A estreia oficial da TV Terra do Sol, da Prefeitura de Fortaleza, foi nesta quinta-feira (16) com uma entrevista com o prefeito Roberto Cláudio sobre o combate ao Novo Coronavírus.
A Prefeitura de Fortaleza tem um novo canal de comunicação com a população da Capital. Na tarde desta quinta-feira (16), durante uma visita do prefeito Roberto Cláudio, entrou em operação a TV Terra do Sol, mais uma ferramenta oficial que será utilizada como espaço para divulgação de informações e ações de governo.
A TV Terra do Sol chega num momento em que o poder público precisa, inclusive, ampliar a divulgação de informações técnicas e de qualidade para aumentar a conscientização da população no enfrentamento ao coronavírus.
O prefeito Roberto Cláudio foi o primeiro entrevistado ao vivo da TV Terra do Sol. A entrevista, comandada pela jornalista Érica Asano, foi pautada pela atuação do Município no combate ao novo coronavírus. Na oportunidade, o Gestor destacou as ações preventivas e assistenciais executadas e celebrou a implantação da nova TV.
“Esta TV pública é um sonho antigo da Cidade. Há o trabalho e o engajamento de muita gente para transmitir assuntos cotidianos do interesse de Fortaleza, demonstrando a diversidade municipal de forma democrática. Este é um teste que nós esperamos que consolide. Democracia se faz com verdade e com transparência”, introduziu.
Em virtude da situação epidemiológica da Capital, o Prefeito reforçou a importância dos cuidados com as notícias falsas e defendeu a continuidade do isolamento social.
“Este é um momento singular da história do País e do mundo. Estamos diante de um problema de saúde pública de consequências inéditas, que envolvem vidas humanas de todos os continentes. Seguimos trabalhando com humildade, buscando o conhecimento sobre o vírus, a sintomatologia, as características clínicas. Não há respostas definitivas. Estamos aprendendo com experiências de sucesso e de insucesso de outras nações. O aprendizado acumulado tem orientado a tomada de decisões do Governo e da sociedade como um todo”, esclareceu.
Importância do isolamento - Nessa perspectiva, a gestão municipal tem alertado a população acerca do alto poder de transmissão viral em ambientes fechados ou abertos diante de aglomerações. “O isolamento precoce e sustentável, em larga escala, é fundamental para evitar que a curva de transmissão seja abrupta. 20% dos pacientes acometidos vão precisar de internamento hospitalar. Já 5% das pessoas contaminados irão necessitar de leitos de terapia intensiva. O Sistema Único de Saúde trabalha no limite da saturação por outras razões, inclusive. Queremos evitar que pacientes venham a óbito por falta de atendimento, como vem acontecendo em países ricos, com sistemas de saúde consolidados”, alertou.
O prefeito destacou a expansão da rede assistencial em Fortaleza. “Nossos leitos de UTI estão começando a engarrafar. Enquanto a Rede prepara a abertura de novas vagas, a população precisa fazer a parte dela, garantindo o isolamento e protegendo, principalmente, os grupos de risco”, orientou.
Expansão da rede de Saúde - Objetivando reforçar a assistência oferecida pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a Prefeitura expandiu o número de leitos oferecidos à população. 140 novas vagas estão distribuídas em cinco das seis UPAs municipais. “Tínhamos 90 leitos nas seis UPAs. Abrimos mais 140 em cinco delas, instaladas no Dendê, Vila Velha, Bom Jardim, São Cristóvão e Itaperi. Além disso, contratamos novos profissionais”, contabilizou.
Roberto Cláudio enfatizou, ainda, a importância do diagnóstico e da assistência precoce em casos sintomáticos envolvendo, sobretudo, os grupos de risco. As Unidades de Pronto Atendimento são a porta de entrada para o primeiro atendimento. “A demora define o prognóstico do paciente. Há casos de mortes registradas em casa ou a caminho do hospital em virtude de consequências cardiorrespiratórias. Na UPA, é realizada a primeira avaliação, sendo definida a necessidade de observação ou de internação imediata em hospitais”, explicou.
