Morreu nesta segunda-feira (18), aos 99 anos, o ex-governador de São Paulo e ex-presidente do São Paulo Futebol Clube, Laudo Latel.
Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, em 14 de setembro de 1920, Laudo Natel mudou-se para a capital paulista em 1946 e no mesmo ano tornou-se sócio do São Paulo, clube que ele ajudaria a transformar radicalmente.
Em nota o São Paulo lamenta a morte:
- O São Paulo FC informa e lamenta, com imenso pesar, a morte de seu Patrono e ex-presidente Laudo Natel, aos 99 anos. Nosso eterno agradecimento a uma das figuras mais importantes da história de nosso Clube pelas décadas de amor incondicional às nossas cores.
Natel nos deixou na manhã desta segunda-feira (18), em São Paulo, capital. Em respeito, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva decretou luto pelos próximos três dias.
Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, no dia 14 de setembro de 1920, Laudo cresceu em família humilde. Menino de fazenda, ele percorria mais de oito quilômetros por dia para completar o estudo primário.
Tornou-se bancário, peregrinando entre agências de várias cidades do estado como Pirajuí, Lins e Marília. Evoluindo e conquistando, dia após dia, destaque em sua profissão, em 1946 mudou-se para a capital paulista, mudando radicalmente não somente a própria vida, como também a do clube pelo qual se apaixonou: o São Paulo Futebol Clube.
Sócio do Tricolor desde que na cidade chegou, Laudo Natel foi apresentado à diretoria do São Paulo, especialmente ao presidente Cícero Pompeu de Toledo, por Luís Campos Aranha, justamente como a peça central de um projeto que revolucionaria o clube. Essa tríade reunida foi fundamental para a construção dos alicerces nos quais hoje se sustenta o Tricolor do Morumbi.
Laudo Natel então se tornou diretor de finanças (à época, tesoureiro), em 1951. Entre as primeiras providências que tomou estão: a divulgação anual e pública do balanço financeiro do clube – o São Paulo foi o primeiro clube no Brasil a tomar tal atitude transparente, mesmo ainda sem nenhuma obrigação legal –, como também a mais controversa de todas: vender o Canindé para abatimento de dívidas e capitalização.
A partir disso, Laudo, Cícero e toda a coletividade são-paulina se lançou no maior empreendimento de um clube brasileiro em toda a história: a construção do maior estádio particular do mundo, desde então. A duras penas e graças, principalmente, a “venda de idéias”, o Morumbi foi erguido em longos 18 anos de construção e 12 de jejum em títulos.
“Foi um milagre de fé, que a gente acreditou. Costumo dizer que, se existe um lema, um título, ao qual possamos batizar o Morumbi, certamente é: Fé e Perseverança.”
Superando a descrença, as dificuldades, a falta de dinheiro e mesmo a boataria, Laudo entregou aos são-paulinos, em 25 de janeiro de 1970, um patrimônio ainda hoje inigualável entre os clubes brasileiros: O Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
35 anos depois, o Tricolor batizou o recém-inaugurado CFA de Cotia, em honra a todos os serviços e anos que prestou ao clube, com o nome de Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, o maior projeto patrimonial do São Paulo, após o Morumbi.
A aquele que proporcionou que o sonho se tornasse realidade, nos presenteando com dedicação e trabalho, o São Paulo Futebol Clube presta eternas homenagens.
Serviços prestados ao São Paulo Futebol Clube:
01/03/1952 – 27/04/1954 - Diretor Financeiro
20/04/1954 – 15/04/1958 - Conselheiro Eleito
27/04/1954 – 17/04/1956 - Diretor Financeiro
17/04/1956 – 29/04/1958 - 1º Tesoureiro
15/04/1958 – 13/04/1962 - Conselheiro Eleito
30/04/1958 – 19/04/1960 - Presidente da Diretoria
10/06/1958 – 30/04/1964 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
19/04/1960 – 16/04/1962 - Presidente da Diretoria
13/04/1962 – 23/04/1966 - Conselheiro Eleito
16/04/1962 – 16/04/1964 - Presidente da Diretoria
08/05/1962 - Intitulado Sócio Benemérito
16/04/1964 – 29/04/1966 - Presidente da Diretoria
23/04/1966 – 25/04/1970 - Conselheiro Eleito
29/04/1966 – 16/04/1968 - Presidente da Diretoria
23/08/1966 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
16/04/1968 – 05/05/1970 - Presidente da Diretoria
28/05/1968 – 30/04/1970 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
05/05/1970 – 28/04/1972 - Presidente da Diretoria
30/10/1972 - Membro Nato do Conselho Consultivo
30/10/1972 - Intitulado Grande Patrono
08/05/1973 - Empossado Conselheiro Vitalício
31/01/1979 - Membro Nato do Conselho Consultivo
04/04/1994 - Agraciado com a Ordem da Perseverança São-Paulina
30/04/1996 – 30/04/2000 - Consultor da Presidência
24/10/2000 – 30/04/2002 - Presidente de Honra da Comissão Pró-Estádio.
Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, em 14 de setembro de 1920, Laudo Natel mudou-se para a capital paulista em 1946 e no mesmo ano tornou-se sócio do São Paulo, clube que ele ajudaria a transformar radicalmente.
Em nota o São Paulo lamenta a morte:
- O São Paulo FC informa e lamenta, com imenso pesar, a morte de seu Patrono e ex-presidente Laudo Natel, aos 99 anos. Nosso eterno agradecimento a uma das figuras mais importantes da história de nosso Clube pelas décadas de amor incondicional às nossas cores.
Natel nos deixou na manhã desta segunda-feira (18), em São Paulo, capital. Em respeito, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva decretou luto pelos próximos três dias.
Nascido em São Manoel, no interior de São Paulo, no dia 14 de setembro de 1920, Laudo cresceu em família humilde. Menino de fazenda, ele percorria mais de oito quilômetros por dia para completar o estudo primário.
Tornou-se bancário, peregrinando entre agências de várias cidades do estado como Pirajuí, Lins e Marília. Evoluindo e conquistando, dia após dia, destaque em sua profissão, em 1946 mudou-se para a capital paulista, mudando radicalmente não somente a própria vida, como também a do clube pelo qual se apaixonou: o São Paulo Futebol Clube.
Sócio do Tricolor desde que na cidade chegou, Laudo Natel foi apresentado à diretoria do São Paulo, especialmente ao presidente Cícero Pompeu de Toledo, por Luís Campos Aranha, justamente como a peça central de um projeto que revolucionaria o clube. Essa tríade reunida foi fundamental para a construção dos alicerces nos quais hoje se sustenta o Tricolor do Morumbi.
Laudo Natel então se tornou diretor de finanças (à época, tesoureiro), em 1951. Entre as primeiras providências que tomou estão: a divulgação anual e pública do balanço financeiro do clube – o São Paulo foi o primeiro clube no Brasil a tomar tal atitude transparente, mesmo ainda sem nenhuma obrigação legal –, como também a mais controversa de todas: vender o Canindé para abatimento de dívidas e capitalização.
A partir disso, Laudo, Cícero e toda a coletividade são-paulina se lançou no maior empreendimento de um clube brasileiro em toda a história: a construção do maior estádio particular do mundo, desde então. A duras penas e graças, principalmente, a “venda de idéias”, o Morumbi foi erguido em longos 18 anos de construção e 12 de jejum em títulos.
“Foi um milagre de fé, que a gente acreditou. Costumo dizer que, se existe um lema, um título, ao qual possamos batizar o Morumbi, certamente é: Fé e Perseverança.”
Superando a descrença, as dificuldades, a falta de dinheiro e mesmo a boataria, Laudo entregou aos são-paulinos, em 25 de janeiro de 1970, um patrimônio ainda hoje inigualável entre os clubes brasileiros: O Estádio Cícero Pompeu de Toledo.
35 anos depois, o Tricolor batizou o recém-inaugurado CFA de Cotia, em honra a todos os serviços e anos que prestou ao clube, com o nome de Centro de Formação de Atletas Presidente Laudo Natel, o maior projeto patrimonial do São Paulo, após o Morumbi.
A aquele que proporcionou que o sonho se tornasse realidade, nos presenteando com dedicação e trabalho, o São Paulo Futebol Clube presta eternas homenagens.
Serviços prestados ao São Paulo Futebol Clube:
01/03/1952 – 27/04/1954 - Diretor Financeiro
20/04/1954 – 15/04/1958 - Conselheiro Eleito
27/04/1954 – 17/04/1956 - Diretor Financeiro
17/04/1956 – 29/04/1958 - 1º Tesoureiro
15/04/1958 – 13/04/1962 - Conselheiro Eleito
30/04/1958 – 19/04/1960 - Presidente da Diretoria
10/06/1958 – 30/04/1964 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
19/04/1960 – 16/04/1962 - Presidente da Diretoria
13/04/1962 – 23/04/1966 - Conselheiro Eleito
16/04/1962 – 16/04/1964 - Presidente da Diretoria
08/05/1962 - Intitulado Sócio Benemérito
16/04/1964 – 29/04/1966 - Presidente da Diretoria
23/04/1966 – 25/04/1970 - Conselheiro Eleito
29/04/1966 – 16/04/1968 - Presidente da Diretoria
23/08/1966 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
16/04/1968 – 05/05/1970 - Presidente da Diretoria
28/05/1968 – 30/04/1970 - Membro Nato da Comissão Pró-Estádio
05/05/1970 – 28/04/1972 - Presidente da Diretoria
30/10/1972 - Membro Nato do Conselho Consultivo
30/10/1972 - Intitulado Grande Patrono
08/05/1973 - Empossado Conselheiro Vitalício
31/01/1979 - Membro Nato do Conselho Consultivo
04/04/1994 - Agraciado com a Ordem da Perseverança São-Paulina
30/04/1996 – 30/04/2000 - Consultor da Presidência
24/10/2000 – 30/04/2002 - Presidente de Honra da Comissão Pró-Estádio.
Comentários
Postar um comentário