. É importante que a indústria perceba a demanda e passe a produzir em grande escala para que o custo seja menor”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Rodolphe Trindade, evidenciou que a iniciativa do parlamentar é excelente, mas que deve ser ampliada para a rede de vendas no atacado e no varejo. “Não é só proibir a disponibilidade de canudos em bares, restaurantes e afins se o varejo e o atacado continuar vendendo. A abrangência do projeto tem que atingir a todos. A iniciativa é ótima”, destacou.
Rodolphe Trindade comentou que é preciso ter uma boa conversa com a indústria para que possam desenvolver substitutos inclusive de pratinhos, talheres e copos. “Essa é uma tendência mundial. Temos que ir cada vez mais nesse caminho. A necessidade de alcance vai além dos mares, pois também atingem esgotos que ficam entupidos com esses produtos”, frisou.
Representando a Comissão de Direito Ambiental da OAB-CE, Carla Aires considerou que o projeto visa contribuir para que a própria sociedade aos poucos tenha uma consciência ambiental aliada ao seu próprio estilo de vida. “O plastico é um problema mundial. Existem dados recentes do relatório apresentado pela ONU que informa que se houver a continuidade de produção no nível que está atualmente, no ano de 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar”, finalizou.
Na oportunidade, o vereador observou para os impactos do descarte de canudos plásticos de maneira irregular no meio ambiente. Segundo dados apresentados pelo Departamento de Meio Ambiente do Reino Unido, cerca de 8 milhões de toneladas de lixo são jogados nos oceanos matando cerca de 100 mil animais marinhos por ano. Do montante de todo o lixo, 4 % representam canudos plásticos. O vereador ressaltou para a substituição do produto por itens alternativos. “Podem ser canudos individuais como de bambu, vidro, inox, os biodegradáveis e até de papel. É importante que a indústria perceba a demanda e passe a produzir em grande escala para que o custo seja menor”, disse.
O presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, Rodolphe Trindade, evidenciou que a iniciativa do parlamentar é excelente, mas que deve ser ampliada para a rede de vendas no atacado e no varejo. “Não é só proibir a disponibilidade de canudos em bares, restaurantes e afins se o varejo e o atacado continuar vendendo. A abrangência do projeto tem que atingir a todos. A iniciativa é ótima”, destacou.
Rodolphe Trindade comentou que é preciso ter uma boa conversa com a indústria para que possam desenvolver substitutos inclusive de pratinhos, talheres e copos. “Essa é uma tendência mundial. Temos que ir cada vez mais nesse caminho. A necessidade de alcance vai além dos mares, pois também atingem esgotos que ficam entupidos com esses produtos”, frisou.
Representando a Comissão de Direito Ambiental da OAB-CE, Carla Aires considerou que o projeto visa contribuir para que a própria sociedade aos poucos tenha uma consciência ambiental aliada ao seu próprio estilo de vida. “O plastico é um problema mundial. Existem dados recentes do relatório apresentado pela ONU que informa que se houver a continuidade de produção no nível que está atualmente, no ano de 2050 haverá mais plásticos do que peixes no mar”, finalizou.
Com informações da Agência de Notícias da CMFor.
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