O pequeno João Kalleb Rodrigues veio ao mundo em 12 de agosto e já é um guerreiro.
Nasceu de uma gestação de 25 semanas, com apenas 875 gramas, e está se recuperando na Unidade de Cuidado Neonatal da Maternidade-Escola Assis Chateaubriand (MEAC), do Complexo Hospitalar da UFC/Ebserh (CH-UFC).
Hoje, completando três meses de internamento, ele já está pesando 1.710 kg e se desenvolvendo muito bem.
João Kalleb é um bebê prematuro, caso lembrado pela campanha deste mês no calendário da Saúde, com ápice no Dia Mundial da Prematuridade, em 17 de novembro. Para trazer educação em saúde sobre este tema, a MEAC promove a Semana da Prematuridade 2022, entre as datas de 14 e 18 de novembro, unindo práticas multiprofissionais e trazendo informação sobre os cuidados específicos com recém-nascidos (RNs) prematuros.
Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes de completar 37 semanas de gestação (9 meses). Existe uma classificação proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que identifica como prematuridade extrema aqueles nascidos com menos de 28 semanas de gestação, como é o caso de Calleb; entre 28 e 31 semanas, como muito prematuros; e entre 32 a 36 semanas, como prematuros moderados. Quanto maior for o grau de prematuridade, maiores serão as intercorrências durante a sua internação.
Segundo a neonatologista Eveline Campos, chefe da Unidade de Cuidado Neonatal da MEAC, as causas que levam à prematuridade são diversas. Um dos principais fatores é a ausência do pré-natal (ou feito com má qualidade), etapa muito importante de exames para acompanhar a gestação e investigar possíveis problemas, buscando, caso haja, tratá-los o mais rápido possível. Outras causas, explica a médica, são a gravidez gemelar; doenças uterinas, como insuficiência no colo do útero; hemorragias durante a gestação; infecções sistêmicas na mãe, como infecção urinária; e doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Além destes, o uso de cigarro, álcool e drogas também são considerados fatores de risco.
Os bebês prematuros precisam ficar algum tempo internados com cuidados específicos que buscam evitar complicações e promover o seu desenvolvimento saudável. É um paciente que, em geral, tem a necessidade de um toque delicado porque a pele é sensível; que precisa de uma assistência ventilatória para garantir a respiração adequada; e necessita de um monitoramento constante porque tem maior probabilidade de contrair infecções, já que sua imunidade ainda não está totalmente estabelecida.
Evento na MEAC - Para trazer esclarecimentos sobre a prematuridade, a MEAC promove, em 14, 16, 17 e 18 de novembro, uma programação repleta de atividades lúdicas, dinâmicas, oficinas e palestras sobre os diversos aspectos que envolvem o tema, como o contato pele a pele, a importância do sono, os cuidados com recém-nascidos prematuros, o controle da temperatura e fototerapia.
A médica reforça que este evento é de fundamental importância, principalmente porque o percentual de nascimento de bebês prematuros na Maternidade-Escola é alto: cerca de 25 % dos que nascem são prematuros. Isso significa dizer que um em cada quatro partos é de bebê prematuro. “A Semana é uma oportunidade de educação continuada em boas práticas do cuidado com prematuros, treinando profissionais e informando também as mães”, ressaltou.
Serviço
O Pré-Natal é uma garantia oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para ser acompanhada na MEAC, é necessário realizar atendimento na UBS de sua localidade e, nessa consulta, ser encaminhada através da Central de Regulação do Estado e do Município de Fortaleza.
Um bebê é considerado prematuro quando nasce antes de completar 37 semanas de gestação (9 meses). Existe uma classificação proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS) que identifica como prematuridade extrema aqueles nascidos com menos de 28 semanas de gestação, como é o caso de Calleb; entre 28 e 31 semanas, como muito prematuros; e entre 32 a 36 semanas, como prematuros moderados. Quanto maior for o grau de prematuridade, maiores serão as intercorrências durante a sua internação.
Segundo a neonatologista Eveline Campos, chefe da Unidade de Cuidado Neonatal da MEAC, as causas que levam à prematuridade são diversas. Um dos principais fatores é a ausência do pré-natal (ou feito com má qualidade), etapa muito importante de exames para acompanhar a gestação e investigar possíveis problemas, buscando, caso haja, tratá-los o mais rápido possível. Outras causas, explica a médica, são a gravidez gemelar; doenças uterinas, como insuficiência no colo do útero; hemorragias durante a gestação; infecções sistêmicas na mãe, como infecção urinária; e doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. Além destes, o uso de cigarro, álcool e drogas também são considerados fatores de risco.
Os bebês prematuros precisam ficar algum tempo internados com cuidados específicos que buscam evitar complicações e promover o seu desenvolvimento saudável. É um paciente que, em geral, tem a necessidade de um toque delicado porque a pele é sensível; que precisa de uma assistência ventilatória para garantir a respiração adequada; e necessita de um monitoramento constante porque tem maior probabilidade de contrair infecções, já que sua imunidade ainda não está totalmente estabelecida.
Evento na MEAC - Para trazer esclarecimentos sobre a prematuridade, a MEAC promove, em 14, 16, 17 e 18 de novembro, uma programação repleta de atividades lúdicas, dinâmicas, oficinas e palestras sobre os diversos aspectos que envolvem o tema, como o contato pele a pele, a importância do sono, os cuidados com recém-nascidos prematuros, o controle da temperatura e fototerapia.
A médica reforça que este evento é de fundamental importância, principalmente porque o percentual de nascimento de bebês prematuros na Maternidade-Escola é alto: cerca de 25 % dos que nascem são prematuros. Isso significa dizer que um em cada quatro partos é de bebê prematuro. “A Semana é uma oportunidade de educação continuada em boas práticas do cuidado com prematuros, treinando profissionais e informando também as mães”, ressaltou.
Serviço
O Pré-Natal é uma garantia oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS) nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para ser acompanhada na MEAC, é necessário realizar atendimento na UBS de sua localidade e, nessa consulta, ser encaminhada através da Central de Regulação do Estado e do Município de Fortaleza.
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