Morreu aos 91 anos de idade, nesta quinta-feira (19/6/2025), o ator Francisco Couco.Informa o jornal O Globo:
Nome de destaque na Televisão Brasileira-galã de novelas de sucesso, entre as quais as versões originais de "Selva de Pedra" (1972) e "Pecado Capital" (1975), Francisco Couco estava há 20 dias internado no Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, onde morreu de falência de múltiplos órgãos. Cuoco enfrentava, nos últimos anos, complicações de Saúde derivados de uma infecção nos rins, algo que o deixou com dificuldades de locomoção.
A imagem de uma multidão à espera de Francisco Cuoco na saída de uma apresentação no Theatro Municipal de São Paulo, no início dos anos 1970, é o retrato mais fidedigno do que que representou o ator para o imaginário coletivo de determinada época. A cena é real, e está documentada nos arquivos da TV Globo como parte do Programa "Só o amor constrói" (1973): assim que deixa o local, depois de apresentar um monólogo, o artista é dominado por uma massa de gente — homens, mulheres, crianças, idosos —, sendo escoltado por agentes policiais, tamanha a turba.
Ao longo de grande parte dos quase 70 anos de carreira, Cuoco emprestou o rosto, o corpo e a voz para um ideal — aquilo que se convencionou chamar de galã. Intérprete de figuras carismáticas e sedutoras, o paulistano nascido e criado no bairro do Brás enfileirou trabalhos de sucesso num período em que a TV ainda engatinhava no país.
Aliás, em 1970, quando estreou na TV Globo na pele do mocinho de "Assim na terra como no céu", de Dias Gomes, o artista também dava as caras, simultaneamente — no mesmíssimo horário —, em "Sangue do meu sangue" (1969), folhetim da Excelsior que havia sido adquirido pela TV Tupi.
Aliás, em 1970, quando estreou na TV Globo na pele do mocinho de "Assim na terra como no céu", de Dias Gomes, o artista também dava as caras, simultaneamente — no mesmíssimo horário —, em "Sangue do meu sangue" (1969), folhetim da Excelsior que havia sido adquirido pela TV Tupi.
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