Para os casos de maior complexidade, a torre do Instituto Dr. José Frota 2 (IJF2) está sendo adaptada e passará a oferecer, até o mês de maio, 175 leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19. As vagas seguem em gradativa implantação. “Esta é uma referência para o paciente grave. São leitos de UTI muito bem estruturados. Já são 30 em funcionamento. Até a próxima segunda-feira (20), teremos outros 20, totalizando 50 novas vagas nos próximos dias”, antecipou.
Paralelamente, além de otimizar o fluxo em Frotinhas e Gonzaguinhas, a Prefeitura segue investindo na construção do hospital de campanha no Estádio Presidente Vargas. “Abriremos 204 leitos até o próximo dia 20 de abril. Em caso de necessidade, poderá haver uma expansão. Essa iniciativa contempla as orientações internacionais, buscando, além do melhor custo-benefício, a estrutura adequada do ponto de vista da arquitetura e da engenharia hospitalar. Os fatores considerados incluem tempo, custo e adaptação para os cuidados fundamentais às doenças infectocontagiosas”, disse.
Ainda de acordo com o pefeito, a nova unidade será destinada, prioritariamente, a dois perfis de pacientes. “Aqueles encaminhados das UPAs, com confirmação ou suspeita diagnóstica, com quadros de desidratação, por exemplo, irão ficar em observação. Além disso, os pacientes de alta das UTIs também receberão os cuidados necessários”, detalhou.
Para a finalidade, estão sendo investidos R$ 4 milhões na estrutura física. “O custo ao longo dos meses vai depender da demanda, do número de profissionais, de leitos, do tempo de internação. Os 204 leitos de internamento, por 4 meses, custam 35 milhões de reais, incluindo profissionais, laboratório, farmácia, equipamentos. Mas tudo dependente da demanda”, informou.
Atenção à Economia - O prefeito apontou a relevância de se conciliar a proteção à vida das pessoas e o incentivo à economia. “Há duas prioridades importantes: a defesa da vida e as políticas econômicas e de proteção social para proteger as pessoas da fome e da miséria. Para isso, é preciso estabelecer políticas fiscais, de estímulo e de crédito”, disse.
Dentre as iniciativas relevantes, destacam-se as ações de transferência de renda, as políticas de crédito destinadas ao setor empresarial, a renegociação de dívidas, a suspensão de tributos, a realização de compras governamentais e o estímulo à produção industrial diante das necessidades do País.
“Algo nessa dimensão está sendo feito em Fortaleza, onde 210 mil famílias, quase 1 milhão de pessoas, dependem do Bolsa Família. As ações municipais também envolvem o Programa Comida em Casa, beneficiando 356 mil famílias, incluindo taxistas, mototaxistas e profissionais do transporte escolar. Dois mil jovens da Rede Cuca, atuantes na área esportiva, cultural e empreendedora, serão contemplados por meio de uma bolsa. Além disso, há um cadastro para feirantes, autônomos, artesãos e artistas populares por meio do qual será garantida uma renda acessória auxiliar para insumos básicos, beneficiando 22.500 pessoas”, listou.
Para assegurar a atenção à primeira infância, o Prefeito garantiu, ainda, uma transferência de renda para 12 mil famílias em situação de vulnerabilidade. “Serão 50 reais por filho para garantir a aquisição da alimentação e de insumos básicos”, detalhou.
O estímulo às compras governamentais também vem fortalecendo o conjunto de iniciativas desprendidas pela Prefeitura. “3 milhões de máscaras foram compradas de costureiras cadastradas e serão distribuídas para serem utilizadas em supermercados, terminais de ônibus, farmácias, ambientes de aglomeração em geral”, declarou.
A Prefeitura lançou, ainda, pacote fiscal para negociar dívidas, modificar regras de cobrança, suspender o ISS de autônomos e de microempreendedores.
Parceria com Governo do Estado - Por fim, Roberto Cláudio enalteceu o alinhamento institucional entre a Prefeitura e o Governo do Estado do Ceará. “Para orientar a população e garantir a sua adesão ao combate ao coronavírus, os discursos entre os governos precisam estar alinhados. Estamos mantendo o diálogo entre todos os poderes, incluindo universidades e representantes do setor produtivo para discutir pactos e construir consensos. É grave e eticamente inconcebível perder vidas humanas que poderiam ter sido salvas. Esta é uma lição de bom senso. O interesse coletivo deve ser priorizado. Nosso intuito é proteger e salvar vidas”, finalizou.
