Última semana de campanha do 1º turno mobiliza mais de 14,3 milhões de tuítes e 16 milhões de interações no Facebook
Conforme se aproxima o primeiro turno, cada vez mais mobilizado em função de alianças e potenciais transferências de voto, mais acelerado tem sido o fluxo de aumentos e quedas no debate sobre todos os presidenciáveis — foram 14,3 milhões de tuítes sobre os candidatos entre quinta-feira (27) e esta quarta (três).
Exceção, entretanto, é o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL-17), consolidado muito à frente dos demais como ator central do cenário das redes sociais, acumulando volumes diários superiores a 1 milhão de tuítes e interações no Facebook. O candidato foi mencionado 9,5 milhões de vezes no Twitter e mobilizou 9,3 milhões de interações em sua página no Facebook.
E, na reta final, uma segunda polarização se estabelece entre Ciro Gomes e Fernando Haddad (PT-13), à procura de ampliar (ou, ao menos, manter) bases de propagação de incentivo e voto. O petista persiste apoiado pelos perfis institucionais e de militância do PT, e Ciro vem sendo mobilizado, de forma crescente, para maior diálogo com os pequenos grupos de apoio a Marina Silva (Rede-18) e Geraldo Alckmin (PSDB-45), afora a expressiva base contrária a Bolsonaro e que não se alinha a nenhum grupo de inclinação partidária. Sem, contudo, conseguir estabelecer hegemonia sobre esse grupo até agora, a despeito do forte engajamento de seus seguidores por aumento de presença na web.
Mapa de interações no debate via Twitter - Entre os dias 26 de setembro e dois de outubro, foram coletados, em uma amostra de 50% do debate sobre as eleições presidenciais, 6.261.760 tuítes e 4.617.633 retuítes. Uma vez excluídas as interações feitas por contas automatizadas, restaram 4.371.498 retuítes que se organizaram em cinco grupos principais, como mostra o mapa de interações.
Grupo Rosa - Caracterizado pela rejeição a Bolsonaro, o grupo rosa teve uma redução de dois pontos percentuais na proporção de perfis, mas segue como o que congrega mais contas no debate (46,8%) e como segundo em termos de interações (28,3%). De maneira geral, o grupo possui viés progressista e, na última semana, compartilhou diversas postagens do movimento #elenão. Apesar de não apresentar alinhamento partidário claro, o grupo voltou a se fundir nesta reta final da campanha ao grupo de apoio a Ciro Gomes (PDT-12). Desta forma, aparecem entre os tuítes mais populares do grupo posts do pedetista, dentre os quais se destaca um que critica a admiração de Bolsonaro ao ex-chefe do DOI-CODI Brilhante Ustra.
Grupo Azul - O grupo de apoio a Bolsonaro permaneceu estável e como segundo em volume de perfis (18.6%), assim como o mais coeso do mapa de interações, com 46,2% dos retuítes. Bolsonaro é o principal influenciador do grupo e, em suas postagens, defende veementemente a sua candidatura. O tuíte com maior repercussão no grupo nesta semana foi do deputado, que ridiculariza o PSDB por aparecer mais na propaganda de Alckmin do que o próprio tucano.
Grupo Vermelho - Com apoio à esquerda, especialmente ao PT e ao Psol, o grupo reuniu 16,6% dos perfis (aumento de cinco pontos percentuais) e fez 19,2% das interações do debate. O seu principal tuíte é de Guilherme Boulos (Psol-50), que critica a publicização da delação de Antônio Palocci pelo juiz Sérgio Moro. O grupo também critica a declaração de Bolsonaro sobre não aceitar o resultado das eleições e compartilha reportagem da Veja sobre processo judicial contra ele.
Grupo Amarelo - Com o retorno do candidato Cabo Daciolo (Patriota-51) aos debates na televisão, um novo grupo surgiu no mapa de interações em apoio a ele. Os perfis compartilham vídeos, memes e falas do candidato. O grupo tem 10% dos perfis e faz 3,2% das interações do mapa.
Grupo Laranja - Também com um debate estável em relação à semana passada (4% dos perfis e 2,5% das interações), o grupo demonstra apoio a João Amoêdo (Novo-40), mas também apresenta, ainda que de forma menos expressiva, perfis de apoio a Marina e a Alckmin. Aparecem entre os principais tuítes postagens dos próprios candidatos e pedidos para que a população opte por uma terceira via diante da polarização entre Bolsonaro e Haddad.
O debate no Facebook - Em uma semana de debate aquecido sobre a corrida presidencial — seja em função da proximidade do pleito, seja pela onda de manifestações do fim de semana —, o engajamento nas páginas dos candidatos à Presidência no Facebook cresceu. Foram 16 milhões de reações, comentários e compartilhamentos, 50,9% a mais do que na análise da semana anterior.
