O combate à violência contra a mulher tem um nome: Maria da Penha. Símbolo da resistência feminina, a cearense voltou pela primeira vez ao hospital onde foi atendida após agressões sofridas em maio de 1983, o Hospital Geral de Fortaleza (HGF). A unidade da rede pública do Governo do Ceará realizou o II Seminário do Serviço Social do HGF, que tem como tema a “Violência contra a mulher”. O evento aconteceu nesta quarta-feira, 17, no auditório principal da unidade e contou com cerca de 200 participantes.
Na ocasião, Maria da Penha rememorou os momentos em que lutou para sobreviver e recuperar a saúde. Além disso, a farmacêutica bioquímica falou do principal objetivo da Lei 11.340, que está completando 13 anos em 2019, e foi batizada com o seu nome. A legislação tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar.
“No dia 28 de maio de 1983, eu acordei com um forte estampido dentro do quarto. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi: ‘- Meu Deus, o Marco me matou’. Eu não sentia meu corpo, eu não via ninguém. Permaneci com os olhos fechados, fingindo-me de morta, porque tinha medo que ele me desse um segundo tiro, e foi justamente por isso que lutei tanto por justiça. A Lei Maria da Penha veio para proteger a mulher e punir o homem agressor que a usa como qualquer objeto”, relata Penha, que sofria abusos do marido tanto físicos quanto psicológicos.
O neurocirurgião Sérgio Pouchain, que estava de plantão no HGF no dia da tentativa de assassinato, disse que recebeu Maria da Penha no hospital. Ela foi direto para o centro cirúrgico. “Logo quando ela chegou aqui no HGF, vimos que a lesão era grave e que tinha sido na altura do tórax. Com o tiro, tudo foi rompido e a medula foi seccionada (lesão medular), causando a paraplegia dos membros inferiores dela. A cirurgia teve a participação de muita gente e foi das 9h até às 14h. fizemos de tudo, mas naquela época eu fiquei com uma angústia pelo acontecido e por não ter outra forma de ajudar”, lembra o especialista.
Na ocasião, Maria da Penha rememorou os momentos em que lutou para sobreviver e recuperar a saúde. Além disso, a farmacêutica bioquímica falou do principal objetivo da Lei 11.340, que está completando 13 anos em 2019, e foi batizada com o seu nome. A legislação tornou mais rigorosa a punição para agressões contra a mulher quando ocorridas no âmbito doméstico e familiar.
“No dia 28 de maio de 1983, eu acordei com um forte estampido dentro do quarto. A primeira coisa que veio na minha cabeça foi: ‘- Meu Deus, o Marco me matou’. Eu não sentia meu corpo, eu não via ninguém. Permaneci com os olhos fechados, fingindo-me de morta, porque tinha medo que ele me desse um segundo tiro, e foi justamente por isso que lutei tanto por justiça. A Lei Maria da Penha veio para proteger a mulher e punir o homem agressor que a usa como qualquer objeto”, relata Penha, que sofria abusos do marido tanto físicos quanto psicológicos.
O neurocirurgião Sérgio Pouchain, que estava de plantão no HGF no dia da tentativa de assassinato, disse que recebeu Maria da Penha no hospital. Ela foi direto para o centro cirúrgico. “Logo quando ela chegou aqui no HGF, vimos que a lesão era grave e que tinha sido na altura do tórax. Com o tiro, tudo foi rompido e a medula foi seccionada (lesão medular), causando a paraplegia dos membros inferiores dela. A cirurgia teve a participação de muita gente e foi das 9h até às 14h. fizemos de tudo, mas naquela época eu fiquei com uma angústia pelo acontecido e por não ter outra forma de ajudar”, lembra o especialista.
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