A Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa do Ministério da Saúde (SGEP/MS) inicia, no dia 27 de novembro, às 8h30, a nova etapa do Curso de Educação Popular em Saúde para Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Controle de Endemias (ACE), além de demais profissionais da Atenção Básica. Inicialmente, o curso chega a 24 mil agentes de nove estados brasileiros: Bahia, Ceará, Distrito Federal, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Sergipe e São Paulo. No Ceará serão 2.670 agentes treinados, em três turmas de 890.
A meta é fortalecer as práticas educativas, de mobilização social e promoção da saúde, tendo como referencial metodológico as Políticas de Promoção da Equidade e de Educação Popular em Saúde. A qualificação está organizada em três rodadas de formação para 8 mil alunos, cada.
Para ministrar o curso de 45 horas/aula, foram capacitados 25 orientadores de aprendizagem, além de 223 mediadores e 126 educadores populares.
"A Educação Popular é, para o Ministério da Saúde, um dos pilares do fortalecimento da Atenção Básica e, consequentemente, da promoção da saúde de todos os brasileiros e brasileiras. Este processo também passa pelo Mais Médicos, com a presença de profissionais em todos os lugares, pelos investimentos na estruturação física da rede, oferta de insumos e medicamentos, mas a educação é fundamental", explica o secretário de Gestão Estratégica e Participativa, Odorico Monteiro.
Hoje, o secretário participará da aula inaugural do curso no Centro de Eventos do Ceará, às 8h30. Os outros estados estão agendando seus lançamentos e, em Sergipe, por exemplo, a cerimônia aconteceu nesta segunda-feira, 18, no Clube do Banco do Estado de Sergipe (Banese).
NECESSIDADES – O curso foi pensando a partir de duas necessidades. Uma foi a necessidade da divulgação Política Nacional de Educação Popular em Saúde (PNEPS). A PNEPS foi elaborada a partir de 2009, quando a SGEP criou o Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde (CNEPS) com a missão de qualificar a interlocução com os coletivos e movimentos de educação popular em saúde.
Outro foco do curso resgate do papel que esses agentes tiveram na implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). “Esses agentes surgiam da comunidade e tinham um papel importantíssimo no processo de educação dessa comunidade para práticas de prevenção, como o soro caseiro, a potabilidade da água, o tratamento das crianças. Hoje, esses agentes estão muito mais voltados para as questões curativas, para um processo mais burocrático do trabalho”, relatou o secretário de Gestão Estratégica e Participativa.
PARCEIROS - O Curso de Educação Popular em Saúde é uma parceria da SGEP/MS com a Fundação Oswaldo Cruz, Escola Politécnica Joaquim Venâncio e movimentos sociais populares articulados no Comitê Nacional de Educação Popular em Saúde do MS.
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