Em um cenário político com diversas disputas de narrativas e ameaças a democracia se faz necessário e urgente lembrar o passado e contar nossa história para as novas gerações.
Programação
Neste agosto da memória e verdade, mês da promulgação da Lei da Anistia, a Secretaria da Proteção Social, Justiça, Cidadania, Mulheres e Direitos Humanos (SPS), em parceria com a Universidade Regional do Cariri (Urca), abre vagas para que estudantes do ensinos médio e superior da Rede Pública de Ensino e interessados no tema se aprofundem nos conhecimentos sobre Ditadura Militar e Justiça de Transição.
A formação é um projeto de extensão do Programa Estadual de Memória e Verdade da Coordenadoria Especial de Políticas Públicas dos Direitos Humanos da SPS. As aulas serão transmitidas pela plataforma Google Meet e acontecem de agosto a outubro. Para se inscrever, basta acessar esse link.
“O objetivo desta formação é que as novas gerações compreendam os reflexos da ditadura nos dias de hoje e, assim, entendam a importância da defesa irrestrita da nossa democracia e dos nossos direitos. Vivemos numa era de disputas de narrativas e para que o passado não se repita nós precisamos contar as histórias e dar voz aqueles que viveram este período tão tenebroso que foi a ditadura militar no nosso país”, destaca a secretária-executiva de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da SPS, Lia Gomes.
O webnário tem duração de três meses e será certificado pela Urca e SPS. Serão palestras e debates abordando questões políticas, sociais e ambientais referentes ao período de 1964 a 1985 no Brasil. Para a coordenadora de Políticas Públicas dos Direitos Humanos da SPS, Amanda Freire, a reconstituição da memória, fundada na verdade, é um instrumento necessário para construção de uma cultura fortalecida nos pilares da democracia e dos direitos humanos. “Apostamos na educação em direitos humanos, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos, para que o conhecimento seja passado de geração a geração e nunca caia no esquecimento”, frisa Amanda Freire.
“Com o eixo da educação do Programa Estadual de Memória e Verdade, estamos aproximando as novas gerações das histórias de pessoas que viveram a ditadura, de ex-presos políticos e seus familiares. Não queremos que estas narrativas se percam no tempo. Pelo contrário, queremos dar voz e rosto às histórias que muitos alunos escutam em poucos minutos numa aula de história do colégio”, esclarece a educadora e articuladora da SPS, Lúcia Alencar.
Durante as aulas serão apresentadas também duas experiências exitosas de lugares de memória. A primeira delas é o Museu Sítio de Memória (ESMA), situado no edifício do antigo Cassino de Oficiais da Marinha, onde foram detidos cerca de cinco mil mulheres e homens. O museu fica na cidade de Buenos Aires, na Argentina. O segundo local é o Memorial da Resistência, antiga sede do DEOPS, na cidade de São Paulo.
“O objetivo desta formação é que as novas gerações compreendam os reflexos da ditadura nos dias de hoje e, assim, entendam a importância da defesa irrestrita da nossa democracia e dos nossos direitos. Vivemos numa era de disputas de narrativas e para que o passado não se repita nós precisamos contar as histórias e dar voz aqueles que viveram este período tão tenebroso que foi a ditadura militar no nosso país”, destaca a secretária-executiva de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da SPS, Lia Gomes.
O webnário tem duração de três meses e será certificado pela Urca e SPS. Serão palestras e debates abordando questões políticas, sociais e ambientais referentes ao período de 1964 a 1985 no Brasil. Para a coordenadora de Políticas Públicas dos Direitos Humanos da SPS, Amanda Freire, a reconstituição da memória, fundada na verdade, é um instrumento necessário para construção de uma cultura fortalecida nos pilares da democracia e dos direitos humanos. “Apostamos na educação em direitos humanos, seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Direitos Humanos, para que o conhecimento seja passado de geração a geração e nunca caia no esquecimento”, frisa Amanda Freire.
“Com o eixo da educação do Programa Estadual de Memória e Verdade, estamos aproximando as novas gerações das histórias de pessoas que viveram a ditadura, de ex-presos políticos e seus familiares. Não queremos que estas narrativas se percam no tempo. Pelo contrário, queremos dar voz e rosto às histórias que muitos alunos escutam em poucos minutos numa aula de história do colégio”, esclarece a educadora e articuladora da SPS, Lúcia Alencar.
Durante as aulas serão apresentadas também duas experiências exitosas de lugares de memória. A primeira delas é o Museu Sítio de Memória (ESMA), situado no edifício do antigo Cassino de Oficiais da Marinha, onde foram detidos cerca de cinco mil mulheres e homens. O museu fica na cidade de Buenos Aires, na Argentina. O segundo local é o Memorial da Resistência, antiga sede do DEOPS, na cidade de São Paulo.
Programação
- Segunda (10 de agosto), às 16 horas/Palestra – Golpe de 1964: um passado não muito distante com professor Emmanoel Lima Ferreira, doutor em Sociologia pela UFC com pós-doutorado em Serviço Social pela Universidade Estadual do Ceará (Uece) e professor do Departamento de Economia da Urca. Mediador: Tiago Gomes, mestre em Filosofia pela Universidade Federal do Ceará (UFC) e professor assistente da Urca.
- Terça (18 de agosto), às 16 horas - A Justiça de Transição Brasileira sob o Governo Bolsonaro com professor João Teófilo, doutorando da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Mediadora: Rita Sipahi, advogada, servidora pública e ex-conselheira da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça.
- Quinta (20 de agosto), às 16 horas - Comissão Especial de Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) com Diva Santana e Vera Paiva (representantes dos familiares de mortos e desaparecidos políticos na CEMDP. Mediadora: Lúcia Alencar, educadora e articuladora da SPS.
- Segunda (24 de agosto), às 16 horas - Clínicas do Testemunho e Memorial da Anistia do Brasil com Vera Vital Brasil, representante das Clínicas de Testemunhos; e Marleide Ferreira Rocha, ex-técnica da Comissão de Anistia do Ministério da Justiça. Mediadora: Lúcia Alencar, educadora e articuladora da SPS.
- Quinta (10 de setembro), às 16 horas - Memória e Verdade no Ceará: perspectivas e desafios com Lúcia Alencar, educadora e articuladora da SPS; e Mário Albuquerque, presidente da Comissão de Anistia Ceará. Mediador: Márcio Aguiar, membro do Grupo de Trabalho do CMFTA.
- Sexta (18 de setembro), às 16 horas - Centro de Memória Frei Tito de Alencar com Antônio Gilvan Silva Paiva, secretário da Cultura de Fortaleza. Mediadora: Ana Rita, professora da UFC e membro do Grupo de Trabalho do CMFTA.
- Sábado (10 de outubro), às 16 horas - Memorial da Resistência e Núcleo da Memória–São Paulo com Maurice Politi, administrador, ex-preso político e fundador/diretor do Núcleo de Preservação da Memória Política de São Paulo). Mediadora: Ana Rita, professora da UFC e membro do Grupo de Trabalho do CMFTA.
- Domingo (18 de outubro), às 16 horas - Instituto de Políticas Públicas dos Direitos Humanos IPPDH-MERCOSUL (CIDH) de Buenos Aires-Argentina.
- Sábado (31 de outubro), às 16 horas - ESMA Sítio de Memória–Buenos Aires-Argentina.
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