As cirurgias realizadas atualmente para o tratamento da Escoliose em crianças possuem métodos e tecnologias que permitem controlar a curvatura da coluna ao mesmo tempo em que preservam o crescimento e o desenvolvimento ósseo.
A Escoliose é uma deformidade na coluna vertebral que não têm causa conhecida em aproximadamente 85% dos casos - é a chamada escoliose idiopática. Embora a maioria das pessoas com escoliose tenha curvatura leve da coluna, algumas apresentam condições mais severas (curvas superiores a 50 graus) e a cirurgia é um caminho necessário para evitar a progressão da doença e devolver qualidade de vida.
Segundo o doutor Fernando Façanha, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Ceará (SBOT-CE), a tecnologia usada hoje no Brasil consiste em colocar na região da coluna vertebral hastes acopladas em trilhos que acompanham o crescimento da criança. A movimentação dos trilhos é feita a cada seis meses por meio de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.
"Há Escolioses agressivas que requerem que o controle da curvatura seja feito o mais precoce possível. Esse tratamento é utilizado como forma de corrigir a curvatura da coluna até a criança chegar a uma idade em que seja possível fazer a cirurgia definitiva, que impede que a coluna continue se curvando. Em geral, recomendamos a colocação dessas hastes em crianças que tenham menos de 10 anos de idade", destaca Fernando Façanha.
Ele ressalta que o diagnóstico precoce é essencial, pois os casos mais graves podem comprometer a função pulmonar por conta do impacto da deformidade na caixa torácica, além de afetar a autoestima.
Novo método - De acordo com Fernando Façanha, um método cirúrgico mais moderno está em análise no Ministério da Saúde. Com o mesmo princípio de uso de hastes e trilhos para acompanhar o crescimento da coluna, o equipamento utiliza pontos magnéticos para se movimentar. O ajuste é feito no próprio consultório médico por meio de um controle que aciona o campo magnético, não necessitando novas intervenções cirúrgicas.
Adultos com Escolioses de grau severo também podem receber a indicação cirúrgica para que a doença não progrida, o que pode acontecer mesmo que a coluna já tenha finalizado seu crescimento.
Junho é o Mês de Conscientização da Escoliose, uma doença que desafia os ortopedistas pela ausência de causas que possam ser evitadas. Pesquisas indicam que há relação genética no aparecimento da doença ao longo de uma ou mais gerações familiares. Devido a esses fatores, o diagnóstico da escoliose está ligado a uma cuidadosa observação.
“A Escoliose não é causada por nada que os pais tenham feito ou deixado de fazer nem tem relação com o peso de bolsas e mochilas. Uma criança perfeitamente saudável pode ter escoliose. Quanto mais cedo a doença for notada, menos impacto ela poderá ter na adolescência e na vida adulta”, explica o doutor Romero Bilhar, especialista em coluna e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Ceará (SBOT-CE).
Segundo o doutor Fernando Façanha, membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Ceará (SBOT-CE), a tecnologia usada hoje no Brasil consiste em colocar na região da coluna vertebral hastes acopladas em trilhos que acompanham o crescimento da criança. A movimentação dos trilhos é feita a cada seis meses por meio de um procedimento cirúrgico minimamente invasivo.
"Há Escolioses agressivas que requerem que o controle da curvatura seja feito o mais precoce possível. Esse tratamento é utilizado como forma de corrigir a curvatura da coluna até a criança chegar a uma idade em que seja possível fazer a cirurgia definitiva, que impede que a coluna continue se curvando. Em geral, recomendamos a colocação dessas hastes em crianças que tenham menos de 10 anos de idade", destaca Fernando Façanha.
Ele ressalta que o diagnóstico precoce é essencial, pois os casos mais graves podem comprometer a função pulmonar por conta do impacto da deformidade na caixa torácica, além de afetar a autoestima.
