Depois de 14 horas terminou, a uma da madrugada desta quinta-feira (28), o julgamento de cinco réus acusados de esquartejarem três mulheres há um ano em Fortaleza. A condenação somada dos cinco chega 335 anos e seis meses de prisão em regime fechado. O julgamento começou 11 da manhã de quarta-feira (27) na 3ª Vara do Júri, no Fórum Clóvis Beviláqua de Fortaleza.
Francisco Robson de Souza Gomes (Mitol) pegou a maior pena: 85 anos e seis meses. Mitol foi considerado pela Justiça como mandante dos crimes. Jeilson Lopes Pires pegou 85 anos.
Bruno Araújo de Oliveira também pegou pena alta: 78 anos e seis meses. Com 78 anos de prisão ficou Rogério Araújo de Freitas. Já Júlio César Clemente da Silva teve e menor pena com oito anos e seis meses por associação criminosa e porte de arma. Rogério Freitas teve a pena diminuída em seis anos e seis meses em relação a Mitol por ter confessado a participação no crime.
Os condenados são integrantes da facção Guardiões do Estado (GDE). Eles foram julgados por homicídios qualificados (por motivo torpe, meio cruel e recurso que impossibilitou defesa da vítima), ocultação de cadáver, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo e tortura.
Francisco Robson de Souza Gomes (Mitol) pegou a maior pena: 85 anos e seis meses. Mitol foi considerado pela Justiça como mandante dos crimes. Jeilson Lopes Pires pegou 85 anos.
Bruno Araújo de Oliveira também pegou pena alta: 78 anos e seis meses. Com 78 anos de prisão ficou Rogério Araújo de Freitas. Já Júlio César Clemente da Silva teve e menor pena com oito anos e seis meses por associação criminosa e porte de arma. Rogério Freitas teve a pena diminuída em seis anos e seis meses em relação a Mitol por ter confessado a participação no crime.
Mitol foi interrogado por videoconferência, já que está preso no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande (MT). Ele foi transferido do Presídio Cearense de Itaitinga em janeiro de 2019 devido a onda terrorista que registrou mais de 300 ataques no Ceará.
Mitol segundo a Justiça comandou a morte de e Ingrid Teixeira Ferreira, de 22 anos; Nara Aline Mota de Lima, de 23 anos; e Darcyelle Ancelmo de Alencar, de 31 anos. A motivação segundo apurou o processo foi que Nara Mota fazia parte de facção rival ao GDE, o Comando Vermelho (CV). Ingrid Teixeira e Darcyelle Alencar morreram por estarem acompanhadas de Nara Mota.
Os crimes ocorreram em dois de março de 2018, por volta das 13h40, em um manguezal localizado no bairro Vila Velha, em Fortaleza. Segundo a denúncia do Ministério Público, as vítimas moravam juntas e estavam na residência que compartilhavam no bairro Barra do Ceará, quando foram arrebatadas pelos acusados Bruno, Jeilson, Júlio César e Rogério, seguindo ordens de Francisco Robson, que se encontrava preso.
Chegando ao local, Darcyelle, Ingrid e Nara foram torturadas e assassinadas, tendo as cabeças degoladas e os corpos mutilados. A ação criminosa foi filmada e o vídeo compartilhado em redes sociais. Francisco Robson, Bruno e Jeilson negaram a autoria, enquanto Júlio César e Rogério confessam participação.
Inicialmente foram feitos os interrogatórios dos cinco réus. Francisco Robson, que se encontra na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), foi ouvido por meio de videoconferência. Por volta das 13h40, teve início a fala da acusação, representada pela promotora de Justiça Joseana França. Às 16h40 começou a defesa, sob a responsabilidade dos defensores públicos Sulamita Teixeira e Weimar Salazar Montoril. Às 21h30 horas, foi iniciada a votação dos jurados, tendo o juiz lido a sentença à 1h30.
O processo faz parte do programa Tempo de Justiça, uma parceria entre Poder Executivo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, que acompanha processos de crimes dolosos contra a vida com autoria esclarecida, ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2017. O caso, de grande complexidade e com múltiplos réus e vítimas, foi levado a julgamento em menos de um ano após o crime.
Inicialmente foram feitos os interrogatórios dos cinco réus. Francisco Robson, que se encontra na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS), foi ouvido por meio de videoconferência. Por volta das 13h40, teve início a fala da acusação, representada pela promotora de Justiça Joseana França. Às 16h40 começou a defesa, sob a responsabilidade dos defensores públicos Sulamita Teixeira e Weimar Salazar Montoril. Às 21h30 horas, foi iniciada a votação dos jurados, tendo o juiz lido a sentença à 1h30.
O processo faz parte do programa Tempo de Justiça, uma parceria entre Poder Executivo, Judiciário, Ministério Público e Defensoria Pública, que acompanha processos de crimes dolosos contra a vida com autoria esclarecida, ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2017. O caso, de grande complexidade e com múltiplos réus e vítimas, foi levado a julgamento em menos de um ano após o crime.
O julgamento foi presidido pelo juiz titular da 3ª Vara, Victor Nunes Barroso. A acusação foi patrocinada pela promotora de Justiça, Joseana França e a defesa pela defensora pública Sulamita Teixeira.
Comentários
Postar um comentário