A Prefeitura de Fortaleza tem um novo canal de comunicação com a população da Capital. Na tarde desta quinta-feira (16), durante uma visita do prefeito Roberto Cláudio, entrou em operação a TV Terra do Sol, mais uma ferramenta oficial que será utilizada como espaço para divulgação de informações e ações de governo.
A TV Terra do Sol chega num momento em que o poder público precisa, inclusive, ampliar a divulgação de informações técnicas e de qualidade para aumentar a conscientização da população no enfrentamento ao coronavírus.
O prefeito Roberto Cláudio foi o primeiro entrevistado ao vivo da TV Terra do Sol. A entrevista, comandada pela jornalista Érica Asano, foi pautada pela atuação do Município no combate ao novo coronavírus. Na oportunidade, o Gestor destacou as ações preventivas e assistenciais executadas e celebrou a implantação da nova TV.
“Esta TV pública é um sonho antigo da Cidade. Há o trabalho e o engajamento de muita gente para transmitir assuntos cotidianos do interesse de Fortaleza, demonstrando a diversidade municipal de forma democrática. Este é um teste que nós esperamos que consolide. Democracia se faz com verdade e com transparência”, introduziu.
Em virtude da situação epidemiológica da Capital, o Prefeito reforçou a importância dos cuidados com as notícias falsas e defendeu a continuidade do isolamento social.
“Este é um momento singular da história do País e do mundo. Estamos diante de um problema de saúde pública de consequências inéditas, que envolvem vidas humanas de todos os continentes. Seguimos trabalhando com humildade, buscando o conhecimento sobre o vírus, a sintomatologia, as características clínicas. Não há respostas definitivas. Estamos aprendendo com experiências de sucesso e de insucesso de outras nações. O aprendizado acumulado tem orientado a tomada de decisões do Governo e da sociedade como um todo”, esclareceu.
Importância do isolamento - Nessa perspectiva, a gestão municipal tem alertado a população acerca do alto poder de transmissão viral em ambientes fechados ou abertos diante de aglomerações. “O isolamento precoce e sustentável, em larga escala, é fundamental para evitar que a curva de transmissão seja abrupta. 20% dos pacientes acometidos vão precisar de internamento hospitalar. Já 5% das pessoas contaminados irão necessitar de leitos de terapia intensiva. O Sistema Único de Saúde trabalha no limite da saturação por outras razões, inclusive. Queremos evitar que pacientes venham a óbito por falta de atendimento, como vem acontecendo em países ricos, com sistemas de saúde consolidados”, alertou.
O prefeito destacou a expansão da rede assistencial em Fortaleza. “Nossos leitos de UTI estão começando a engarrafar. Enquanto a Rede prepara a abertura de novas vagas, a população precisa fazer a parte dela, garantindo o isolamento e protegendo, principalmente, os grupos de risco”, orientou.
Expansão da rede de Saúde - Objetivando reforçar a assistência oferecida pelas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), a Prefeitura expandiu o número de leitos oferecidos à população. 140 novas vagas estão distribuídas em cinco das seis UPAs municipais. “Tínhamos 90 leitos nas seis UPAs. Abrimos mais 140 em cinco delas, instaladas no Dendê, Vila Velha, Bom Jardim, São Cristóvão e Itaperi. Além disso, contratamos novos profissionais”, contabilizou.
Roberto Cláudio enfatizou, ainda, a importância do diagnóstico e da assistência precoce em casos sintomáticos envolvendo, sobretudo, os grupos de risco. As Unidades de Pronto Atendimento são a porta de entrada para o primeiro atendimento. “A demora define o prognóstico do paciente. Há casos de mortes registradas em casa ou a caminho do hospital em virtude de consequências cardiorrespiratórias. Na UPA, é realizada a primeira avaliação, sendo definida a necessidade de observação ou de internação imediata em hospitais”, explicou.
Para os casos de maior complexidade, a torre do Instituto Dr. José Frota 2 (IJF2) está sendo adaptada e passará a oferecer, até o mês de maio, 175 leitos de UTI destinados ao tratamento da Covid-19. As vagas seguem em gradativa implantação. “Esta é uma referência para o paciente grave. São leitos de UTI muito bem estruturados. Já são 30 em funcionamento. Até a próxima segunda-feira (20), teremos outros 20, totalizando 50 novas vagas nos próximos dias”, antecipou.
