Dois Projetos de Lei que voltados a garantir direitos de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram aprovados na Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE). Um deles permite a permanência de acompanhantes de pessoas com autismo diagnosticadas com a Covid-19 nas unidades hospitalares de atendimento; o outro prorroga a validade do lauto pericial que atesta o transtorno.
O Autismo é caracterizado pela dificuldade de comunicação ou interação social e na realização de comportamentos repetitivos, como movimentos contínuos, interesses fixos e hipo ou hipersensibilidade a estímulos sensoriais. Importante ressaltar que essas características podem variar em intensidade, de pessoa para pessoa, mas representa uma condição permanente, e que o tratamento precoce pode possibilitar melhores condições de vida às pessoas com TEA.
Com o objetivo de diminuir burocracias na obtenção de laudos médicos que atestam o autismo, favorecendo e agilizando o acesso a tratamentos a deputada Fernanda Pessoa (PSDB) propôs o Projeto 190/20 . A proposta amplia para cinco anos a validade dos laudos periciais, emitidos por profissionais da rede pública ou privada de saúde, que atestam o o Transtorno do Espectro do Autismo no Estado do Ceará. Atualmente, esses documentos tem validade que variam com a finalidade e a espera por consultas periciais pode ser longa.
Fernanda Pessoa (foto) lembra da condição permanente do autismo e reforça que o objetivo é agilizar o processo que as famílias passam para conseguir tratamentos e benefícios para os pacientes. A proposta original da deputada Fernanda Pessoa era que a validade dos laudos fosse permanente, e não pelo prazo estipulado por meio de emenda também aprovada em plenário. “São garantias já adquiridas e não vemos a necessidade de voltar a periciar. Foi aprovado o prazo só de cinco anos, mas espero que futuramente consigamos algo definitivo”, pondera Fernanda Pessoa.
Outro projeto aprovado, de autoria do deputado Audic Mota (PSB), foi o 154/20 . A proposição dispõe sobre a permanência de acompanhantes a pacientes com TEA diagnosticados com Covid-19, nas unidades de terapia intensiva (UTI) dos Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), maternidades, e demais instituições hospitalares de atendimento a nas Redes Pública e Privada do Ceará.
Audic Mota (foto) ressalta o desafio de pessoas com autismo em lidar com habilidades sociais, principalmente no que se refere à comunicação. Segundo ele, a falta de verbalização pela criança ou adolescente com TEA pode gerar dificuldade em situações que haja a necessidade clara de comunicação, como na internação hospitalar, e que isso pode gerar ansiedade e irritabilidade nesses pacientes.
“Por esse motivo, é imprescindível que haja acompanhamento por um membro familiar do paciente, que consiga lhes transmitir calma e tranquilidade, fator fundamental para a continuidade e sucesso do tratamento”, pontua Audic Mota.
O projeto de Audic Mota garante que, na impossibilidade de acompanhamento por familiar ou responsável, a sugestão é que um profissional habilitado possa exercer esse papel. A unidade de saúde tem a responsabilidade de providenciar as condições adequadas de permanência do acompanhante.
As proposições aprovadas em Plenário seguem para a sanção ou veto do governador Camilo Santana (PT).
Com o objetivo de diminuir burocracias na obtenção de laudos médicos que atestam o autismo, favorecendo e agilizando o acesso a tratamentos a deputada Fernanda Pessoa (PSDB) propôs o Projeto 190/20 . A proposta amplia para cinco anos a validade dos laudos periciais, emitidos por profissionais da rede pública ou privada de saúde, que atestam o o Transtorno do Espectro do Autismo no Estado do Ceará. Atualmente, esses documentos tem validade que variam com a finalidade e a espera por consultas periciais pode ser longa.
Outro projeto aprovado, de autoria do deputado Audic Mota (PSB), foi o 154/20 . A proposição dispõe sobre a permanência de acompanhantes a pacientes com TEA diagnosticados com Covid-19, nas unidades de terapia intensiva (UTI) dos Hospitais, Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), maternidades, e demais instituições hospitalares de atendimento a nas Redes Pública e Privada do Ceará.
Audic Mota (foto) ressalta o desafio de pessoas com autismo em lidar com habilidades sociais, principalmente no que se refere à comunicação. Segundo ele, a falta de verbalização pela criança ou adolescente com TEA pode gerar dificuldade em situações que haja a necessidade clara de comunicação, como na internação hospitalar, e que isso pode gerar ansiedade e irritabilidade nesses pacientes.
“Por esse motivo, é imprescindível que haja acompanhamento por um membro familiar do paciente, que consiga lhes transmitir calma e tranquilidade, fator fundamental para a continuidade e sucesso do tratamento”, pontua Audic Mota.
As proposições aprovadas em Plenário seguem para a sanção ou veto do governador Camilo Santana (PT).
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