Em 13 de outubro comemora-se, no Brasil, o Dia do Fisioterapeuta e do Terapeuta Ocupacional. Essenciais em diversos setores das unidades da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), esses profissionais promovem o bem-estar e a reabilitação da saúde dos pacientes. Nesta data comemorativa, vamos conhecer pessoas que exercem essas profissões, na Rede Sesa, com empatia e conhecimento.
Gardênia Leão é terapeuta ocupacional na Casa de Cuidados do Ceará. Na unidade de saúde, ela atua na reabilitação cognitiva, que consiste em um conjunto de práticas cujo intuito é reduzir as limitações causadas por transtornos neurológicos.
Além disso, ela também promove atividades com pacientes com foco na saúde mental, estimulando a autonomia e ressignificando o adoecimento.
- Nosso papel é dar um novo sentido e um novo significado na capacidade cognitiva do paciente, resgatando habilidades que ele já tinha, mas foram reduzidas por algum problema de Saúde”, explica.
O tratamento de estimulação cognitiva é um dos principais focos da equipe de TO do equipamento. A estimulação cognitiva é feita por meio de jogos, práticas manuais, leitura, escrita e dança, sendo indicada para pessoas com ou sem quadro de demência e para quem apresenta dano neurológico com prejuízo em alguma função cognitiva. Pacientes com Alzheimer e em tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, podem ser beneficiados.
- O declínio de funções cognitivas dificulta o desempenho de atividades cotidianas, impactando na independência ou na autonomia do paciente. O profissional deve compreender os aspectos essenciais do manejo de questões clínicas, de orientação familiar e de adaptação funcional para obter uma resposta positiva”, explica Nívea Barros, também terapeuta ocupacional do equipamento.
Grupos de humanização fazem parte do tratamento dos pacientes do equipamento-Ainda na Casa de Cuidados, a Terapia Ocupacional promove, em parceria com a Psicologia, o grupo “InspirAR” com atividades diversas como psicoeducação e estimulação cognitiva, motora e social. Há também um espaço de escuta, acolhimento e troca de experiência. Uma das participantes é a auxiliar de cozinha Ana Patrícia Vasconcelos, de 39 anos.
- Nesta atividade, pude puxar da memória brincadeiras de criança que eu até tinha esquecido como jogava. Eu me sentia presa quando estava isolada, já aqui é um local de aprendizado e de fazer amigos. Além disso, as profissionais são muito atenciosas”, elogia.
Outro grupo de humanização que tem a atuação da terapia ocupacional é o Grupo Conexão, que tem o intuito de favorecer a cooperação, competição, promover melhorias do nível de memória, do humor, além do retardo do declínio cognitivo e aumento do nível de autonomia.
No último encontro, aproveitando o clima de Dia das Crianças, a terapeuta ocupacional solicitou aos participantes que fizessem desenhos com lembranças da infância. Após a tarefa, cada um mostrou seu desenho aos demais, compartilhando lembranças e experiências.
O cuidador Erivelton Bernardo, de 48 anos, desenhou a si próprio quando era menino atrás de árvores.
O tratamento de estimulação cognitiva é um dos principais focos da equipe de TO do equipamento. A estimulação cognitiva é feita por meio de jogos, práticas manuais, leitura, escrita e dança, sendo indicada para pessoas com ou sem quadro de demência e para quem apresenta dano neurológico com prejuízo em alguma função cognitiva. Pacientes com Alzheimer e em tratamento de Acidente Vascular Cerebral (AVC), por exemplo, podem ser beneficiados.
- O declínio de funções cognitivas dificulta o desempenho de atividades cotidianas, impactando na independência ou na autonomia do paciente. O profissional deve compreender os aspectos essenciais do manejo de questões clínicas, de orientação familiar e de adaptação funcional para obter uma resposta positiva”, explica Nívea Barros, também terapeuta ocupacional do equipamento.
Grupos de humanização fazem parte do tratamento dos pacientes do equipamento-Ainda na Casa de Cuidados, a Terapia Ocupacional promove, em parceria com a Psicologia, o grupo “InspirAR” com atividades diversas como psicoeducação e estimulação cognitiva, motora e social. Há também um espaço de escuta, acolhimento e troca de experiência. Uma das participantes é a auxiliar de cozinha Ana Patrícia Vasconcelos, de 39 anos.
- Nesta atividade, pude puxar da memória brincadeiras de criança que eu até tinha esquecido como jogava. Eu me sentia presa quando estava isolada, já aqui é um local de aprendizado e de fazer amigos. Além disso, as profissionais são muito atenciosas”, elogia.
Outro grupo de humanização que tem a atuação da terapia ocupacional é o Grupo Conexão, que tem o intuito de favorecer a cooperação, competição, promover melhorias do nível de memória, do humor, além do retardo do declínio cognitivo e aumento do nível de autonomia.