Paralelamente, além de otimizar o fluxo em Frotinhas e Gonzaguinhas, a Prefeitura segue investindo na construção do hospital de campanha no Estádio Presidente Vargas. “Abriremos 204 leitos até o próximo dia 20 de abril. Em caso de necessidade, poderá haver uma expansão. Essa iniciativa contempla as orientações internacionais, buscando, além do melhor custo-benefício, a estrutura adequada do ponto de vista da arquitetura e da engenharia hospitalar. Os fatores considerados incluem tempo, custo e adaptação para os cuidados fundamentais às doenças infectocontagiosas”, disse.
Ainda de acordo com o pefeito, a nova unidade será destinada, prioritariamente, a dois perfis de pacientes. “Aqueles encaminhados das UPAs, com confirmação ou suspeita diagnóstica, com quadros de desidratação, por exemplo, irão ficar em observação. Além disso, os pacientes de alta das UTIs também receberão os cuidados necessários”, detalhou.
Para a finalidade, estão sendo investidos R$ 4 milhões na estrutura física. “O custo ao longo dos meses vai depender da demanda, do número de profissionais, de leitos, do tempo de internação. Os 204 leitos de internamento, por 4 meses, custam 35 milhões de reais, incluindo profissionais, laboratório, farmácia, equipamentos. Mas tudo dependente da demanda”, informou.
Atenção à Economia - O prefeito apontou a relevância de se conciliar a proteção à vida das pessoas e o incentivo à economia. “Há duas prioridades importantes: a defesa da vida e as políticas econômicas e de proteção social para proteger as pessoas da fome e da miséria. Para isso, é preciso estabelecer políticas fiscais, de estímulo e de crédito”, disse.
Dentre as iniciativas relevantes, destacam-se as ações de transferência de renda, as políticas de crédito destinadas ao setor empresarial, a renegociação de dívidas, a suspensão de tributos, a realização de compras governamentais e o estímulo à produção industrial diante das necessidades do País.
“Algo nessa dimensão está sendo feito em Fortaleza, onde 210 mil famílias, quase 1 milhão de pessoas, dependem do Bolsa Família. As ações municipais também envolvem o Programa Comida em Casa, beneficiando 356 mil famílias, incluindo taxistas, mototaxistas e profissionais do transporte escolar. Dois mil jovens da Rede Cuca, atuantes na área esportiva, cultural e empreendedora, serão contemplados por meio de uma bolsa. Além disso, há um cadastro para feirantes, autônomos, artesãos e artistas populares por meio do qual será garantida uma renda acessória auxiliar para insumos básicos, beneficiando 22.500 pessoas”, listou.
Para assegurar a atenção à primeira infância, o Prefeito garantiu, ainda, uma transferência de renda para 12 mil famílias em situação de vulnerabilidade. “Serão 50 reais por filho para garantir a aquisição da alimentação e de insumos básicos”, detalhou.
O estímulo às compras governamentais também vem fortalecendo o conjunto de iniciativas desprendidas pela Prefeitura. “3 milhões de máscaras foram compradas de costureiras cadastradas e serão distribuídas para serem utilizadas em supermercados, terminais de ônibus, farmácias, ambientes de aglomeração em geral”, declarou.
A Prefeitura lançou, ainda, pacote fiscal para negociar dívidas, modificar regras de cobrança, suspender o ISS de autônomos e de microempreendedores.
Parceria com Governo do Estado - Por fim, Roberto Cláudio enalteceu o alinhamento institucional entre a Prefeitura e o Governo do Estado do Ceará. “Para orientar a população e garantir a sua adesão ao combate ao coronavírus, os discursos entre os governos precisam estar alinhados. Estamos mantendo o diálogo entre todos os poderes, incluindo universidades e representantes do setor produtivo para discutir pactos e construir consensos. É grave e eticamente inconcebível perder vidas humanas que poderiam ter sido salvas. Esta é uma lição de bom senso. O interesse coletivo deve ser priorizado. Nosso intuito é proteger e salvar vidas”, finalizou.
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