Jornalista Catharina Queiroz: Eu estou chegando nos 40 e não estou aqui para romantizar a idade, nem a velhice — até porque envelhecer, nesse país, não é nada fácil. Não é só o corpo, que muda, são as batalhas invisíveis, que se acumulam nos nossos dias, nas nossas escolhas, nos nossos silêncios. Mas chegando aos 40 anos, além de me reconhecer inteira e realizada, vivendo minha melhor fase, eu olho para trás e vejo uma história que eu mesma fui construindo com muito esforço, conquista por conquista, meta por meta. Uma história, que me permite, agora, entender profundamente a importância de chegar até aqui. A maturidade me transformou de formas, que eu nem imaginava. Me fez crescer para além dos sonhos, que eu tinha, me fez enxergar o valor real das pessoas, das coisas, dos pequenos detalhes, que, lá atrás, eu já teimava em valorizar. Sempre fui assim: algué, que deu significado a tudo. Aos pingentes, que carrego no pescoço, às tatuagens na minha pele, e às marcas visíveis e invisíveis das jornadas que percorri".
Hoje, olhando para a mulher que me tornei, vejo que nada disso foi por acaso. Eu sabia, no fundo, que tudo aquilo que eu escolhia guardar, sentir, viver... tinha um motivo. Era uma maneira de eternizar o que realmente importava. E, ainda que muita coisa tenha mudado no caminho, porque a vida muda, porque a gente muda, muita coisa permaneceu. Intacta. Sólida. Como quem segura firme as raízes enquanto o mundo gira veloz.
Hoje, olhando para a mulher que me tornei, vejo que nada disso foi por acaso. Eu sabia, no fundo, que tudo aquilo que eu escolhia guardar, sentir, viver... tinha um motivo. Era uma maneira de eternizar o que realmente importava. E, ainda que muita coisa tenha mudado no caminho, porque a vida muda, porque a gente muda, muita coisa permaneceu. Intacta. Sólida. Como quem segura firme as raízes enquanto o mundo gira veloz.
Esses fragmentos que resistiram ao tempo falam muito mais sobre quem eu sou do que qualquer palavra que eu possa dizer. Eles traduzem minha personalidade, minha essência, aquilo que o tempo não conseguiu apagar E nem vai... Nunca!
Comentários
Postar um comentário