No último encontro, aproveitando o clima de Dia das Crianças, a terapeuta ocupacional solicitou aos participantes que fizessem desenhos com lembranças da infância. Após a tarefa, cada um mostrou seu desenho aos demais, compartilhando lembranças e experiências.
O cuidador Erivelton Bernardo, de 48 anos, desenhou a si próprio quando era menino atrás de árvores.
- Eu adorava brincar de pega-pega e esconde-esconde e sempre me escondia atrás de alguma árvore, por isso desenhei várias. Nessa época, eu morava em Iracema [município do interior cearense]. Foi gratificante poder resgatar essa experiência”, disse.
Recursos de relaxamento com as mães no HGWA-No Hospital Geral Doutor Waldemar Alcântara (HGWA), na Messejana, três terapeutas ocupacionais atuam em eixos distintos. Entre eles, um profissional no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), um no eixo adulto e um no eixo pediátrico.
Foi na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal que o agricultor Antônio Barbosa, de 56 anos, recebeu as orientações da terapeuta, Viviane Coutinho, sobre os cuidados com a filha recém-nascida. Foi nessa oportunidade que ele segurou, pela primeira vez, a bebê nos braços, nascida no último mês de setembro e internada na unidade Neonatal.
Para ele, que faz visitas sempre que pode, o sentimento é de uma nova experiência. “Foi a primeira vez que a peguei nos braços. Senti ainda a temperatura da incubadora onde ela fica e conheci algumas formas de cuidar dela quando for para casa”, conta.
A terapeuta ocupacional Viviane Coutinho explica que o trabalho do TO envolve não somente as ações com os bebês, mas também com os pais. Desde o relaxamento das mães, para que possam estar bem para amamentar, até as sensações com os bebês, como o uso da música e de técnicas para acalmar.
- O trabalho na sala de amamentação foi verificar a importância do acolhimento, no qual a mãe começa a diminuir os fatores estressores que vem da hospitalização. Um dos recursos utilizados é a música. A lactação aumenta e a mãe, principalmente a de primeira viagem, começa a entender a importância do seu papel”, explica Viviane.
A profissional utiliza uma bonequinha para explicar alguns cuidados básicos como o banho, o posicionamento no leito, o posicionamento na amamentação, a ambiência em casa, para as mães poderem dar continuidade nos cuidados aprendidos no hospital.
- Um dos nossos papéis também é trabalhar o fortalecimento de vínculos entre pais e filhos. Ao colocar um filho nos braços do pai ou da mãe, isso estimula o sensorial do bebê. A audição, o olhar e a calma, ajudam inclusive na melhora desse pequeno paciente”, destaca Coutinho.
Recursos de relaxamento com as mães no HGWA-No Hospital Geral Doutor Waldemar Alcântara (HGWA), na Messejana, três terapeutas ocupacionais atuam em eixos distintos. Entre eles, um profissional no Serviço de Atendimento Domiciliar (SAD), um no eixo adulto e um no eixo pediátrico.
Foi na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) Neonatal que o agricultor Antônio Barbosa, de 56 anos, recebeu as orientações da terapeuta, Viviane Coutinho, sobre os cuidados com a filha recém-nascida. Foi nessa oportunidade que ele segurou, pela primeira vez, a bebê nos braços, nascida no último mês de setembro e internada na unidade Neonatal.
Para ele, que faz visitas sempre que pode, o sentimento é de uma nova experiência. “Foi a primeira vez que a peguei nos braços. Senti ainda a temperatura da incubadora onde ela fica e conheci algumas formas de cuidar dela quando for para casa”, conta.
A terapeuta ocupacional Viviane Coutinho explica que o trabalho do TO envolve não somente as ações com os bebês, mas também com os pais. Desde o relaxamento das mães, para que possam estar bem para amamentar, até as sensações com os bebês, como o uso da música e de técnicas para acalmar.
- O trabalho na sala de amamentação foi verificar a importância do acolhimento, no qual a mãe começa a diminuir os fatores estressores que vem da hospitalização. Um dos recursos utilizados é a música. A lactação aumenta e a mãe, principalmente a de primeira viagem, começa a entender a importância do seu papel”, explica Viviane.
A profissional utiliza uma bonequinha para explicar alguns cuidados básicos como o banho, o posicionamento no leito, o posicionamento na amamentação, a ambiência em casa, para as mães poderem dar continuidade nos cuidados aprendidos no hospital.
- Um dos nossos papéis também é trabalhar o fortalecimento de vínculos entre pais e filhos. Ao colocar um filho nos braços do pai ou da mãe, isso estimula o sensorial do bebê. A audição, o olhar e a calma, ajudam inclusive na melhora desse pequeno paciente”, destaca Coutinho.
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