Bolsonaro foi o candidato com maior crescimento (138%), acumulando, desde sábado, mais de um milhão de interações diárias. Mesmo fora dos holofotes da disputa, João Amoêdo mantém-se como o 2º colocado no ranking de engajamento, com crescimento de 12% em relação à semana anterior. Ciro Gomes também cresceu (79%) e superou Haddad na disputa pela 3ª posição; o petista, por sua vez, manteve-se estável, com cerca de 1,1 milhão de reações, comentários e compartilhamentos.

E, na reta final, uma segunda polarização se estabelece entre Ciro Gomes e Fernando Haddad (PT-13), à procura de ampliar (ou, ao menos, manter) bases de propagação de incentivo e voto. O petista persiste apoiado pelos perfis institucionais e de militância do PT, e Ciro vem sendo mobilizado, de forma crescente, para maior diálogo com os pequenos grupos de apoio a Marina Silva (Rede-18) e Geraldo Alckmin (PSDB-45), afora a expressiva base contrária a Bolsonaro e que não se alinha a nenhum grupo de inclinação partidária. Sem, contudo, conseguir estabelecer hegemonia sobre esse grupo até agora, a despeito do forte engajamento de seus seguidores por aumento de presença na web.
Mapa de interações no debate via Twitter - Entre os dias 26 de setembro e dois de outubro, foram coletados, em uma amostra de 50% do debate sobre as eleições presidenciais, 6.261.760 tuítes e 4.617.633 retuítes. Uma vez excluídas as interações feitas por contas automatizadas, restaram 4.371.498 retuítes que se organizaram em cinco grupos principais, como mostra o mapa de interações.

Grupo Rosa - Caracterizado pela rejeição a Bolsonaro, o grupo rosa teve uma redução de dois pontos percentuais na proporção de perfis, mas segue como o que congrega mais contas no debate (46,8%) e como segundo em termos de interações (28,3%). De maneira geral, o grupo possui viés progressista e, na última semana, compartilhou diversas postagens do movimento #elenão. Apesar de não apresentar alinhamento partidário claro, o grupo voltou a se fundir nesta reta final da campanha ao grupo de apoio a Ciro Gomes (PDT-12). Desta forma, aparecem entre os tuítes mais populares do grupo posts do pedetista, dentre os quais se destaca um que critica a admiração de Bolsonaro ao ex-chefe do DOI-CODI Brilhante Ustra.
Grupo Azul - O grupo de apoio a Bolsonaro permaneceu estável e como segundo em volume de perfis (18.6%), assim como o mais coeso do mapa de interações, com 46,2% dos retuítes. Bolsonaro é o principal influenciador do grupo e, em suas postagens, defende veementemente a sua candidatura. O tuíte com maior repercussão no grupo nesta semana foi do deputado, que ridiculariza o PSDB por aparecer mais na propaganda de Alckmin do que o próprio tucano.
Grupo Vermelho - Com apoio à esquerda, especialmente ao PT e ao Psol, o grupo reuniu 16,6% dos perfis (aumento de cinco pontos percentuais) e fez 19,2% das interações do debate. O seu principal tuíte é de Guilherme Boulos (Psol-50), que critica a publicização da delação de Antônio Palocci pelo juiz Sérgio Moro. O grupo também critica a declaração de Bolsonaro sobre não aceitar o resultado das eleições e compartilha reportagem da Veja sobre processo judicial contra ele.
Grupo Amarelo - Com o retorno do candidato Cabo Daciolo (Patriota-51) aos debates na televisão, um novo grupo surgiu no mapa de interações em apoio a ele. Os perfis compartilham vídeos, memes e falas do candidato. O grupo tem 10% dos perfis e faz 3,2% das interações do mapa.
Grupo Laranja - Também com um debate estável em relação à semana passada (4% dos perfis e 2,5% das interações), o grupo demonstra apoio a João Amoêdo (Novo-40), mas também apresenta, ainda que de forma menos expressiva, perfis de apoio a Marina e a Alckmin. Aparecem entre os principais tuítes postagens dos próprios candidatos e pedidos para que a população opte por uma terceira via diante da polarização entre Bolsonaro e Haddad.
O debate no Facebook - Em uma semana de debate aquecido sobre a corrida presidencial — seja em função da proximidade do pleito, seja pela onda de manifestações do fim de semana —, o engajamento nas páginas dos candidatos à Presidência no Facebook cresceu. Foram 16 milhões de reações, comentários e compartilhamentos, 50,9% a mais do que na análise da semana anterior.
Bolsonaro foi o candidato com maior crescimento (138%), acumulando, desde sábado, mais de um milhão de interações diárias. Mesmo fora dos holofotes da disputa, João Amoêdo mantém-se como o 2º colocado no ranking de engajamento, com crescimento de 12% em relação à semana anterior. Ciro Gomes também cresceu (79%) e superou Haddad na disputa pela 3ª posição; o petista, por sua vez, manteve-se estável, com cerca de 1,1 milhão de reações, comentários e compartilhamentos.
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