Novo método - De acordo com Fernando Façanha, um método cirúrgico mais moderno está em análise no Ministério da Saúde. Com o mesmo princípio de uso de hastes e trilhos para acompanhar o crescimento da coluna, o equipamento utiliza pontos magnéticos para se movimentar. O ajuste é feito no próprio consultório médico por meio de um controle que aciona o campo magnético, não necessitando novas intervenções cirúrgicas.
Adultos com Escolioses de grau severo também podem receber a indicação cirúrgica para que a doença não progrida, o que pode acontecer mesmo que a coluna já tenha finalizado seu crescimento.
Junho é o Mês de Conscientização da Escoliose, uma doença que desafia os ortopedistas pela ausência de causas que possam ser evitadas. Pesquisas indicam que há relação genética no aparecimento da doença ao longo de uma ou mais gerações familiares. Devido a esses fatores, o diagnóstico da escoliose está ligado a uma cuidadosa observação.
“A Escoliose não é causada por nada que os pais tenham feito ou deixado de fazer nem tem relação com o peso de bolsas e mochilas. Uma criança perfeitamente saudável pode ter escoliose. Quanto mais cedo a doença for notada, menos impacto ela poderá ter na adolescência e na vida adulta”, explica o doutor Romero Bilhar, especialista em coluna e membro da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia - Regional Ceará (SBOT-CE).
Uma forma de verificar a presença de Escoliose nos filhos, por exemplo, é colocá-los de pé virados de costas e observar as alturas dos ombros e dos quadris, ou então pedir que eles se curvem para frente com as pernas esticadas.
Segundo o especialista, a escoliose pode estar presente durante muitos anos até que seja notada - muitas vezes, isso só vai acontecer na fase adulta. Dessa forma, é muito importante a observação. Nas crianças, o diagnóstico precoce pode evitar que haja progressão da doença, sobretudo nas meninas, que são mais acometidas do que os meninos. Nos adultos, o acompanhamento e a indicação de práticas esportivas que fortaleçam a musculatura podem proporcionar qualidade de vida.
Postura - O ortopedista e traumatologista da SBOT-CE, Fernando Façanha destaca a importância de diferenciar a escoliose idiopática (que não têm causa determinada) da chamada escoliose postural e de outras deformidades. Segundo ele, há curvaturas da coluna vertebral reversíveis que não são consideradas doenças, mas resultado de posturas erradas que comprometem a coluna.
"Hoje em dia, por exemplo, muitos adolescentes têm hábitos que os levam a ficar muito tempo sentados, carregam muito peso nas mochilas e usam muito o celular. As posturas que decorrem dessas práticas podem ocasionar a escoliose postural ou outras deformidades que também têm origem postural", descreve o especialista.
Nesses casos, a mudança de hábitos aliada à observação e ao acompanhamento profissional também são a chave para corrigir as curvaturas e evitar situações mais graves.
Segundo o especialista, a escoliose pode estar presente durante muitos anos até que seja notada - muitas vezes, isso só vai acontecer na fase adulta. Dessa forma, é muito importante a observação. Nas crianças, o diagnóstico precoce pode evitar que haja progressão da doença, sobretudo nas meninas, que são mais acometidas do que os meninos. Nos adultos, o acompanhamento e a indicação de práticas esportivas que fortaleçam a musculatura podem proporcionar qualidade de vida.
Postura - O ortopedista e traumatologista da SBOT-CE, Fernando Façanha destaca a importância de diferenciar a escoliose idiopática (que não têm causa determinada) da chamada escoliose postural e de outras deformidades. Segundo ele, há curvaturas da coluna vertebral reversíveis que não são consideradas doenças, mas resultado de posturas erradas que comprometem a coluna.
"Hoje em dia, por exemplo, muitos adolescentes têm hábitos que os levam a ficar muito tempo sentados, carregam muito peso nas mochilas e usam muito o celular. As posturas que decorrem dessas práticas podem ocasionar a escoliose postural ou outras deformidades que também têm origem postural", descreve o especialista.
Nesses casos, a mudança de hábitos aliada à observação e ao acompanhamento profissional também são a chave para corrigir as curvaturas e evitar situações mais graves.
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